O QUE NOS LIGA AO BEM?
Hoje, eu estava psicografando o próximo livro com Ezequiel e me deparei com uma passagem que me marcou. Fiquei imaginando o quanto era óbvio o que foi escrito, mas que precisamos nos relembrar vez por outra.
A passagem foi a seguinte:
“Como eu não sabia o que fazer, perguntei ao Caio [mentor da personagem] e ele me disse que o que nos liga aos espíritos, sejam eles quais forem, é o padrão de nossa vibração, é a sintonia que mantemos através de nossos pensamentos, sentimentos e ações com as pessoas ou com o meio em que vivemos. Entendi, portanto, que o melhor instrumento que temos seria analisarmos as nossas posturas diárias e, mudá-las, se entendermos que não estão condizentes com as que deveriam ser vivenciadas por um filho de Deus. Mas, sabendo que essa seria uma segunda etapa de aprendizado para os meus irmãos, ele me indicou outro instrumento valoroso de proteção para o nosso lar que seria a oração feita com fé.”
É engraçado como isso é simples, igual a tudo o que Deus cria neste grande universo! Para que fiquemos bem, simplesmente, precisamos agir no bem. Precisamos estar em sintonia com o bem, para que não abramos espaço para outro tipo de energia ou influencia sobre nós.
Percebem como Deus é perfeito? Tudo depende exclusivamente de nós e tão somente de nós para a criação do estado em que nos encontrarmos.
Esta passagem fala sobre as influências dos espíritos em nossa vida, em nosso lar. O interessante é que, na maioria das vezes, somente pensamos naqueles que, pelo seu estado de ignorância, não nos querem tão bem. Como o mentor da personagem disse, isso também vale para os espíritos do bem. Eles somente conseguirão nos ajudar, nos orientar, nos “proteger” seja de quem for (até de nós mesmos) se estivermos em sintonia com eles. Como em um rádio AM/FM, só escutaremos uma delas se estivermos sintonizados na frequência certa da escolhida.
Para que não haja uma interpretação equivocada, no entanto, preciso explicar melhor o que seriam essas posturas diárias e orações, porque, como tudo o que construímos, elas nos levarão exatamente ao que almejamos.
Pensem comigo: se estou crescendo, significa que ainda não sei tudo. Se não sei tudo, quer dizer que ainda me equivoco naquilo que acho que é bom ou ruim para mim. Se assim é, mais uma vez, minhas posturas e orações podem estar tendo como base um pensamento ou uma premissa errada que me levaria a agir no mesmo equívoco. Posso orar pedindo ao Pai algo para mim, mas estar, ao mesmo tempo, prejudicando alguém nesta mesma boa intenção para comigo. Então, como fazer?
Estou aprendendo que, na ignorância, agimos errado, mas o que conta é a nossa intenção real. Por exemplo, posso matar alguém e não sofrer as consequências deste meu ato como se assassina fosse porque eu não tinha nenhuma noção de que minhas ações poderiam ocasionar tal resultado. Exemplifico: estou em um outro país e vou retornar ao meu. Quando entro no avião, começo a sentir dor de cabeça e uma renite que atribuo a uma virose. Quando saio dele, vou para casa, mas a minha virose piora e vou para o hospital. Lá, descobrem que o que tenho é extremamente contagioso e algumas pessoas que estavam no avião morrem em razão disso. Posso ser responsabilizada pelas mortes que provoquei? Assim é a incidência das leis divinas sobre os resultados de nossas ações. A lei SABE a nossa intenção e, por saber o que nos moveu a agir, somente incidirá sobre nós na exata proporção de nossa responsabilidade. Somente colheremos aquilo que realmente plantamos e tal colheita será baseada na nossa capacidade de compreender a lição daquele aprendizado. Essa é a lei.
Por isso, concluo que a melhor receita que podemos usar para estarmos ligados ao “bem” é orarmos por nós e pelo outro, entregando-nos às mãos divinas e agindo da melhor forma, na certeza que vivenciaremos as experiências que nos elevarão nos degraus de nossa escala evolutiva. Vibremos no bem, sintonizados no amor sem apego, sem posse e solidário que estaremos com Ele em nossa essência... sempre!
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