CARIDADE E EVOLUÇÃO
Caridade também progride.
A princípio é pão que sacia a fome, agasalho que protege. A criatura fixa o semelhante padecente e desperta, súbito, o instinto de solidariedade.
Percebe, por intuição, que amanhã é possível esteja sob o mesmo fogo de prova e aparece a generosidade louvável conquanto meio egoística, de vez que ajuda a outrem pensando em si.
Essa beneficência que habitualmente opera com a sobra das sobras assemelha-se a instituto individual de resseguros contra a necessidade, porquanto aquele que auxiliar, após garantir-se como pode, atenua os riscos da existência diligenciando capitalizar gratidão e serviço em outra pessoa.
A caridade, à medida que se dilata e alteia na compreensão de alguém, alcança processos evolutivos inimagináveis, por transferir-se do campo externo onde campeia, franco, o jogo dos interesses humanos, para os domínios da compreensão pessoal.
Atingindo o território íntimo, não é mais conveniência, convertendo-se em luz. Luz de amor e visão integrando a alma com os objetivos supremos da vida.
Aí, a caridade não é tão-somente o gesto de dar o bem, materializado em prendas que favorecem o corpo transitório, mas, acima de tudo, é a decisão de dar-se para o bem de todos, expresso em sacrifícios espontâneos, menores e maiores, a fim de que estabeleçam os bens imperecíveis.
Chegada a esse ponto, a caridade é a força com que apagamos a labareda do ressentimento ou da revolta à frente da traição ou do insulto.
É a serenidade com que sorvemos o cálice envenenado que a crueldade ou a calúnia nos levam até a boca.
É a bênção muda do coração que espera o entendimento novo dos seus próprios carrascos, bendizendo-lhes os golpes.
É a resolução de servir sem a mínima exigência àqueles mesmos que se acham incapacitados para compreenderem, de pronto, os benefícios que recebem, espancando, muitas vezes, as mãos que os ajudam.
Caridade! Caridade! Se a possuis, dando de ti próprio com tudo aquilo que podes dar, sem a menor ideia de reconhecimento ou de êxito, estarás penetrando, desde a Terra, no futuro da vida, porque, mesmo que não saibas viverás praticando a caridade de Deus.
A princípio é pão que sacia a fome, agasalho que protege. A criatura fixa o semelhante padecente e desperta, súbito, o instinto de solidariedade.
Percebe, por intuição, que amanhã é possível esteja sob o mesmo fogo de prova e aparece a generosidade louvável conquanto meio egoística, de vez que ajuda a outrem pensando em si.
Essa beneficência que habitualmente opera com a sobra das sobras assemelha-se a instituto individual de resseguros contra a necessidade, porquanto aquele que auxiliar, após garantir-se como pode, atenua os riscos da existência diligenciando capitalizar gratidão e serviço em outra pessoa.
A caridade, à medida que se dilata e alteia na compreensão de alguém, alcança processos evolutivos inimagináveis, por transferir-se do campo externo onde campeia, franco, o jogo dos interesses humanos, para os domínios da compreensão pessoal.
Atingindo o território íntimo, não é mais conveniência, convertendo-se em luz. Luz de amor e visão integrando a alma com os objetivos supremos da vida.
Aí, a caridade não é tão-somente o gesto de dar o bem, materializado em prendas que favorecem o corpo transitório, mas, acima de tudo, é a decisão de dar-se para o bem de todos, expresso em sacrifícios espontâneos, menores e maiores, a fim de que estabeleçam os bens imperecíveis.
Chegada a esse ponto, a caridade é a força com que apagamos a labareda do ressentimento ou da revolta à frente da traição ou do insulto.
É a serenidade com que sorvemos o cálice envenenado que a crueldade ou a calúnia nos levam até a boca.
É a bênção muda do coração que espera o entendimento novo dos seus próprios carrascos, bendizendo-lhes os golpes.
É a resolução de servir sem a mínima exigência àqueles mesmos que se acham incapacitados para compreenderem, de pronto, os benefícios que recebem, espancando, muitas vezes, as mãos que os ajudam.
Caridade! Caridade! Se a possuis, dando de ti próprio com tudo aquilo que podes dar, sem a menor ideia de reconhecimento ou de êxito, estarás penetrando, desde a Terra, no futuro da vida, porque, mesmo que não saibas viverás praticando a caridade de Deus.
De "Sol nas Almas",
de Waldo Vieira,
pelo Espírito de André Luiz
de Waldo Vieira,
pelo Espírito de André Luiz
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