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11 abril 2007

Porque os Espíritas Não Temem a Morte - Allan Kardec

Porque os Espíritas Não Temem a Morte

A doutrina espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade.

O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém um resultado de observação.

Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude da sua realidade prática; não foram os homens que a descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vem descrever a sua situação; aí os vemos de todos os graus da escala da vida espiritual, em todas as fases da felicidade ou da desgraça, assistindo enfim, a todas as peripécias da vida de além túmulo. Eis aí porque os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a terra.

Já não é só a esperança, mas a certeza que o conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança que aguardariam o despontar do sol após uma noite de tempestade.

Os motivos desta confiança decorrem, outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica, com a justiça e palavra de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da humanidade.

Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as idéias sobre a sua individualidade, aptidões e percepções.

As lembranças dos que nos são caros repousa sobre alguma coisa real. Não se nos apresentam mais como chamas fugitivas que nada falam ao pensamento, porém sob uma forma concreta que antes no-los mostra como seres viventes.

Além, disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-se mutuamente.

Não mais permissível é a duvida sobre o futuro, desaparece o temor da morte; encara-se a sua aproximação a sangue frio, como quem aguarda a libertação pela porta da vida e não do nada.

Trecho do livro:
“O céu e o inferno “ de Allan Kardec

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