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31 agosto 2014

Agradeça a Deus por este dia - Mensagem Espírita


AGRADEÇA A DEUS POR ESTE DIA


O dia de hoje é um dia maravilhoso que nunca irá se repetir. Agradeça a Deus por esse dia, sorria pra você mesmo, sorria para os outros e faça deste dia um dia inesquecível!

O mundo que você conhece é feito de pensamentos. Os países, os Estados, as cidades, os bairros, as ruas, cada quadra de uma rua, um pedaço de calçada desta quadra, a pedra desta calçada. Tudo isso, antes de existir do modo como você conhece, antes foi pensamento de alguém ou de muitos alguéns.

A sua casa foi planejada por alguém. Antes de ser construída, ela era pensamento. Estava no pensamento de quem a concebeu, com todos os detalhes. Os móveis da sua casa, antes de serem móveis, foram pensamentos de quem os projetou. Existia a matéria-prima. Madeira, metal, plástico. Mas alguém constrói em pensamento para depois construir na matéria.

Você é o resultado dos seus pensamentos. A situação que você vive hoje só existe por causa dos seus pensamentos. Seu emprego, sua profissão, seu grau de instrução, sua situação financeira, seu estado de saúde, sua família, seus amigos, tudo o que se relaciona a você é resultado dos seus pensamentos. Exagero? Não, acredite que não. Por que aquilo que não tem causa nesta vida, esconde a sua causa no seu passado de espírito imortal. Tudo se entrelaça; espíritos, pensamentos e situações as mais diversas. Tudo é um emaranhado matematicamente exato de causas e consequências.

Homens como Sócrates e Jesus se deixaram morrer em nome de suas verdades. Sem falar nos inúmeros mártires que se deixaram matar em nome de sua verdade, nos primórdios do cristianismo. Todos eles homens bons e inteligentes. No caso de Sócrates e Jesus, extremamente inteligentes. Será que sacrificariam as suas vidas apenas por um capricho? Será que não voltaram atrás em suas ideias só por birra?

A verdade sobre nós nos é ensinada há milênios. Nós teimamos em ignorá-la. Teimamos em não levar a sério as recomendações de Jesus quando nos disse que tudo o que pedirmos, acreditando já ter recebido, obteremos. Teimamos em não levar a sério as recomendações de Jesus quando nos disse claramente que é dando que recebemos.

Isso não é figura de linguagem, é lei universal! Você obtém tudo o que deseja e tudo o que teme. Tudo o que ocupa o seu pensamento com força se realiza. Tudo o que você pensa do próximo, tudo o que você deseja ao próximo, tudo o que você fala e faz para o próximo é o que acaba acontecendo com você. Inevitavelmente. Porque é isso o que ocupa o seu pensamento. O que você deseja, o que você fala e o que você faz é o que toma conta do seu pensamento. E se está no seu pensamento, cedo ou tarde se realiza.

Experimente transformar o seu dia! Não importa que horas são agora. Mude já o seu dia. Sorria! Sei que você cumpre com os seus deveres, que você já faz a sua parte, que você não é obrigado a sorrir e estar de bom humor o tempo inteiro. Experimente fazer mais do que a sua parte. Faça o que você já estava fazendo e acrescente a isso o seu sorriso. Ninguém no mundo tem um sorriso igual ao seu . Ele é a sua melhor expressão. O seu sorriso traz à superfície o melhor de você. Pode ser um sorriso forçado, mas sorria!

Sorria para os outros, não se preocupe se eles estranharem. Trate-os com carinho, com amizade. Você é bom! Você tem a bondade infinita de Deus dentro de você! Deixe vir para o seu rosto só uma partezinha dessa bondade imensa que você tem!

Você é o que você pensa. E se você estranhou muito esse negócio de ficar sorrindo à toa, é porque você não tem pensado coisas muito positivas… O pensamento é determinante para o seu estado de espírito. Pense em coisas boas, pense em coisas alegres, forme imagens de alegria em sua mente, lembre de fatos agradáveis e felizes.

O dia de hoje é um dia maravilhoso que nunca irá se repetir. Esse sorriso que você deu agora há pouco, você nunca mais irá dar. Já passou. Tudo passa, tudo passa muito rápido e a vida é preciosa demais pra você ficar gastando seus minutos com pensamentos tristes ou raivosos ou tensos. Agradeça a Deus por esse dia, sorria pra você mesmo, sorria para os outros e faça deste dia um dia inesquecível!



30 agosto 2014

Tudo é Amor - Blog Espiritismo na Rede




TUDO É AMOR

Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume. 

