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07 setembro 2013

O justo não pode pagar pelo pecador - Pedro de Almeida Lobo



O JUSTO NÃO PODE PAGAR PELO PECADOR
     
Analisando sem achismo pessoal, fanatismo religioso, extremismo comportamental ou discriminação preconcebida, com certeza absoluta chega-se a conclusão de que no mundo existem muitas injustiças, porém, ninguém vive injustiçado. Cada indivíduo é o único responsável, perante a Justiça Divina, por tudo que lhe acontecer. Não há como pulverizar responsabilidade, tampouco, culpas. Por essa afirmativa é crível afirmar-se que ninguém poderá ser responsabilizado pelos erros dos outros.

Com essa observação lógica, claudica aquele argumento secular: - “o justo paga pelo pecador”.

Acreditar que isso poderia acontecer seria no mínimo:

- desdenhar-se do amor, da bondade e principalmente da verdadeira Justiça Divina;
- duvidar peremptoriamente da seriedade, e de um dos sacrossantos e encorajadores ensinamentos trazidos por Jesus, o Cristo: - “A cada um será dado conforme a sua obra”;
- evidenciar o descrédito no adágio popular consagrado desde antanho: - “nada acontece por acaso”;
- ignorar a veracidade filosófica quando diz: - “não há efeito sem causa, tudo tem uma razão de ser”; e
- sepultar nas profundezas da ignorância a “Lei de causa e efeito, ação e reação”, que é Universal.

Agora fica o impasse.

É desumano não sensibilizar-se diante das dores físicas, psicológicas, morais, espirituais pelas quais um ser humano é acometido?

Será justo não apiedar-se quando catástrofes tenebrosas devastam habitações e ceifam vidas de pessoas incautas?

Evidentemente que seria desumano. Entretanto, é injusto atribuí-las aos desígnios ou a vontade soberana de Deus. Ele jamais usará da Sua Suprema Soberania para fazer Seus filhos sofrerem sem uma causa justa.

O sofrimento está diretamente proporcional à culpabilidade de casa um. Caso contrário, o senso de justiça torna-se inexistente. O ser humano já nasceria predestinado às vicissitudes nefastas que o levaria à miséria humana de todos os jaezes sem perspectivas de dias melhores. Nesse caso de que adiantaria para ele seguir os mandamentos de Lei do Amor preconizados e ensinados pelo Cristo?

O bom-senso induz a pensar que o Cristo está certo. “A cada um conforme a sua obra”. Portanto, ao justo não é concebível pagar pelos pecados dos outros. (Lobo)



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