ALEGRIA
Todos nós fomos criados pela Divina Sabedoria do Universo para ser felizes, tanto no plano físico como no astral, e certamente por toda a eternidade. A alegria de viver é um atributo natural de toda criatura humana – herança de sua filiação divina.
Na realidade, a alegria começa quando somos responsavelmente livres para ser nós mesmos; quando tomamos o leme de nossa vida nas próprias mãos e deixamos de ser escravos de algo ou de alguém. A bem da verdade, dizem os Benfeitores Espirituais: “Toda sujeição absoluta de um homem a outro homem é contrária à lei de Deus”.
Muitas pessoas acreditam que, sentindo e pensando como os outros, serão mais aceitas e amadas.
Outras pensam que, comportando-se de forma submissa, débil e servil, evoluirão mais depressa.
Elas ignoram que, assim procedendo, estarão perdendo contato com a própria fonte sapiencial, que promove o encontro com a vontade de Deus. A prova disso é o que Paulo de Tarso escreveu aos romanos: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus”.
A vontade de Deus, ou imago Dei, reside nas criaturas e representa um livro sagrado a ser desvendado na própria intimidade.
Sustenta Jung que trazemos em nosso íntimo a imagem de Deus – a marca do Si-mesmo.
Segundo as teorias junguianas, o si-mesmo não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que contém em si tanto o consciente quanto o inconsciente; ele é o centro dessa totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Carl Jung afirmava que o self preside a todo o governo psíquico, é uma autoridade suprema e é considerado a unificação, a reconciliação, o equilíbrio dinâmico, um fator interno de orientação do mais alto valor.
Ajustando esses conceitos à nossa fé espírita, podemos dizer que o Cristo é o símbolo do Si-mesmo, porque se identificou plenamente com a vontade de Deus. O Mestre reconheceu em si a imago Dei, visto que integrou sua compreensão do mundo exterior com tudo aquilo que é divino em si mesmo.
Não podemos conferir a um indivíduo uma criação superior ou especial em relação aos demais. Jesus de Nazaré não é filho privilegiado de Deus, mas um ser que desenvolveu suas potencialidades em altíssimo grau, incluindo-se entre os espíritos que “aceitaram suas missões sem murmurar e chegaram mais depressa”. Superou a condição humana por sua elevada evolução espiritual. É um modelo real que todos nós poderemos atingir, se seguirmos seus passos e exemplos existenciais.
O verdadeiro contentamento fundamenta-se no fato de usarmos de forma livre, consciente e sensata a capacidade de ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza que experimentamos quando reconhecemos que palpita em nós uma tarefa suprema – o self -, que é a de manter todo o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de se fragmentar ou desequilibrar.
Uma vez que está impressa em nós a imago Dei, estamos em contato com essa totalidade ou poder superior e, portanto, sua presença atrai o ponteiro da bússola interior, que nos indica o porto seguro da Vida Providencial. Quando seguramos as rédeas da própria existência, assenhoreando-nos dela, vivemos tranqüilos e felizes e não mais necessitamos impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamente a aprovação e os aplausos alheios para decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nosso mais profundo senso de identidade com a Consciência Sagrada.
Não é egoísmo abrigar na alma uma sensação de aceitação genuína e profunda de nós mesmos, nutrindo uma autêntica auto-estima e uma alegria que resultam num sentimento íntimo de vivacidade e contentamento. Essas idéias podem de início nos incomodar ou surpreender, já que podemos associá-las à vaidade ou ao orgulho. Por sinal, escrevei o apóstolo Mateus: “O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo”.
É muito bom vivenciar a alegria de encontrar o tesouro escondido no campo da própria alma, isto é, reconhecer o si-mesmo, a mais profunda realidade – a vontade de Deus, que sustenta, resguarda e inspira o ser humano a progredir de modo natural e sensato.
Há muitas formas de escravidão. Não devemos nos escravizar a nada nem a nenhuma pessoa, pois o grau de alegria é proporcional ao grau de liberdade que possuímos.
Dentro de nós existe um universo ilimitado que infelizmente reduzimos ao mundo insignificante de nossos interesses mesquinhos. Quando nos identificarmos com o Criador, a alegria passará a ser presença marcante em toda e qualquer de nossas atitudes.
