O JUSTO NÃO PODE PAGAR PELO PECADOR
Analisando sem achismo pessoal,
fanatismo religioso, extremismo comportamental ou discriminação
preconcebida, com certeza absoluta chega-se a conclusão de que no mundo
existem muitas injustiças, porém, ninguém vive injustiçado. Cada
indivíduo é o único responsável, perante a Justiça Divina, por tudo que
lhe acontecer. Não há como pulverizar responsabilidade, tampouco,
culpas. Por essa afirmativa é crível afirmar-se que ninguém poderá ser
responsabilizado pelos erros dos outros.
Com essa observação lógica, claudica aquele argumento secular: - “o justo paga pelo pecador”.
Acreditar que isso poderia acontecer seria no mínimo:
- desdenhar-se do amor, da bondade e principalmente da verdadeira Justiça Divina;
- duvidar peremptoriamente da
seriedade, e de um dos sacrossantos e encorajadores ensinamentos
trazidos por Jesus, o Cristo: - “A cada um será dado conforme a sua
obra”;
- evidenciar o descrédito no adágio popular consagrado desde antanho: - “nada acontece por acaso”;
- ignorar a veracidade filosófica quando diz: - “não há efeito sem causa, tudo tem uma razão de ser”; e
- sepultar nas profundezas da ignorância a “Lei de causa e efeito, ação e reação”, que é Universal.
Agora fica o impasse.
É desumano não sensibilizar-se diante
das dores físicas, psicológicas, morais, espirituais pelas quais um ser
humano é acometido?
Será justo não apiedar-se quando catástrofes tenebrosas devastam habitações e ceifam vidas de pessoas incautas?
Evidentemente que seria desumano.
Entretanto, é injusto atribuí-las aos desígnios ou a vontade soberana de
Deus. Ele jamais usará da Sua Suprema Soberania para fazer Seus filhos
sofrerem sem uma causa justa.
O sofrimento está diretamente
proporcional à culpabilidade de casa um. Caso contrário, o senso de
justiça torna-se inexistente. O ser humano já nasceria predestinado às
vicissitudes nefastas que o levaria à miséria humana de todos os jaezes
sem perspectivas de dias melhores. Nesse caso de que adiantaria para ele
seguir os mandamentos de Lei do Amor preconizados e ensinados pelo
Cristo?
O bom-senso induz a pensar que o
Cristo está certo. “A cada um conforme a sua obra”. Portanto, ao justo
não é concebível pagar pelos pecados dos outros. (Lobo)
e-mail: lobocmemtms@terra.com.br
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