Comoveu-me um email que recebi de uma pessoa que para resguardar sua privacidade iremos chamar de Paula, 37 anos. Diz ela:
Tenho
enfrentado muitos problemas em minha casa. Sou casada há 6 anos e tenho
1 filho de 3. Eu e meu marido vivemos em constante atrito, agredimo-nos
verbal e, não raro, fisicamente. Para agravar a situação nosso filho
vive doente e tem a saúde frágil. Uma amiga me disse que as nossas
brigas podem prejudicar a saúde do garoto. Isso é verdade?
Resposta: Prezada Paula, paz ao coração. A falta de harmonia no lar é,
de fato, um problema que aflige muitos lares na Terra. A incompreensão e
a incapacidade de lidar com as diferenças estão entre os grandes
causadores das desavenças domésticas. E não podemos negar: os filhos
sofrem muito com a falta de amor entre os pais. Ambientes sem harmonia,
em que prevalecem palavras ásperas e agressões, são campos férteis para a
proliferação das enfermidades, principalmente nas crianças. É preciso
se atentar para o poder dos pensamentos e das palavras, pois são
energias e como tal influenciam todo o ambiente. As crianças
naturalmente não estão imunes aos desencontros de seus pais. Busquem o
entendimento e o equilíbrio.
Conversem, troquem ideias, enfim, procurem
melhorar o astral da casa transformando-a em lar que, certamente, você e
seu marido contribuirão para o restabelecimento da saúde da criança.
A obra No Mundo Maior, ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Chico
Xavier, em que é abordada a questão do infanticídio inconsciente, mostra
com clareza a influência do ambiente que vigora no lar para a saúde ou
enfermidade da criança. Óbvio que não podemos generalizar, e cada caso é
único, no entanto, vale a reflexão.
Muitas pessoas ainda não
perceberam a responsabilidade que é ser pai ou mãe e acabam prejudicando
o crescimento dos filhos com suas atitudes em descompasso com a moral
cristã. Uma pena! Transformam o lar em ringue e seu companheiro de
caminhada em oponente. Quando a situação está assim, a separação é
praticamente inevitável.
Todavia, estamos aprendendo, caro leitor!
No entanto, esses conhecimentos não precisam necessariamente chegar até
nós pela dor, ou será que teremos que vivenciar a partida de um ente
querido para compreendermos a necessidade de cultivarmos um lar dentro
das bases legítimas do amor de Cristo?
Email: wellington_balbo@hotmail.com
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