UM VÍCIO DIFÍCIL DE VENCER
Qual
o melhor meio de se combater este escolho: o Egoísmo? Longe de
diminuir, ele cresce com as civilizações que o estimulam. O egoísmo será
banido da Terra? Os Espíritos disseram que ele é necessário para que o
mal que causa faça compreender a necessidade de sua erradicação da sede
dos sentimentos, das emoções, da consciência.
O egoísmo constitui o mais inexorável de todos os vícios. (1) De todas as imperfeições humanas, essa é a mais difícil de extinguir por causa da influência ainda muito forte da matéria, entranhada no homem, da qual ele se encontra bem próximo, não podendo se libertar facilmente desse predomínio. O egoísmo, ou amor excessivo ao bem próprio sem considerar os interesses alheios, pode ser vencido sim; tudo depende de uma força: a espiritualização de nós mesmos.
O egoísmo também tem a ver com o conceito elevado que se dá à personalidade. Conforme a criatura humana se espiritualiza, vê nele o seuverdadeiro inimigo e procura combatê-lo. Tudo, porém, concorre para o domínio do egoísmo sobre a humanidade através de suas leis, de suas organizações sociais e educativas; o melhor meio de se combater essa chaga da humanidade é deixarmos de dar aquela excessiva importância ao bem próprio, reconhecendo de fato o que moralmente representamos. Assim é que se começa a dar combate ao egoísmo que faz com que a criatura só pense em si, exclusivamente em si.
Enquanto do egoísmo se deriva todo o mal que de Deus afasta o homem, as virtudes Dele aproximam. A virtude, o oposto desse grave defeito da alma que inclina o ser humano a atitudes negativas, é um sentimento que o impulsiona a considerar o próximo, a pesquisar as nossas próprias imperfeições. Lembremos daquele sábio conselho de um conhecido filósofo da Antiguidade: “Conhece-te a ti mesmo”.
Combate-se esse defeito pela raiz, desde os primeiros instantes do processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando à sua melhor integração individual e social. O autoconhecimento é a base que leva a criatura alcançar o sentido da solidariedade e fraternidade, sendo, em seguida, um passo para a reforma necessária das instituições humanas, sobretudo, da educação, não necessariamente essa educação das instituições de ensino, e sim a que pode de verdade formar homens de bem. Segundo o Espírito Emmanuel, só a escola educativa do lar possui uma fonte que renova: o Evangelho; e há, portanto, um só modelo de mestre: a personalidade excelsa de Jesus. (2)
Egoísmo: uma praga social, doença da alma que deveria ser combatida como deveras são combatidas as epidemias. Um vício difícil, mas não impossivel de se vencer. É certo que, nos dias de hoje, mais que em outras épocas, há os que possuem sentimentos de generosidade, de fraternidade; mas ainda falta muito para se atingir aquele nível de benevolência ensinada e exemplificada por nosso Mestre Jesus. Um dos meios para ver se já somos menos egoístas é este: a humildade de admitir onde terminam os nossos direitos e começam os dos outros. É tudo.
O egoísmo constitui o mais inexorável de todos os vícios. (1) De todas as imperfeições humanas, essa é a mais difícil de extinguir por causa da influência ainda muito forte da matéria, entranhada no homem, da qual ele se encontra bem próximo, não podendo se libertar facilmente desse predomínio. O egoísmo, ou amor excessivo ao bem próprio sem considerar os interesses alheios, pode ser vencido sim; tudo depende de uma força: a espiritualização de nós mesmos.
O egoísmo também tem a ver com o conceito elevado que se dá à personalidade. Conforme a criatura humana se espiritualiza, vê nele o seuverdadeiro inimigo e procura combatê-lo. Tudo, porém, concorre para o domínio do egoísmo sobre a humanidade através de suas leis, de suas organizações sociais e educativas; o melhor meio de se combater essa chaga da humanidade é deixarmos de dar aquela excessiva importância ao bem próprio, reconhecendo de fato o que moralmente representamos. Assim é que se começa a dar combate ao egoísmo que faz com que a criatura só pense em si, exclusivamente em si.
Enquanto do egoísmo se deriva todo o mal que de Deus afasta o homem, as virtudes Dele aproximam. A virtude, o oposto desse grave defeito da alma que inclina o ser humano a atitudes negativas, é um sentimento que o impulsiona a considerar o próximo, a pesquisar as nossas próprias imperfeições. Lembremos daquele sábio conselho de um conhecido filósofo da Antiguidade: “Conhece-te a ti mesmo”.
Combate-se esse defeito pela raiz, desde os primeiros instantes do processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando à sua melhor integração individual e social. O autoconhecimento é a base que leva a criatura alcançar o sentido da solidariedade e fraternidade, sendo, em seguida, um passo para a reforma necessária das instituições humanas, sobretudo, da educação, não necessariamente essa educação das instituições de ensino, e sim a que pode de verdade formar homens de bem. Segundo o Espírito Emmanuel, só a escola educativa do lar possui uma fonte que renova: o Evangelho; e há, portanto, um só modelo de mestre: a personalidade excelsa de Jesus. (2)
Egoísmo: uma praga social, doença da alma que deveria ser combatida como deveras são combatidas as epidemias. Um vício difícil, mas não impossivel de se vencer. É certo que, nos dias de hoje, mais que em outras épocas, há os que possuem sentimentos de generosidade, de fraternidade; mas ainda falta muito para se atingir aquele nível de benevolência ensinada e exemplificada por nosso Mestre Jesus. Um dos meios para ver se já somos menos egoístas é este: a humildade de admitir onde terminam os nossos direitos e começam os dos outros. É tudo.
Davilson Silva
Referências:
(1)
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Herculano Pires. 62. Ed.
São Paulo: Lake — Livraria Allan Kardec Editora, 2001. Cap. 12, questão
913, p. 299.Davilson Silva
(2) XAVIER, Francisco C. O Consolador (ditado pelo Espírito Emmanuel). 17. Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1995. Cap. 5, questão 112, p. 74.
(2) XAVIER, Francisco C. O Consolador (ditado pelo Espírito Emmanuel). 17. Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1995. Cap. 5, questão 112, p. 74.
Nenhum comentário:
Postar um comentário