NA SEARA DO BEM
A indulgência atrai, acalma, ergue, suaviza as agruras da vida
“Dentre as muitas formas de amparar sem apoio
argentário, falar para o bem é uma delas.” – Emmanuel
Infinito em tudo Deus também o é em Seu amor por todos nós…
João, o Evangelista, regista a Lei das leis: (1) “se Deus de tal forma nos amou, devemos nós também amar-nos uns aos outros.” Nesta última frase: “amar-nos uns aos outros”, vemos uma estrada de mão dupla, duas direções: amar e ser amado.
A humanidade está carente de amor, daí tantas misérias, despautérios, tristezas e tragédias geradas no atual frenético burburinho social. O egoísmo entronizado, ganhando títulos de cidadania, fomenta a cizânia e o desgoverno moral, estabelecendo o doloroso “status-quo” vigente… Em tal seara o amor não viceja por falta de elementos vitalizadores. Torna-se necessário alterar este quadro de dores dantescas do proscênio terrestre e levantar os olhos para o Infinito, abarcando a grandeza da Criação e o nosso alcandorado, mas ainda longínquo destino de paz e perfeição…
Uma das primeiras atitudes para retomarmos o caminho certo é erradicar o mal, dosar de forma mais abundante nosso conteúdo de indulgência e vigiar nossas palavras, alcançando a compreensão do célebre e inolvidável “Vidente de Damasco” que nos alertou: “seja a vossa palavra sempre voltada para a edificação.”
Jesus afirmou que “a boca fala do que está cheio o coração”. Assim, ao vestirmos o nosso pensamento com as palavras articuladas estamos exibindo a todos uma espécie de “raio X” do que vai em nossa intimidade. Portanto, como aconselhou Sócrates, antes de tornar conhecido qualquer pensamento nosso pela fala, passemo-lo em três filtros: 1 – É bom? 2 – É verdade? 3 – É útil? Assim, deixemos no silêncio quaisquer pensamentos presos nesses filtros.
Nosso querido Amigo Espiritual, José Grosso, diz que é de toda conveniência instalarmos “um interruptor na língua”.
Emmanuel, no livro “Mais perto”, psicografado por Chico Xavier, elucida: “(…) devemos atentar para o tesouro das boas palavras que transportamos conosco. Basta ligar os dispositivos da memória e o verbo edificante se nos derramará da boca, à feição de torrente de luz”.
A humanidade está carente de amor, daí tantas misérias, despautérios, tristezas e tragédias geradas no atual frenético burburinho social. O egoísmo entronizado, ganhando títulos de cidadania, fomenta a cizânia e o desgoverno moral, estabelecendo o doloroso “status-quo” vigente… Em tal seara o amor não viceja por falta de elementos vitalizadores. Torna-se necessário alterar este quadro de dores dantescas do proscênio terrestre e levantar os olhos para o Infinito, abarcando a grandeza da Criação e o nosso alcandorado, mas ainda longínquo destino de paz e perfeição…
Uma das primeiras atitudes para retomarmos o caminho certo é erradicar o mal, dosar de forma mais abundante nosso conteúdo de indulgência e vigiar nossas palavras, alcançando a compreensão do célebre e inolvidável “Vidente de Damasco” que nos alertou: “seja a vossa palavra sempre voltada para a edificação.”
Jesus afirmou que “a boca fala do que está cheio o coração”. Assim, ao vestirmos o nosso pensamento com as palavras articuladas estamos exibindo a todos uma espécie de “raio X” do que vai em nossa intimidade. Portanto, como aconselhou Sócrates, antes de tornar conhecido qualquer pensamento nosso pela fala, passemo-lo em três filtros: 1 – É bom? 2 – É verdade? 3 – É útil? Assim, deixemos no silêncio quaisquer pensamentos presos nesses filtros.
Nosso querido Amigo Espiritual, José Grosso, diz que é de toda conveniência instalarmos “um interruptor na língua”.
Emmanuel, no livro “Mais perto”, psicografado por Chico Xavier, elucida: “(…) devemos atentar para o tesouro das boas palavras que transportamos conosco. Basta ligar os dispositivos da memória e o verbo edificante se nos derramará da boca, à feição de torrente de luz”.
Um Espírito Protetor chamado José, oferece-nos ricos subsídios para a pauta de nossas ações e palavras na vida de relação, afirmando (2): “(…) a indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de atenuá-los tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes velados. Sede pois, severos convosco mesmos, indulgentes para com os outros. A indulgência atrai, acalma, ergue, suaviza as agruras da vida. Ela substitui a cólera que conspurca pelo amor que purifica.”
