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27 novembro 2006

Negadores Necessitados - Joanna de ngelis

Negadores Necessitados

Verdadeira conspiração.

Programa que se transmite de incauto a incauto, propalando ceticismo, negação.

Religiosos em desalinho, combatendo afirmações imortalistas que foram hauridas nas fontes da sobrevivência.

Pesquisadores honestos em teimosa dúvida, engendrando teorias fascinantes e complexas, para fugirem à realidade da vida extra física.

Indiferentes, zombando das respeitáveis conquistas alcançadas no campo da informação espiritual, como se estivessem indenes à desencarnação e conseqüentemente ao prosseguimento da vida...

Técnicos das modernas experiências, embora vinculados a esta ou àquela confissão de fé, estabelecendo linhas rígidas de distinção entre os fenômenos da mente e os do espírito, fixando-se em pomposa terminologia, que na maioria das vezes mais perturbam os leigos, que, então, desvairam...

E não faltam nas lides espiritistas aqueles que, fascinados pelas vãs concessões da ribalta brilhante, se deixam anestesiar ou aderem à nova onda, aguardando confirmação dos postulados doutrinários abraçados.

Pedem provas novas.

Exigem fatos atuais.

Agregam às velhas dúvidas, negativa modernas, e dão ao Inconsciente poderes divinatórios, transferindo para a mente, arbitrariamente dotada de possibilidades causais, o resultado das aquisições do espírito, esse jornaleiro da evolução em incessantes renascimentos e contínuas desencarnações...

Preocupam-se e esperam que os outros lhes ofertem fatos probantes sobre a imortalidade, a comunicabilidade e a reencarnação dos Espíritos, enquanto eles apenas negam, somente negam, sem provarem a validade de sua sistemática negação.

Cômodos, cooperam com a desordem que irrompe alarmante.

Apaixonados, açulam os instintos e as paixões da personalidade infeliz.

Neutros, pendem para a indiferença, numa neutralidade de niilistas, dizendo aguardarem resultados...

Continua o honesto labor da fé, penetrando cada vez mais as lições valiosas e consoladoras do Espiritismo libertador.

Aqueles espíritos que engendram dificuldades e criam cizânia, sempre os houve.

Alguns estão invariavelmente contra.

As próprias mazelas somente lhes permitem ver o que lhes apraz e convém

Não evitarão, entretanto, a viagem através da porta do túmulo.

Conhecerão de perto a realidade, e despertarão, como ocorrerá contigo mesmo.

Confia, portanto, e ama, servindo sem cansaço, vinculado ao ideal de fé que te irmana a todos os homens, e ajuda-os. Se outro socorro não lhes puderes oferecer, ora por eles, compreende-os, pois que, embora não te reconheçam, também necessitam de ti.

Se te parecer difícil essa atitude, repete mentalmente como fez Jesus, perdoando-os, ao clamar:

"Eles não sabem o que fazem!" e prossegue tranqüilo.

Livro: Celeiro de Bênçãos - Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco

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