Vivemos em um mundo cujo período evolutivo ainda é o de expiação e provas. Portanto, nossos estudos relacionados à convivência social e familiar devem se fundamentar nessa realidade.
Em face a essa característica, a finalidade da reencarnação neste mundo é, sobretudo, a de reparar e aprender sob o regime de interdependência.
É desse ponto de vista que devemos compreender a importância da convivência imposta por circunstâncias aparentemente fortuitas, colocando-nos lado a lado com pessoas nem sempre afins.
O lar é a primeira etapa dessa maratona de expiação e provas. Renascemos entre aqueles com quem necessitamos conviver durante um certo período, para avaliarmos nossa capacidade em transformar a adversidade em compreensão e amor.
Nossa ligação através dos laços consangüíneos, reunindo-nos em família, estabelece um clima favorável para alcançarmos a superação das diferenças e desencontros de outrora, consagrando o lar como valioso laboratório de aprimoramento espiritual.
Com raras exceções, a família terrestre reúne em seu reduto espíritos que fracassaram em convivências anteriores e que, agora, voltam para reverem juntos os acertos e desacertos, buscando a devida corrigenda.
O união de dois espíritos pelos laços do matrimônio – quando despida de outros interesses que não o de constituir uma família fundamentada no amor que acreditam sentir um pelo outro – atende ao compromisso firmado por ocasião do planejamento no mundo espiritual. Compromisso este de uma nova vida alicerçada na convivência dos espíritos que compõem o grupo evolutivo a que estão vinculados, muito mais por necessidades do que por afinidades.
No primeiro instante, o que sentem um pelo outro é um envolvimento emocional que se caracteriza pelas sensações que emanam do subconsciente, onde estão gravadas as sublimes promessas de compreensão, amor e perdão assumidas no mundo espiritual. Somadas essas sensações ao desejo carnal, interpretadas como amor, acabam induzidos a se unirem pelos laços do matrimônio.
Algum tempo depois de efetivada a união, começa o período de identificação real das necessidades evolutivas do casal. As diferenças ocultas pelo clima pré-nupcial surgem, agora, revelando qual deles está mais capacitado a cumprir as promessas de compreensão, amor e perdão.
Em meio às dificuldades de adaptação, surgem os filhos que amenizam temporariamente as diferenças. Mas o tempo corre irreversível, o desencontro se acentua, e nenhum dos dois quer ceder; ambos reclamam o direito à felicidade. Só há uma saída: o divórcio.
Solução fácil, mas de consequências dolorosas e traumáticas, que se refletem aqui e no mundo espiritual. Analisemos:
Ao optar ou optarem pelo divórcio, rompe-se o compromisso espiritual, e a reencarnação perde o objetivo para o qual foi solicitada. Qualquer outro relacionamento que irão buscar, não atenderá às necessidades evolutivas de que reclamam. Sofrerão sem proveito, endividando-se ainda mais perante a própria consciência. Ao passo que, se optassem por cumprirem os compromissos espirituais assumidos, mesmo sofrendo, sofreriam com proveito, e até mesmo poderiam desenvolver o verdadeiro amor que nasce da compreensão, da renúncia e do perdão, acabando por cumprir a mais importante das finalidades da reencarnação. Mesmo não atingindo a plenitude dessa realização, no mínimo conseguiriam desenvolver o amor fraternal, exercitando a tolerância que lhes permitiria desvincular-se dos laços que poderiam amarrá-los em mais uma convivência infeliz no futuro.
Além desses comprometimentos, reportamo-nos aos filhos, espíritos a quem devemos o melhor de nós e cuja felicidade está vinculada à nossa. Toda a ação do casal reflete-se nos filhos, gerando consequências que irão se configurar em agentes modeladores de caráter, cujos efeitos somarão às nossas responsabilidades morais perante eles, refletindo-se em perdas ou conquistas em nosso currículo espiritual. Para o espírito em evolução, o divórcio só representa solução quando a relação do casal atinge um nível de desentendimento onde a agressão física se faz presente. Ou quando a união surgiu à conta de interesses mundanos. Caso contrário, aconselhamos: persevere um tanto mais.
