EXORTAÇÃO HODIERNA
Todos pensam que tu és a doçura do cordeiro, no entanto, és a maior tempestade que desceu dos Céus à Terra para mudar a estrutura do amor no mundo.
Todos pensam e falam na tua humildade e olvidam que és o guerreiro poderoso que, em vez de servir aos homens, lutas pelo Senhor dos homens.
Todos te exaltam a renúncia, esquecendo-se da tua ambição maior que é a conquista do Reino de Deus.
Vestiste a túnica rasgada dos pobres para demonstrar-lhes a indumentária da luz dos bem-aventurados.
Todos pensam e falam na tua humildade e olvidam que és o guerreiro poderoso que, em vez de servir aos homens, lutas pelo Senhor dos homens.
Todos te exaltam a renúncia, esquecendo-se da tua ambição maior que é a conquista do Reino de Deus.
Vestiste a túnica rasgada dos pobres para demonstrar-lhes a indumentária da luz dos bem-aventurados.
Deram-te rações suínas, porque te alimentavas do manjar de Deus.
Atiraram-te pedras, porque estavas como rei, coroado de espinhos, em nome do Rei Solar.
Gargalhavam da tua fragilidade e todos passaram, menos tu, poderoso Senhor.
O mundo não te compreendeu, durante, nem depois do teu ministério de renovação, mas isto não é importante, porque hoje a civilização tecnológica vem ajoelhar-se diante dos teus despojos que transformaste em raios de estrela, na grande noite dos homens e mulheres solitários.
Depois que passaste e te perderam o endereço, compõem hinos e louvam a tua mensagem. E tu, pai Francisco, choras na tumba em que teu corpo está mergulhado, compadecido das ilusões que tomam conta do mundo.
Aqui estamos, também, de joelhos destroçados pelas caminhadas infinitas, sem rumo, que somente tu nos podes dar.
Compadece-te de nossa alucinação e vem de novo cantar em nossos ouvidos entorpecidos pelas melodias barulhentas a tua doce canção da ternura aureolada de misericórdia.
Tu nos assinalaste desde aquele dia e, por mais fugíssemos de ti, nunca nos desvinculamos do teu olhar doce e da tua voz canora, pastoreando nossas almas.
O mundo converteu-se em um grande hospital de almas, e sentimos necessidade da paz dos campos, de um novo encontro em São Damiano, para arrancar dos escombros a tua cruz e dela ouvirmos o teu chamado: constrói a minha igreja que está caída. Estamos procurando construí-la, agora, na rocha dos corações, com alicerces profundos, no abismo das almas, para que não venha a ruir outra vez.
O teu embaixador Allan Kardec foi escolhido dentre os teus para nos ajudar na restauração, colocando Jesus Cristo no píncaro de nossas mais profundas aspirações.
Pai Francisco, ouve o clamor das multidões desesperadas e o riso louco das paixões desenfreadas!
Domício Nero cantava enquanto Roma ardia. E Jesus pediu aos Seus discípulos que apagassem as chamas com sangue no circo e acendessem as chamas nos corpos que ardiam para que a noite desaparecesse.
Novamente a loucura incendeia as Romas terrestres, e os teus discípulos derramam lágrimas para apagar as labaredas consumptoras das paixões que ardem, ou se transformam em archotes vivos para aquecerem aqueles que se enregelaram na loucura do prazer colocando-te na retaguarda.
Nesta cripta em que teus despojos permanecem, o mundo civilizado ajoelha-se dominado pela tecnologia e atormentado pelo amor.
Oh! Doce pai Francisco, ergue-nos para cantar contigo, nas estradas do mundo a melodia da esperança e da paz, como tu fizeste!
Depois que passaste e te perderam o endereço, compõem hinos e louvam a tua mensagem. E tu, pai Francisco, choras na tumba em que teu corpo está mergulhado, compadecido das ilusões que tomam conta do mundo.
Aqui estamos, também, de joelhos destroçados pelas caminhadas infinitas, sem rumo, que somente tu nos podes dar.
Compadece-te de nossa alucinação e vem de novo cantar em nossos ouvidos entorpecidos pelas melodias barulhentas a tua doce canção da ternura aureolada de misericórdia.
Tu nos assinalaste desde aquele dia e, por mais fugíssemos de ti, nunca nos desvinculamos do teu olhar doce e da tua voz canora, pastoreando nossas almas.
O mundo converteu-se em um grande hospital de almas, e sentimos necessidade da paz dos campos, de um novo encontro em São Damiano, para arrancar dos escombros a tua cruz e dela ouvirmos o teu chamado: constrói a minha igreja que está caída. Estamos procurando construí-la, agora, na rocha dos corações, com alicerces profundos, no abismo das almas, para que não venha a ruir outra vez.
O teu embaixador Allan Kardec foi escolhido dentre os teus para nos ajudar na restauração, colocando Jesus Cristo no píncaro de nossas mais profundas aspirações.
Pai Francisco, ouve o clamor das multidões desesperadas e o riso louco das paixões desenfreadas!
Domício Nero cantava enquanto Roma ardia. E Jesus pediu aos Seus discípulos que apagassem as chamas com sangue no circo e acendessem as chamas nos corpos que ardiam para que a noite desaparecesse.
Novamente a loucura incendeia as Romas terrestres, e os teus discípulos derramam lágrimas para apagar as labaredas consumptoras das paixões que ardem, ou se transformam em archotes vivos para aquecerem aqueles que se enregelaram na loucura do prazer colocando-te na retaguarda.
Nesta cripta em que teus despojos permanecem, o mundo civilizado ajoelha-se dominado pela tecnologia e atormentado pelo amor.
Oh! Doce pai Francisco, ergue-nos para cantar contigo, nas estradas do mundo a melodia da esperança e da paz, como tu fizeste!
A tua servidora humílima de sempre.
Joanna de Ângelis
(Dolce amore di vita mia!)
Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em
maio de 2018, na cripta de São Francisco,
em Assis, Itália.
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