Vida – é o Amor existencial.

Razão – é o Amor que pondera.

Estudo – é o Amor que analisa.

Ciência – é o Amor que investiga.

Filosofia – é o Amor que pensa.

Religião – é o Amor que busca Deus.

Verdade – é o Amor que se eterniza.

Ideal – é o Amor que se eleva.

Fé – é o Amor que se transcende.

Esperança – é o Amor que sonha.

Caridade – é o Amor que auxilia.

Fraternidade – é o Amor que se expande.

Sacrifício – é o Amor que se esforça.

Renúncia – é o Amor que se depura.

Simpatia – é o Amor que sorri.

Altruísmo – é o Amor que se engrandece.

Trabalho – é o Amor que constrói.

Indiferença – é o Amor que se esconde.

Desespero – é o Amor que se desgoverna.

Paixão – é o Amor que se desequilibra.

Ciúme – é o Amor que se desvaira.

Egoísmo – é o Amor que se animaliza.

Orgulho – é o Amor que enlouquece.

Sensualismo – é o Amor que se envenena.

Vaidade – é o Amor que se embriaga.

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

Tudo é Amor.

Não deixes de amar nobremente.


Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “Como?”


Redação do Blog Espiritismo Na Rede baseado no livro “Apostilas da Vida”, de Francisco Cândido Xavier – Espírito André Luiz

29 agosto 2014

O suicídio de Robin Williams - Wellington Balbo


O SUICÍDIO DE ROBIN WILLIANS

O suicídio do ator Robin Williams deixa a mostra esse flagelo que se chama suicídio. É um assunto grave, sério e que infelizmente não é corriqueiro. O número de pessoas que exterminam a própria vida todos os dias em nosso planeta é imensurável. Sim, imensurável porque não se tem todos os registros de pessoas que pedem demissão da vida, porquanto dados são escamoteados. 

E  para ajudar  mídia e sociedade tratam de atirar o tema para debaixo do tapete não o abordando com a seriedade devida, ocultando estimativas a viver num mundo de ilusões... Entendem que falar sobre o suicídio gerará suicídios em massa. Entretanto, consideremos que há formas e formas de abordar o tema. É  a informação sobre alguma coisa  que abrirá os olhos das pessoas para saberem onde estão pisando.

Portanto, desnecessário falar sobre suicídio mostrando como as pessoas se autoexterminaram, fazendo sensacionalismo, mas fundamental falar sobre como superar os dilemas existenciais, real causa do suicídio. 

Jesus ensinou: “No mundo tereis aflições”. É bem por ai. Devemos entender que a vida na Terra tem seus altos e baixos, dias que são noites chuvosas e densas. São as aflições a que Jesus se referiu. Nem só de alegrias se faz nossa existência e saber disso já é um bom caminho percorrido para não se desesperar diante dos problemas. 

Enfermidade, grana curta, o amor que nos abandonou, o familiar que partiu, a maré que não está lá grande coisa. Todas essas citadas fazem parte de nosso rol de provação neste mundo. O que fazer? Desistir? Suicidar-se? Ora, jamais! Melhor treinar e aprender a ser “infeliz”. Sim, caro leitor, entenda que quando digo aprender a ser “infeliz” estou falando sobre treinar a viver neste mundo cheio de curvas sinuosas.

Levo uma pancada, levanto. Levo outra, caio, mas vou devagar me acertando, e assim vamos vivendo...
O espiritismo nesse particular desempenha papel fundamental ao mostrar que continuamos vivendo, apesar dos pesares, dos problemas e das dificuldades. Extingue-se o corpo, mas fica o espírito, agora em situação mais complicada em virtude do gesto de desespero.

Lembro-me de um amigo orador espírita que foi intuido a modificar sua palestra da noite que realizaria em um determinado centro de nosso país. A tarde toda ficou com a palavra suicídio rondando sua mente. Ele não queria trocar o tema, mas a voz insistia ecoando em sua alma. Porém, de tanto que os Espíritos “cochicharam” em seus ouvidos que ele resolveu naquela noite mudar a programação e falar sobre o suicídio. Qual não foi sua surpresa quando uma mulher o abordou ao final da exposição dizendo que desesperada dirigia-se para uma ponte a fim de atirar-se quando teve enorme vontade de entrar no centro espírita. Para o espanto da mulher o orador falava sobre o suicídio. Ela nunca havia escutado nada parecido. 