Na realidade, a alegria começa quando somos responsavelmente livres para ser nós mesmos; quando tomamos o leme de nossa vida nas próprias mãos e deixamos de ser escravos de algo ou de alguém. A bem da verdade, dizem os Benfeitores Espirituais: “Toda sujeição absoluta de um homem a outro homem é contrária à lei de Deus”.
Não “há homens que sejam, por natureza, destinados a ser propriedade de outros homens”.
Muitas pessoas acreditam que, sentindo e pensando como os outros, serão mais aceitas e amadas.
Outras pensam que, comportando-se de forma submissa, débil e servil, evoluirão mais depressa.
Elas ignoram que, assim procedendo, estarão perdendo contato com a própria fonte sapiencial, que promove o encontro com a vontade de Deus. A prova disso é o que Paulo de Tarso escreveu aos romanos: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus”.
A vontade de Deus, ou imago Dei, reside nas criaturas e representa um livro sagrado a ser desvendado na própria intimidade.
Sustenta Jung que trazemos em nosso íntimo a imagem de Deus – a marca do Si-mesmo.
Segundo as teorias junguianas, o si-mesmo não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que contém em si tanto o consciente quanto o inconsciente; ele é o centro dessa totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Carl Jung afirmava que o self preside a todo o governo psíquico, é uma autoridade suprema e é considerado a unificação, a reconciliação, o equilíbrio dinâmico, um fator interno de orientação do mais alto valor.
Ajustando esses conceitos à nossa fé espírita, podemos dizer que o Cristo é o símbolo do Si-mesmo, porque se identificou plenamente com a vontade de Deus. O Mestre reconheceu em si a imago Dei, visto que integrou sua compreensão do mundo exterior com tudo aquilo que é divino em si mesmo.
Não podemos conferir a um indivíduo uma criação superior ou especial em relação aos demais. Jesus de Nazaré não é filho privilegiado de Deus, mas um ser que desenvolveu suas potencialidades em altíssimo grau, incluindo-se entre os espíritos que “aceitaram suas missões sem murmurar e chegaram mais depressa”. Superou a condição humana por sua elevada evolução espiritual. É um modelo real que todos nós poderemos atingir, se seguirmos seus passos e exemplos existenciais.
O verdadeiro contentamento fundamenta-se no fato de usarmos de forma livre, consciente e sensata a capacidade de ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza que experimentamos quando reconhecemos que palpita em nós uma tarefa suprema – o self -, que é a de manter todo o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de se fragmentar ou desequilibrar.
Uma vez que está impressa em nós a imago Dei, estamos em contato com essa totalidade ou poder superior e, portanto, sua presença atrai o ponteiro da bússola interior, que nos indica o porto seguro da Vida Providencial. Quando seguramos as rédeas da própria existência, assenhoreando-nos dela, vivemos tranqüilos e felizes e não mais necessitamos impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamente a aprovação e os aplausos alheios para decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nosso mais profundo senso de identidade com a Consciência Sagrada.
Não é egoísmo abrigar na alma uma sensação de aceitação genuína e profunda de nós mesmos, nutrindo uma autêntica auto-estima e uma alegria que resultam num sentimento íntimo de vivacidade e contentamento. Essas idéias podem de início nos incomodar ou surpreender, já que podemos associá-las à vaidade ou ao orgulho. Por sinal, escrevei o apóstolo Mateus: “O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo”.
É muito bom vivenciar a alegria de encontrar o tesouro escondido no campo da própria alma, isto é, reconhecer o si-mesmo, a mais profunda realidade – a vontade de Deus, que sustenta, resguarda e inspira o ser humano a progredir de modo natural e sensato.
Há muitas formas de escravidão. Não devemos nos escravizar a nada nem a nenhuma pessoa, pois o grau de alegria é proporcional ao grau de liberdade que possuímos.
Dentro de nós existe um universo ilimitado que infelizmente reduzimos ao mundo insignificante de nossos interesses mesquinhos. Quando nos identificarmos com o Criador, a alegria passará a ser presença marcante em toda e qualquer de nossas atitudes.
Do livro: Os Prazeres da Alma -
uma reflexão sobre os potenciais humanos
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito de Hammed
uma reflexão sobre os potenciais humanos
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito de Hammed
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