Sem sombra de dúvida, os computadores têm se mostrado importantes aliados do mundo contemporâneo nos mais variados departamentos da vida. Essas máquinas têm presença certa em nosso dia-a-dia e a elas tentamos nos adaptar. Ocupam os bancos, os supermercados, as mesas de escritório, os quartos dos adolescentes, os automóveis, e saber manuseá-las tornou-se indispensável para um bom emprego. Mas infelizmente o ser humano vem tentando atribuir a esse conjunto de componentes eletrônicos, responsabilidades que somente cabem a nós, seres dotados do livre-arbítrio e do raciocínio.
O mercado de aplicativos, por exemplo, está saturado de programas voltados para os consumidores infantis, sendo comum ouvirmos hoje em dia: "Meu filho de apenas 5 anos já é um cobra no computador. Sabe de coisas que eu nem imaginava". É evidente que ele saberá manipular o mouse e o teclado de forma eficiente, pois as crianças são verdadeiras esponjas absorvendo conhecimento. Mas que isso não seja motivo de satisfação antecipada para ninguém, pois as maiores atrocidades cometidas contra a humanidade, foram causadas por indivíduos dotados de grande inteligência. Novamente salientamos que homem instruído não é sinônimo de homem educado. A instrução torna o ser humano culto, erudito, enquanto a educação o torna Bom.
O micro não passa de ferramenta útil para ativar ou estimular zonas cerebrais, mas não educa o ser. A situação se agrava quando vemos pequeninos e adolescentes num delírio frenético, passarem horas a fio na frente do vídeo, lutando, matando, surrando; alucinados por derrotar o inimigo (diga-se semelhante) a qualquer custo, dentro de jogos destrutivos, que apesar de estarem num mundo virtual, facilmente se transferem para a realidade. Esses produtos exercem uma influência deveras perniciosa sobre as mentes mirins, na fase em que deveriam estar elaborando valores da alma.
Se, através de pílulas de placebo, através de indução, fazem crescer cabelo em 40 % dos calvos, o que pensar do estímulo à violência que provocam esses terríveis obsessores eletrônicos, disfarçados de inocentes jogos? É preciso barrar em nossos lares a entrada desses produtos nocivos, rentáveis somente para quem os vende, mas que podem trazer a ruína para quem os compra. É preciso substituí-los por programas que proporcionem divertimento sadio.
Deixar se levar pela indiferença dominante é agir com irresponsabilidade perante os compromissos da vida, que fornece inúmeras oportunidades de crescimento no auxílio ao Espírito encarnado, que nos chama de pai ou mãe, esperançoso em receber de nós a melhor educação, orientando-o a caminhar na sociedade contemporânea, que se transformou em verdadeiro campo minado, onde o menor deslize pode ser fatal.
Chegamos a ponto de indivíduos cadastrarem-se em agências (somente em um desses locais, existem 10 mil novos candidatos, muitos com nível superior), onde por meio de sofisticados programas de computador, é feita uma análise combinatória, na busca de parceiros ideais que queiram atender as mais desvairadas exigências. Sofistica-se a estupidez e o desequilíbrio.
A chamada "incompatibilidade de gênio" vem sido largamente utilizada para acobertar a crescente dificuldade em se praticar a indulgência, o companheirismo, o perdão, a amizade, a tolerância e o respeito ao ser que escolhemos com parceiro. As crises pessoais podem ser resolvidas às custas de compreensão e dedicação que, por vezes, consomem anos e não em segundos de processamento e comparação de dados. Pobre humanidade, que mais uma vez atesta sua fragilidade em lidar com as questões graves da vida, entregando-se aos comerciantes da dor, que sabem converter a ignorância em moeda corrente.
A mais sofisticada máquina não pode fazer de nossa existência um livro de conto de fadas onde a utopia do "viveram felizes para sempre ..." somente encontra eco em mentes distantes da realidade, que buscam a possibilidade de alçar o vôo da felicidade sem lutas, suor, resignação ou esforço conjunto no domínio do egocentrismo. Passamos por delicado momento, em que devemos utilizar a moderna tecnologia na prática do bem, no despertar das consciências adormecidas pelas cantigas de ninar da materialidade. O computador pode realizar milhões de cálculos em segundos mas será sempre um escravo da vontade do Espírito, único ser capaz de mudar os rumos do próprio destino e conhecer a verdade que liberta.
