"DESPACHO E "TRABALHO" MEDIÚNICO
Como conseguir arrancar uma árvore secular usando apenas o poder de uma tesoura? Mas é assim que as criaturas pensam em conseguir aquilo que lhes parece mais vantajoso.
Somente enquanto existirem tolos é que vai existir espaço para levianos jogadores com as forças espirituais.
Somente enquanto as leis do Universo forem ignoradas é que esses charlatães, que se autoproclamam médiuns, poderão exercer a sua fantasia terrorista. Quando o esclarecimento permear a humanidade, ninguém vai mais imaginar que a Lei de Justiça e a Misericórdia de Deus valem menos do que uma garrafa de bebida ou um animal morto rodeado de velas em alguma encruzilhada do caminho.
A sintonia com o mal é algo que possui duas vias. Tanto serve para solicitar favores quanto acaba trazendo ao solicitante as consequências desse conúbio espúrio e perigoso, cujo preço é sempre muito mais caro do que os favores que possa parecer conseguir.
Isso sem nos referirmos à questão da sintonia da vítima a quem se destina esse tipo de ritual. Se o destinatário do mal não estiver vibrando no mal, tais forças não conseguirão atingi-lo. É por isso que a pessoa a quem se dirigiu o encantamento, sabendo que foi objeto de algum “trabalho” ou de alguma coisa misteriosa, acaba por ficar amedrontada com um fantasma que não compreende e, pelo medo que começa a sentir, passará a se impressionar com qualquer coisa negativa que lhe aconteça, mesmo com um simples tropeção no tapete de sua casa.
Antes de saber, esse evento seria interpretado como descuido ou distração. Depois que a vítima do misterioso “despacho” fica sabendo que está sendo objeto de uma ação oculta, o tropeção passa a ser “empurrão”, “trança-pé”, coisa do tipo.
Isso propicia a fragilidade emocional necessária para a penetração das entidades perseguidoras no seu campo vibratório e, a partir de então, a sua sintonia no medo é que vai permitir que se sinta mal, se sinta abatida, se veja perdida….
É assim que as entidades inferiores agem, impressionando a vítima de sua perseguição, sem o que não conseguirão nada além de esforços perdidos.
E quando tais energias negativas não atingem o destino, retomam por natural efeito à origem de onde emanaram, atingindo aquele que a emitiu, que se encontra no mesmo padrão inferior por ter sido o foco de tal emanação.
O mal invariavelmente volta para quem o pratica. Não importa que demore a acontecer. Isso sempre acontecerá para que cada um aprenda a conhecer o sabor do fruto que semeou.
Apesar de todo o mal que estaremos observando nas atitudes e nos efeitos dolorosos que derivam dos atos negativos, o Bem procurará atender ao maior número de Espíritos para colocá-los na posição de acordarem diante de si próprios.
Livro Despedindo-se da Terra, cap. 28
Espírito Lúcius
Psicografia de André Luiz Ruiz
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