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03 março 2012

Aborto - Manuel Philomeno de Miranda



ABORTO

O abortamento provocado sem justa causa é crime grave de que o Espírito, somente a contributo de muita aflição, se predispõe a reparar, facultando que a vítima renteie-lhe ao lado, em renascimento que ocorrerá futuramente, sob densas cargas de ressentimento e amargura.

Enfermidades de largo porte se encarregam de corrigir a atitude mental do delinquente que aborta, a fim de que os tecidos sutis do perispírito se recomponham para porvindouros cometimentos na área da maternidade.

Infecundidade e frigidez, qual ocorre com outros problemas femininos decorrem, naturalmente, da usança irregular da sexualidade em encarnação passada bem como de abortos perpetrados pela irresponsabilidade e requintes de egoísmo, que se fazem gênese de neoplasias malignas, logo depois, ou em processos próximos de renascimentos, que exigem ablação dos órgãos genésicos, quando não arrebatam a vida física de maneira fulminante, maceradora.

Não sendo o autor da vida, o homem dela não pode dispor ao talante de suas paixões primitivas, sem rude comprometimento para si próprio.

Emprestando elementos que corporificam o ser, torna-se instrumento das Leis da Criação que o honram com a oportunidade de cooperar no processo da evolução, não lhe facultando interrompê-la sem que incida em delito de alta importância.

Por isso, a sexualidade somente deve ser exercida quando responsável, sob as bênçãos do amor e o amparo da legislação em vigor, representativa, no momento, do grau evolutivo de cada povo.

Em todo renascimento há razões propelente sque conduzem um a outro Espírito, seja pelos automatismos vigentos no Cosmo, seja pelas programações de elaboração cuidadosa, objetivando-se sempre o aperfeiçoamento de cada um, dentro dos impositivos das necessidades que se entrelaçam e seguram.

Desse modo, cada qual renasce, nem sempre onde merece, mas onde os fatores, as condições são-lhe mais propícias para o avanço.

As ingerências precipitadas, nas programáticas das vidas, por este ou aquele motivo redundam, quase sempre, em decepções, desastres ou perturbações que poderiam ser evitados.

Livro Nas Fronteiras da Loucura, Cap. 5
Manoel Philomeno de Miranda – Divaldo Franco

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