Onde está escrita a Lei de Deus? “Na consciência.” (“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, questão 621.)
Deus, nosso Pai
de eterna
bondade, dentro
da sua
insondável
sabedoria,
instituiu o
Código Divino,
um conjunto de
leis capaz de
gerir todas as
ações
desencadeadas
dentro do
universo, na
mais perfeita
ordem. Nada
escapa aos
ditames dessa
estrutura
divina.
Obviamente, a
partir desse
ordenamento
universal, seria
ilógico
imaginarmos que
Deus tenha a
necessidade de
fazer
julgamentos
individuais,
ditando
condenações a
uns e perdão a
outros. Nada
disso, pois que
todos estamos
atrelados à lei
de ação e
reação, conforme
estabelece a
justiça divina.
Se na Terra,
ante todas as
imperfeições de
que temos
notícias, as
criaturas vivem
sob as
determinações
das leis
estabelecidas
pelos homens,
onde os
magistrados não
julgam de acordo
com os seus
pensamentos
individuais, mas
segundo os
ditames da
legislação
vigente, fazendo
justiça,
imaginemos,
então, como
serão as
deliberações do
Código Divino.
Assim sendo,
podemos
concluir, sem
medo de errar,
que Deus não tem
culpa pelas
dores e
fracassos que
por ventura
estejamos
sofrendo, pois
que tal ocorre
pela
inobservância
das leis
universais
estabelecidas.
Sem dúvida, é o
principio da lei
de ação e
reação. Cada
ação que
desencadeamos
gera uma reação
da mesma
natureza.
Tomemos como
exemplo as leis
de trânsito.
Elas estabelecem
o limite de
velocidade nas
estradas.
Atentos a tais
limites,
viajaremos com
segurança;
desobedecendo-os,
poderemos sofrer
acidentes de
graves
consequências.
Os ferimentos
que surgirem em
decorrência da
nossa
invigilância,
por certo, não
serão culpa de
Deus.
Diante de
situações como
essa, ninguém
precisará julgar
a nossa atitude,
pois que a lei
de ação e reação
já determinou
seu veredicto; o
descuido trouxe
o seu natural
reflexo.
Há mais de dois
mil anos Jesus
nos apresentou o
Seu Evangelho, a
Boa Nova, onde
alinhou uma
série de
informações e
advertências
para que a
humanidade possa
viver em clima
de harmonia e
entendimentos.
Mas ainda temos
imensas
dificuldades em
vivenciar tais
orientações e,
por isso,
vivemos dias de
tormentas e
insatisfações,
onde somos os
construtores das
desditas que nos
acompanham.
O Divino Amigo
nos orientou
sobre a
necessidade do
perdão, não
simplesmente
como um gesto de
sublimidade da
nossa parte,
mas, acima de
tudo, como um
roteiro de vida.
Aquele que
perdoa apresenta
um coração
limpo,
desarmado, e,
por isso, não
sofre o peso do
ódio, do
ressentimento e
da mágoa, que
tantos prejuízos
nos acarretam.
Mas conseguimos
exercitar o
perdão quando
necessário?
Falou Ele que
devemos amar ao
próximo como a
nós mesmos, no
entanto, pouco
temos feito
nesse sentido.
Na realidade, em
inúmeras
oportunidades,
temos explorado
o nosso irmão do
caminho ao invés
de ajudá-lo.
Pediu aos mais
fortes que
amparem aos mais
fracos; aos mais
ricos que
desenvolvam
ações em favor
dos mais pobres;
aos mais
inteligentes que
protejam aos
menos dotados
intelectualmente;
aos mais
influentes que
prestem socorro
aos esquecidos e
abandonados; aos
mais corajosos
que descubram e
auxiliem os
tímidos. E o que
temos feito?
Os resultados
das nossas ações
estão espalhados
no contexto
social em que
vivemos: dores,
sofrimentos,
insatisfações,
medos, remorsos,
lágrimas... Deus
terá necessidade
de fazer
julgamentos?
Será Ele o
culpado?
O Código Divino
aí está. Deus
não precisará
perdoar ou
castigar
qualquer
criatura. As
ações que
desencadeamos
nos trarão os
reflexos da
mesma
natureza...
Reflitamos...
Waldenir Aparecido Cuin
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