O mercado de aplicativos, por exemplo, está saturado de programas voltados para os consumidores infantis, sendo comum ouvirmos hoje em dia: "Meu filho de apenas 5 anos já é um cobra no computador. Sabe de coisas que eu nem imaginava". É evidente que ele saberá manipular o mouse e o teclado de forma eficiente, pois as crianças são verdadeiras esponjas absorvendo conhecimento. Mas que isso não seja motivo de satisfação antecipada para ninguém, pois as maiores atrocidades cometidas contra a humanidade, foram causadas por indivíduos dotados de grande inteligência. Novamente salientamos que homem instruído não é sinônimo de homem educado. A instrução torna o ser humano culto, erudito, enquanto a educação o torna Bom.
O micro não passa de ferramenta útil para ativar ou estimular zonas cerebrais, mas não educa o ser. A situação se agrava quando vemos pequeninos e adolescentes num delírio frenético, passarem horas a fio na frente do vídeo, lutando, matando, surrando; alucinados por derrotar o inimigo (diga-se semelhante) a qualquer custo, dentro de jogos destrutivos, que apesar de estarem num mundo virtual, facilmente se transferem para a realidade. Esses produtos exercem uma influência deveras perniciosa sobre as mentes mirins, na fase em que deveriam estar elaborando valores da alma.
Se, através de pílulas de placebo, através de indução, fazem crescer cabelo em 40 % dos calvos, o que pensar do estímulo à violência que provocam esses terríveis obsessores eletrônicos, disfarçados de inocentes jogos? É preciso barrar em nossos lares a entrada desses produtos nocivos, rentáveis somente para quem os vende, mas que podem trazer a ruína para quem os compra. É preciso substituí-los por programas que proporcionem divertimento sadio.
Deixar se levar pela indiferença dominante é agir com irresponsabilidade perante os compromissos da vida, que fornece inúmeras oportunidades de crescimento no auxílio ao Espírito encarnado, que nos chama de pai ou mãe, esperançoso em receber de nós a melhor educação, orientando-o a caminhar na sociedade contemporânea, que se transformou em verdadeiro campo minado, onde o menor deslize pode ser fatal.
Chegamos a ponto de indivíduos cadastrarem-se em agências (somente em um desses locais, existem 10 mil novos candidatos, muitos com nível superior), onde por meio de sofisticados programas de computador, é feita uma análise combinatória, na busca de parceiros ideais que queiram atender as mais desvairadas exigências. Sofistica-se a estupidez e o desequilíbrio.
A chamada "incompatibilidade de gênio" vem sido largamente utilizada para acobertar a crescente dificuldade em se praticar a indulgência, o companheirismo, o perdão, a amizade, a tolerância e o respeito ao ser que escolhemos com parceiro. As crises pessoais podem ser resolvidas às custas de compreensão e dedicação que, por vezes, consomem anos e não em segundos de processamento e comparação de dados. Pobre humanidade, que mais uma vez atesta sua fragilidade em lidar com as questões graves da vida, entregando-se aos comerciantes da dor, que sabem converter a ignorância em moeda corrente.
A mais sofisticada máquina não pode fazer de nossa existência um livro de conto de fadas onde a utopia do "viveram felizes para sempre ..." somente encontra eco em mentes distantes da realidade, que buscam a possibilidade de alçar o vôo da felicidade sem lutas, suor, resignação ou esforço conjunto no domínio do egocentrismo. Passamos por delicado momento, em que devemos utilizar a moderna tecnologia na prática do bem, no despertar das consciências adormecidas pelas cantigas de ninar da materialidade. O computador pode realizar milhões de cálculos em segundos mas será sempre um escravo da vontade do Espírito, único ser capaz de mudar os rumos do próprio destino e conhecer a verdade que liberta.
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