COLOQUE AMOR NA SUA VIDA
Para termos uma vida feliz é preciso observar a todo instante as atitudes que podem fazer com que essa felicidade aconteça. O amor que nós amamos é feito de pequenos gestos, são nas pequenas coisas que expressamos a sua grandiosidade.
Quando exercitamos o amor que sentimos nas atitudes do dia a dia, na maneira com a qual nos comunicamos com o outro, demonstrando respeito, carinho, atenção, se fazendo presente, fortalecemos os laços que nos unem e nos aproximamos uns dos outros.
O amor fortalece a relação humana. Pais e filhos terão uma relação mais sólida e real ao passo que o amor é exercitado diariamente entre eles; familiares se sentiram mais próximos quando tratados com amor; amigos serão mais amigos conforme se conhecem e se aproximam; casais serão mais cúmplices à medida que se amam mais. Quanto mais exteriorizamos o amor que sentimos em palavras, atitudes e gestos, mais forte esse sentimento se torna.
No entanto é preciso aceitar que por mais que eu me esforce e queira fazer tudo certo em alguns momentos eu vou errar com as pessoas que amo, e quando eu errar preciso ter consciência de “como eu erro?”, “quando eu erro?” e “por que eu erro?”, e a partir dessa reflexão tentar me corrigir e melhorar onde posso na tentativa de conseguir neutralizar e evitar essas situações que me levam ao erro.
É preciso buscar o autoconhecimento, saber como funcionamos internamente. O que te irrita? O que te leva ao seu limite? É preciso conhecer essas respostas para então disciplinar-se, trabalhar essas questões sem se acomodar ou se sabotar dizendo “ah é o meu jeito”. Não se entregue a fraqueza, precisamos ser fortes em todos os sentidos, e precisamos ser ainda mais fortes quando isso requer de nós encararmos a nós mesmos, identificar nossas falhas, admiti-las e estar disposto a corrigi-las para superá-las. Essa é a nossa luta pessoal contra nossas fraquezas e a favor de nossas virtudes.
Da mesma forma que nós, ainda que sem querer, iremos magoar aqueles que amamos, também nós seremos magoados. É preciso lembrar que na dinâmica do amor está o perdão. O outro também vai falhar, também vai errar e será a nossa vez de estar do lado de lá dessa situação, perdoar ou não? Quantas vezes eu devo perdoar? Tantas quantas eu tiver motivos para isso. Tantas quantas eu puder compreender que se eu erro, o outro erra também. Se eu falo demais, o outro também fala. Se muitas vezes digo coisas sem pensar, o outro também diz. Não existe limite para quantas vezes devemos perdoar.
Toda atitude de perdão deve ser motivadora de uma atitude de mudança que deve compreender todos os envolvidos. Quem foi perdoado deve se comprometer consigo mesmo e com o outro a não recair no mesmo erro (daí o autoconhecimento). Quem perdoou deve estipular limites e deixar claro seu posicionamento em relação ao ocorrido. Quem tem disposição para amar tem também disposição interior para perdoar, para entender, para se comprometer e mudar.
Vamos colocar amor em nossas vidas, agindo com cuidado com aqueles que amamos, tentando o quanto possível evitar o erro que causa mágoa e arrependimento, e se preciso for compreender com carinho que o outro também erra. Somente o amor sincero e verdadeiro quando exercitado com ternura é capaz de tocar e unir verdadeiramente as almas.
Maisa Baria
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