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11 janeiro 2020

Por que nos sentimos mal em determinados ambientes? - Wellington Balbo



POR QUE NOS SENTIMOS MAL EM DETERMINADOS AMBIENTES?



Você já esteve em ambientes em que se sentiu mal, constrangido, pouco à vontade?

Ao comentar essas coisas com alguém pode ser que tenham dito que é coisa de sua cabeça, ou, então, má vontade de sua parte para com aquela "turma".

Até pode ser, mas... nem sempre é má vontade de nossa parte.

Ocorre que nossa alma sente, por intermédio da expansão do perispírito, se aquele ambiente ou aquelas pessoas têm fluidos simpáticos aos nossos.

O corpo engana, os gestos podem ser perfeitamente traçados e planejados para agradarmos os outros, mas o mesmo não ocorre com os fluidos que não podem ser manipulados por algo que não seja o pensamento.

Os fluidos não se corrompem com as aparências e os sorrisos falsos, eis porque podemos sentir uma estranha sensação de mal querer mesmo com todos nos tratando de forma simpática.

Nossos fluidos, pois, conforme ensina Kardec, interpenetram-se com os de outros Espíritos e sentimos bem ou mal estar, a depender dos Espíritos encarnados ou desencarnados que estejam ao nosso redor.

Eis a razão pela qual buscamos, até de forma inconsciente, estar ao lado de pessoas que possuem valores semelhantes aos nossos. É que nossa alma anseia a calmaria e busca ficar longe dos embates, principalmente os embates psíquicos, internos, que ocorrem longe da vista de todos.

Em nossa relação com as pessoas, ou com os Espíritos, há muito mais do que atração dos corpos, há, sobretudo, uma busca da alma, da essência que existe em nós por fluidos que se combinem com os nossos.

Nosso ser almeja a felicidade mesmo que relativa, e impossível é ser feliz num ambiente de constante intriga, mal querer, inveja, portanto, de fluidos que não se combinam.

Não é sem razão que os Espíritos informam ser uma das maiores felicidades da Terra estar ao lado de almas amigas, que têm valores muito próximos aos que temos.

Entretanto, vale salientar que, conforme crescemos, levaremos em nós somente o amor e a simpatia, de tal modo que teremos poucas antipatias e muitas afeições.

Mas isto é fruto de um intenso labor do Espírito por conquistar a capacidade de amor incondicional.

Um dia chegaremos lá e teremos apenas afetos, amores, pessoas pelas quais simpatizamos, pois pouco importará o fluido que emana do outro, porquanto o fundamental será o fluido que nós emanamos, e este será, tão somente, salpicado de amor e bem querer.


Wellington Balbo

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