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26 agosto 2014

Medo e Doença - Alírio de Cerqueira Filho



MEDO E DOENÇA

Atualmente temos percebido uma postura de muitos colegas médicos gerarem uma verdadeira cultura do medo da doença em seus pacientes. Apesar de percebermos que a intenção dos mesmos é alertar para os problemas que podem acontecer com a pessoa, achamos que esta é uma postura que se deve evitar pelos motivos que analisamos a seguir.

Em uma visão holística da saúde existem vários fatores que contribuem para a geração da doença, além dos exclusivamente materiais. Em uma postura materialista analisa-se apenas os fatores físicos relacionados à doença, esquecendo-se dos principais que são os espirituais/emocionais.

Citemos um exemplo em que isso acontece de forma bem intensa.

Menopausa-climatério: de alguns anos para cá as mulheres tem sido submetidas a uma verdadeira cultura de terror em relação ao processo natural da menopausa. 

Os médicos em geral e, particularmente, os ginecologistas colocam que após a menopausa acontecerão inúmeros problemas devido ao decréscimo da produção hormonal, se a mulher não começar a fazer reposição hormonal. Doenças várias surgirão tais como: envelhecimento precoce, osteoporose (fragilidade nos ossos), cardiopatias, diminuição da libido ou frigidez, ondas de calor, depressão, angústia, ansiedade, etc. 

Isso é colocado carregando-se nas letras como se tudo fosse acontecer de forma inevitável e que só existe uma salvação a reposição hormonal. Resultado: as mulheres começam a ficar apavoradas com o "monstro" da menopausa a partir dos 38 a 40 anos. Nessa idade já querem começar a tomar hormônio para prevenir a chegada do "monstro".

Analisemos a questão sobre uma perspectiva holístico-transpessoal. Em uma visão integral da saúde em que se analisam os aspectos físicos, mentais e espirituais percebemos que existe um decréscimo natural na produção de hormônios a partir dos 45 aos 55 anos, data que em média acontece a menopausa e se inicia o climatério, que é o período iniciado após a última menstruação, que em linguagem popular é colocado como sendo a menopausa. 

Essa diminuição hormonal gera no organismo algumas alterações funcionais devido ao corpo vir num ritmo em os estrogênios estão em concentração alta e, após a cessação do funcionamento dos ovários, essa concentração baixa. Nesses casos pode-se fazer de preferência um tratamento homeopático para se normalizar os sintomas que surgem nesta fase. Se a mulher preferir uma reposição hormonal, também pode ser feita até que o organismo se acostume com a nova taxa de hormônio. Tudo de forma muito natural, pois esta é uma fase normal que toda mulher passa.

O grande problema que acontece aqui é essa excessiva cultura de doença a que as mulheres estão sendo submetidas, de modo a que fiquem apavoradas com a perspectiva de se ter todas as doenças associadas ao climatério. Mas o que os médicos não dizem é que apenas existe uma predisposição a se contrair osteoporose e outros males, baseados em dados estatísticos e que é uma minoria que contrai esses problemas.

Nós não temos apenas um corpo físico, temos um corpo sutil, energético- quântico, e somos um espírito. O maior problema que podemos analisar aqui é o medo, esse sim uma doença grave, que gera uma inibição energética do espírito que irá repercutir em seu corpo sutil, e que, por sua vez, irá bombardear energeticamente o corpo físico, ampliando os efeitos da deficiência hormonal. Este é um outro lado da questão que não é considerado pelos médicos que não conhecem a medicina holística.

É necessário portanto, analisar a questão sobre todos os aspectos e não puramente de forma material. Quando a pessoa cultiva hábitos salutares de saúde que começa no espírito, com bons pensamentos, equilíbrio emocional, harmonia, uma alimentação. 


Alírio de Cerqueira Filho


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