MORTE DE PESSOAS FAMOSAS...
A morte de pessoas famosas desperta comumente a curiosidade nas pessoas.
Seja pela vida que levam, seja por terem seu nome veiculado
constantemente nos órgãos de comunicação, quando há o desencarne de
alguém famoso sentimo-nos no direito de comentar e emitir nossas
opiniões.
Afinal, os famosos parecem que são “nossos” amigos, vizinhos,
camaradas...
Estamos com eles todos os dias no jornal, na telinha, enfim...
Entretanto, a realidade é que são espíritos, e assim como nós estão em
trânsito pela Terra.
Recordo-me quando desencarnou a cantora inglesa Amy Winehouse e o
alvoroço em torno de seu desencarne.
Todos comentando, falando, julgando...
Fico a imaginar:
Como deve ter sofrido esse espírito.
Aturdido na realidade espiritual
naturalmente sentia em cheio as vibrações emitidas pelos comentários
menos honrosos sobre sua conduta na Terra.
Direcionaremos, portanto, os nossos comentários para a falta de educação
de algumas pessoas quando ocorrem fatos deste naipe envolvendo gente
famosa.
Os exaltados e precipitados logo taxam: Drogada! Bem feito! O mundo não
perdeu nada!
O cristão não deve agir assim, pois é faltar com o mais elementar
exercício de caridade.
O pior é que grande parte das pessoas que estão conectadas aos
acontecimentos se arvoram em taxar e julgar o comportamento do famoso ou
até do anônimo que se foi. Da língua quase ninguém escapa. Como se o
cantor, artista ou jogador não fosse um espírito em estágio evolutivo.
Essas figuras que aparecem na televisão e são denominadas de ícones ou
ídolos são, em realidade, nossos irmãos que merecem nessas horas ou a
prudência de nosso calar ou, orações, a fim de que suas dores possam ser
ao menos diluídas.
No entanto, como já citamos, observamos comentários mal educados
provindos de gente que se diz cristã.
Lamentável!
Esses comentários maldosos, conforme já dissemos, advém da falta de
caridade.
E sendo a caridade uma bandeira defendida por Kardec o espírita deve
esforçar-se por praticá-la em sua mais ampla acepção.
No caso da cantora inglesa e tantos outros famosos que já se foram, o
que seria, então, caridade?
Orar por eles, ou, ao menos, calar-se para não emitir pensamentos
destrutivos em direção à alguém que já se destruiu o suficiente.
Percebe-se ai que o espírita tem o dever de lutar contra suas tendências
de fofocar e mal dizer a vida alheia.
Se ela morreu por overdose. Oremos ou calemos.
Os mais conscientes irão orar.
Os indiferentes se calar.
Os maldosos fofocar.
Em qual desses quesitos nos encaixamos?
Quando Jesus disse vigiar certamente Ele também se referia ao vigiar o
que dizemos em frente à televisão, comentamos com os amigos ou postamos
na rede mundial de computadores em face do desencarne de alguém.
Wellington Balbo
Nenhum comentário:
Postar um comentário