É ainda nesse livro que aprendemos a Lei Maior: “amar-nos uns aos outros e fazer aos outros o que queríamos que nos fizessem eles.” Aí toda a religião, toda a moral se acham encerradas. Em decorrência disso não haveria mais ódios.
A sublimidade da Doutrina Cristã repousa no fato de que elege o direito do próximo como base no nosso próprio direito, não havendo, pois, duas medidas nos critérios Divinos.
A caridade moral que todos podemos praticar nada custa materialmente, porém é a mais difícil de exercer-se. Ela consiste em nos suportarmos uns aos outros e é o que menos fazemos.
Emmanuel nos conclama a ajudar aos que ajudam em benefício do próximo, criando o clima de otimismo e da esperança indispensável à sustentação da alegria e da paz.
O dever retamente cumprido é também uma forma de “falar”. E útil será também jamais pronunciar a frase de pessimismo ou desencanto, desaprovação ou amargura…
A dificuldade estará presente, mas se forjarmos confiança na força espiritual que nos é característica, de modo a transpô-la ou desfazê-la, conseguiremos liquidá-la muito mais facilmente, vez que estaremos mobilizando o poder da cooperação.
Não desencorajes, seja a quem seja… Feridas reviradas agravam o sofrimento. Erros comentados estendem a sombra. Cada consciência é um mundo por si, com obstáculos e problemas próprios. Todos nós temos qualidades nobres que acumulamos e imperfeições das quais nos devemos desvencilhar.
Lembremo-nos do auxílio que podemos aditar ao auxílio para o bem dos semelhantes. Portanto, se nos propomos a colaborar, na edificação do Reino de Deus, comecemos pela caridade silenciosa de não complicar e nem desanimar ninguém… Ouçamos a todos, trabalhando e trabalhando; respondamos a tudo, servindo e servindo; colaboremos com nossos irmãos, amando e amando; confiemos no Mais Alto, esperando e esperando…
Segundo informação dos Espíritos Amigos, “a caridade é a âncora de salvação em todos os Orbes existentes no Universo.”
Comecemos pela caridade das boas palavras, imbuídos do axioma paulino de que toda palavra deve servir tão somente para a edificação.
É ainda nesse livro que aprendemos a Lei Maior: “amar-nos uns aos outros e fazer aos outros o que queríamos que nos fizessem eles.” Aí toda a religião, toda a moral se acham encerradas. Em decorrência disso não haveria mais ódios.
A sublimidade da Doutrina Cristã repousa no fato de que elege o direito do próximo como base no nosso próprio direito, não havendo, pois, duas medidas nos critérios Divinos.
A caridade moral que todos podemos praticar nada custa materialmente, porém é a mais difícil de exercer-se. Ela consiste em nos suportarmos uns aos outros e é o que menos fazemos.
Emmanuel nos conclama a ajudar aos que ajudam em benefício do próximo, criando o clima de otimismo e da esperança indispensável à sustentação da alegria e da paz.
O dever retamente cumprido é também uma forma de “falar”. E útil será também jamais pronunciar a frase de pessimismo ou desencanto, desaprovação ou amargura…
A dificuldade estará presente, mas se forjarmos confiança na força espiritual que nos é característica, de modo a transpô-la ou desfazê-la, conseguiremos liquidá-la muito mais facilmente, vez que estaremos mobilizando o poder da cooperação.
Não desencorajes, seja a quem seja… Feridas reviradas agravam o sofrimento. Erros comentados estendem a sombra. Cada consciência é um mundo por si, com obstáculos e problemas próprios. Todos nós temos qualidades nobres que acumulamos e imperfeições das quais nos devemos desvencilhar.
Lembremo-nos do auxílio que podemos aditar ao auxílio para o bem dos semelhantes. Portanto, se nos propomos a colaborar, na edificação do Reino de Deus, comecemos pela caridade silenciosa de não complicar e nem desanimar ninguém… Ouçamos a todos, trabalhando e trabalhando; respondamos a tudo, servindo e servindo; colaboremos com nossos irmãos, amando e amando; confiemos no Mais Alto, esperando e esperando…
Segundo informação dos Espíritos Amigos, “a caridade é a âncora de salvação em todos os Orbes existentes no Universo.”
Comecemos pela caridade das boas palavras, imbuídos do axioma paulino de que toda palavra deve servir tão somente para a edificação.
Rogério Coelho
Fonte: Agenda Espírita Brasil
Referências:
(1) I Jo., 4:11;
(2) KARDEC, Allan. O Evangelho Seg. o Espiritismo. 129.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. X, item 16.
Nenhum comentário:
Postar um comentário