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29 setembro 2019

Tampar ou destampar a garrafa para fluidificação das águas? - Wellington Balbo




TAMPAR OU DESTAMPAR A GARRAFA PARA FLUIDIFICAÇÃO DAS ÁGUAS?


O Espiritismo mostra pelos seus princípios ser o grande educador da alma humana na Terra.


Muito mais do que revelar que a vida rasga o véu da morte, a doutrina codificada por Kardec é um precioso roteiro para quem está encarnado.

Enfim, os Espíritos falam para nós, para quem está aqui neste planeta de provas e expiações. Por isso gosto tanto de mostrar como a Doutrina Espírita pode ser aplicada em nosso dia a dia a descomplicar as coisas.

Recordo-me que há aproximadamente 20 anos, quando iniciei meu contato com o Espiritismo, constatei um fato curioso que o estudo, sempre ele, iria desmistificar.


Frequentava determinado centro espírita e via as águas sendo colocadas na mesa para fluidificação. Interessante: alguns frequentadores destampavam as garrafas enquanto outros deixavam as garrafas abertas.


Naquela época a incidência de mosquistos na casa espírita tornava quase impossível a missão de nenhum deles – os mosquitos – invadirem as garrafas e serem também fluidificados. Brincadeiras à parte, comum o orador chamar atenção das pessoas:

Gente, não há problema algum, tampem as garrafas, podem tampar.


Todavia, em contrapartida alguns médiuns, trabalhadores mais antigos da Casa, faziam questão de não levar em consideração as orientações do orador.


Resultado: impasse criado e muita discussão em torno do assunto. Os favoráveis a tampar a garrafa levavam para casa a água fluidificada sem mosquito. Os favoráveis a destampar a garrafa levavam para casa água e mosquitos fluidificados.

E eu naquela dúvida. O que fazer? Tampo ou destampo a garrafa?

Quem responde?

O estudo do Espiritismo pode responder e eliminar esses fantasmas de nossa cabeça.


Na questão de número 91 de O livro dos Espíritos as inteligências invisíveis ensinam que a matéria não impõe obstáculo intransponível aos Espíritos, podendo eles penetrar tudo: água, fogo, terra, ar... Resposta sem deixar margem para dúvidas com relação a cobrir ou não cobrir as garrafas traziadas para que os filósofos do além executem a tarefa. Ou seja, a matéria não imporá dificuldade alguma para os Espíritos que trabalham nesse mister.

Entretanto, ainda hoje percebo que muita gente chega no centro espírita e faz questão de cultivar o hábito de deixar destampada a sua garrafa de água.


A não ser que goste de beber água fluidificada com mosquito é necessário tampar as garrafas.


Pura questão de higiene que o estudo da Doutrina Espírita poderá resolver e desmistificar, eliminando discussões estéreis. Pensemos nisto.


Wellington Balbo

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