MENSAGEM ÀS MÃES
Dirijo-me, hoje, às mães cujos filhos, ainda pequenos ou adolescentes, requerem cuidados especiais na sua formação moral.
Nenhuma distinção faço quanto à posição social ou intelectual; dirijo-me a todas que têm a difícil e espinhosa missão de ser mãe.
Missão árdua e nobre, se bem vivida.
Duro é reconhecer que muitas mulheres não compreenderam ainda a importância com que a natureza as distinguiu e o mundo as consagra.
Há mães que se convenceram de que têm bonecos em seus braços, com os quais devem brincar, dar carinhos e atenções descabidas. Tardiamente percebem que criaram adversários ou seres débeis, incapazes para enfrentar a vida.
A mulher mãe deve esforçar-se para ver nos filhos seres humanos com missão no mundo, cada um com incumbências diferentes, e encaminhá-los dignamente para que vejam facilitado o trabalho que vieram realizar. Facilitar, no caso, não é superprotegê-los e resguardá-los de tudo como se devessem viver em redoma. Ao contrário, é procurar descobrir-lhes as tendências e ajudá-los a se definirem sem influências ou imposições que anulem o que eles são.
Cada um traz um impulso realizador, um tipo de experiência a desenvolver e se as mães os conservarem adormecidos no colo, como bebês, por certo se transformarão em monstros, crescidos por fora e pigmeus por dentro.
A mãe, no desempenho de sua tarefa, deverá conhecer desprendimento e renúncia, não a renúncia sentimental, sofrer para não ver os filhos sofrerem, tirar de si para beneficiá-los. Isto, como todos os extremos, é improdutivo.
A mãe, transformada em vítima, é um ser incompleto e não será amada como deveria ser.
A renúncia a que me refiro é justamente ao contrário.
Toda mãe comum é capaz de viver a renúncia infrutífera. Mas é na silente renúncia, até às lágrimas e o despedaçar da alma para dar exemplo de coragem e desprendimento aos filhos, que reside a grandeza da missão materna.
As mães construtivas precisam legar-lhes o amor feito de nobreza, destemor e compreensão, guiando-os e orientando seus valores sem manifestações de sentimentalismo e fraqueza de caráter.
A criança absorve tudo que vê e ouve. É uma antena bem posta, capaz de captar e conservar consigo a onda mais longínqua, para, no futuro, refletir o que lhe ficou impresso.
Preparem-se as jovens mães que ainda têm a seus cuidados filhos pequenos ou adolescentes para que no futuro não chorem sua própria falência e a de seus filhos.
Que se valham do momento para começar sua reforma interior, combatendo os defeitos de educação que receberam. Que refaçam os padrões da sua vida emocional, elevando seu nível de condutoras de almas e representantes da mãe puríssima - Maria - a divina mãe.
Por elas passa toda a humanidade e são elas que têm a incumbência, não só de trazer no seio o ser que vai desabrochar, mas de abrir-lhe os olhos da alma e mostrar-lhe o mundo, no que ele tem de belo e grandioso.
Que não se abatam diante das dificuldades que a vida oferecer, não esquecendo de que seu exemplo é a base onde se firmarão os edifícios que são seus filhos. Se o alicerce é fraco, o edifício ruirá.
Mães! Eis um brado de alerta. Já não é possível vossa complacência. A evolução prossegue sua rota e vós sois suas coadjutoras. Os homens públicos, os reis e os papas são gerados, embalados e orientados por vós.
Vossa galardão será grande se colaborardes ativa e conscientemente na evolução daqueles que no passado, no presente e no futuro atravessarem a porta que dá acesso à vida, através de vós.
Que o Senhor dos mundos vos ilumine, para que possais proceder como verdadeiras mães que vêem nos seus filhos os filhos do mundo, feitos para sua grandeza e felicidade.
Paz e amor.
Nenhuma distinção faço quanto à posição social ou intelectual; dirijo-me a todas que têm a difícil e espinhosa missão de ser mãe.
Missão árdua e nobre, se bem vivida.
Duro é reconhecer que muitas mulheres não compreenderam ainda a importância com que a natureza as distinguiu e o mundo as consagra.
Há mães que se convenceram de que têm bonecos em seus braços, com os quais devem brincar, dar carinhos e atenções descabidas. Tardiamente percebem que criaram adversários ou seres débeis, incapazes para enfrentar a vida.
A mulher mãe deve esforçar-se para ver nos filhos seres humanos com missão no mundo, cada um com incumbências diferentes, e encaminhá-los dignamente para que vejam facilitado o trabalho que vieram realizar. Facilitar, no caso, não é superprotegê-los e resguardá-los de tudo como se devessem viver em redoma. Ao contrário, é procurar descobrir-lhes as tendências e ajudá-los a se definirem sem influências ou imposições que anulem o que eles são.
Cada um traz um impulso realizador, um tipo de experiência a desenvolver e se as mães os conservarem adormecidos no colo, como bebês, por certo se transformarão em monstros, crescidos por fora e pigmeus por dentro.
A mãe, no desempenho de sua tarefa, deverá conhecer desprendimento e renúncia, não a renúncia sentimental, sofrer para não ver os filhos sofrerem, tirar de si para beneficiá-los. Isto, como todos os extremos, é improdutivo.
A mãe, transformada em vítima, é um ser incompleto e não será amada como deveria ser.
A renúncia a que me refiro é justamente ao contrário.
Toda mãe comum é capaz de viver a renúncia infrutífera. Mas é na silente renúncia, até às lágrimas e o despedaçar da alma para dar exemplo de coragem e desprendimento aos filhos, que reside a grandeza da missão materna.
As mães construtivas precisam legar-lhes o amor feito de nobreza, destemor e compreensão, guiando-os e orientando seus valores sem manifestações de sentimentalismo e fraqueza de caráter.
A criança absorve tudo que vê e ouve. É uma antena bem posta, capaz de captar e conservar consigo a onda mais longínqua, para, no futuro, refletir o que lhe ficou impresso.
Preparem-se as jovens mães que ainda têm a seus cuidados filhos pequenos ou adolescentes para que no futuro não chorem sua própria falência e a de seus filhos.
Que se valham do momento para começar sua reforma interior, combatendo os defeitos de educação que receberam. Que refaçam os padrões da sua vida emocional, elevando seu nível de condutoras de almas e representantes da mãe puríssima - Maria - a divina mãe.
Por elas passa toda a humanidade e são elas que têm a incumbência, não só de trazer no seio o ser que vai desabrochar, mas de abrir-lhe os olhos da alma e mostrar-lhe o mundo, no que ele tem de belo e grandioso.
Que não se abatam diante das dificuldades que a vida oferecer, não esquecendo de que seu exemplo é a base onde se firmarão os edifícios que são seus filhos. Se o alicerce é fraco, o edifício ruirá.
Mães! Eis um brado de alerta. Já não é possível vossa complacência. A evolução prossegue sua rota e vós sois suas coadjutoras. Os homens públicos, os reis e os papas são gerados, embalados e orientados por vós.
Vossa galardão será grande se colaborardes ativa e conscientemente na evolução daqueles que no passado, no presente e no futuro atravessarem a porta que dá acesso à vida, através de vós.
Que o Senhor dos mundos vos ilumine, para que possais proceder como verdadeiras mães que vêem nos seus filhos os filhos do mundo, feitos para sua grandeza e felicidade.
Paz e amor.
Da obra: "Vem!...",
de Cenyra Pinto
de Cenyra Pinto
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