Em face a essa característica, a finalidade da reencarnação neste mundo é, sobretudo, a de reparar e aprender sob o regime de interdependência.
É desse ponto de vista que devemos compreender a importância da convivência imposta por circunstâncias aparentemente fortuitas, colocando-nos lado a lado com pessoas nem sempre afins.
O lar é a primeira etapa dessa maratona de expiação e provas. Renascemos entre aqueles com quem necessitamos conviver durante um certo período, para avaliarmos nossa capacidade em transformar a adversidade em compreensão e amor.
Nossa ligação através dos laços consangüíneos, reunindo-nos em família, estabelece um clima favorável para alcançarmos a superação das diferenças e desencontros de outrora, consagrando o lar como valioso laboratório de aprimoramento espiritual.
Com raras exceções, a família terrestre reúne em seu reduto espíritos que fracassaram em convivências anteriores e que, agora, voltam para reverem juntos os acertos e desacertos, buscando a devida corrigenda.
O união de dois espíritos pelos laços do matrimônio – quando despida de outros interesses que não o de constituir uma família fundamentada no amor que acreditam sentir um pelo outro – atende ao compromisso firmado por ocasião do planejamento no mundo espiritual. Compromisso este de uma nova vida alicerçada na convivência dos espíritos que compõem o grupo evolutivo a que estão vinculados, muito mais por necessidades do que por afinidades.
No primeiro instante, o que sentem um pelo outro é um envolvimento emocional que se caracteriza pelas sensações que emanam do subconsciente, onde estão gravadas as sublimes promessas de compreensão, amor e perdão assumidas no mundo espiritual. Somadas essas sensações ao desejo carnal, interpretadas como amor, acabam induzidos a se unirem pelos laços do matrimônio.
Algum tempo depois de efetivada a união, começa o período de identificação real das necessidades evolutivas do casal. As diferenças ocultas pelo clima pré-nupcial surgem, agora, revelando qual deles está mais capacitado a cumprir as promessas de compreensão, amor e perdão.
Em meio às dificuldades de adaptação, surgem os filhos que amenizam temporariamente as diferenças. Mas o tempo corre irreversível, o desencontro se acentua, e nenhum dos dois quer ceder; ambos reclamam o direito à felicidade. Só há uma saída: o divórcio.
Solução fácil, mas de consequências dolorosas e traumáticas, que se refletem aqui e no mundo espiritual. Analisemos:
Ao optar ou optarem pelo divórcio, rompe-se o compromisso espiritual, e a reencarnação perde o objetivo para o qual foi solicitada. Qualquer outro relacionamento que irão buscar, não atenderá às necessidades evolutivas de que reclamam. Sofrerão sem proveito, endividando-se ainda mais perante a própria consciência. Ao passo que, se optassem por cumprirem os compromissos espirituais assumidos, mesmo sofrendo, sofreriam com proveito, e até mesmo poderiam desenvolver o verdadeiro amor que nasce da compreensão, da renúncia e do perdão, acabando por cumprir a mais importante das finalidades da reencarnação. Mesmo não atingindo a plenitude dessa realização, no mínimo conseguiriam desenvolver o amor fraternal, exercitando a tolerância que lhes permitiria desvincular-se dos laços que poderiam amarrá-los em mais uma convivência infeliz no futuro.
Além desses comprometimentos, reportamo-nos aos filhos, espíritos a quem devemos o melhor de nós e cuja felicidade está vinculada à nossa. Toda a ação do casal reflete-se nos filhos, gerando consequências que irão se configurar em agentes modeladores de caráter, cujos efeitos somarão às nossas responsabilidades morais perante eles, refletindo-se em perdas ou conquistas em nosso currículo espiritual. Para o espírito em evolução, o divórcio só representa solução quando a relação do casal atinge um nível de desentendimento onde a agressão física se faz presente. Ou quando a união surgiu à conta de interesses mundanos. Caso contrário, aconselhamos: persevere um tanto mais.
Nelson Moraes
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