As informações transmitidas pelo orador despertaram na mulher a “vontade de prosseguir”. Ele até então não havia compreendido a razão pela qual passou o dia todo com “alguém” soprando em seus ouvidos para mudar o tema da noite. Graças as suas informações aquela mulher não levou ao fim o seu objetivo. Séculos de tormento evitados por conta de uma simples, mas preciosa informação: A vida não acaba com a morte do corpo.

Outro pontoa refletir é a pressão social que recebemos para sermos felizes. Ah, quanta confusão isto causa na cabeça das pessoas.

Prega-se a felicidade a qualquer custo e não se ensina como lidar com frustrações tão comuns de um planeta em desenvolvimento como o nosso.

O resultado está ai para todos constatarem, uma sociedade infeliz pela busca insana e irracional pela felicidade. Parece um paradoxo, mas não é. O caminho para “exterminar o suicídio” não é esconder dados, deixar de falar ou pedir para que as pessoas sejam felizes na marra... Encarar de frente é o caminho. Penso que só assim deixaremos de ver todos os dias notícias tristes a mostrar que alguém não conseguiu suportar suas provações e desistiu de si mesmo. Posso dizer que é muito melhor um “infeliz” vivo do que alguém que buscou livrar-se dos seus problemas mas está morto.

Mídia e sociedade podem fazer muito para ajudar neste flagelo denominado suicídio. Basta encarar de frente, informar as pessoas e mostrar que aqui temos, sim, problemas e estes servem para serem resolvidos. Uma boa dose de realidade vai colaborar com o mundo. Que tal?



28 agosto 2014

A Arte da Convivência Conjugal - Blog Espiritismo na Rede



A ARTE DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL

É comum se pensar que os casamentos mais sólidos são aqueles que sobrevivem a grandes traumas. Digamos, uma infidelidade conjugal ou uma falência.

Contudo, a verdade é que a duração do matrimônio está na razão direta da arte da convivência conjugal.

Conviver todos os dias, aguentando as pequenas coisas um do outro, por exemplo. Suportar que ele aperte o tubo de pasta de dentes bem no meio, enquanto ela insiste que deva ser bem no finzinho, por uma questão de estética e de economia.

Ou ainda, ele não auxiliar nas tarefas domésticas. Ela ser sensível demais.

Ele ser muito mole com as crianças, permitir tudo. Ela desejar manter a linha dura, investindo na disciplina e na educação dos filhos.

Conviver com as diferenças exige boa vontade diária. Um casal, que convive há catorze anos, confessou que tem diferenças enormes quanto a esporte.

Ela adora ver futebol em casa. Ele adora aventuras. Com uma filha de dez anos, aprenderam a conviver, apoiando um o prazer do outro.

Assim, quando o marido decidiu dar a volta ao mundo velejando, ela o acompanhou pela imaginação, sem sair de casa. Mas não criou obstáculos para ele, nem fez papel de vítima.

Saber aceitar comentários feitos em momentos de pequenas rusgas também contribui para a manutenção da estabilidade conjugal.

Certo marido presenteou a esposa com dez roseiras, que ela teve de plantar sozinha. Durante uma discussão, ela acabou por dizer a ele que odiava aquelas rosas que ele havia comprado. Afinal, elas só serviam para dar trabalho.

Ele não se perturbou. No Natal daquele mesmo ano ele lhe deu mais uma roseira. Ela achou graça, comentando com as amigas:

Quando a gente pensa que eles entenderam o que se falou, descobre-se que nem ouviram.

E continuam a viver juntos, colhendo rosas no seu jardim.

Mas, possivelmente, o mais importante seja recordar os bons momentos. Olhar para o passado, reavivar as chamas dos sentimentos positivos tem a capacidade de reacender o amor.

Um americano conta que ele e a esposa adoram recordar a forma como se conheceram. Ela foi a um restaurante onde ele estava cantando. Ela gostou muito da canção e aplaudiu entusiasmada.

Ele a notou e perguntou: Você é casada?

Não, respondeu. Você cantaria no meu casamento?

A resposta dele foi rápida e sorridente: Eu vou cantar no nosso casamento.

Sete meses depois estavam casados. Estão casados até hoje, passados anos. Continuam felizes.


* * *


Entre muitos casais, na Terra, o tédio aparece depois que arrefece a paixão e o cotidiano toma conta dos atos.

O tédio azeda a vida em comum. A rotina a destrói.

Tão logo surja na relação conjugal a indiferença, a secura ou o relaxamento, é hora de reagir, antes que o casamento acabe por tolices.

Casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, pode ser entendida como uma ligação afetiva que lembra o cérebro e o coração. Para que a vida prossiga, é necessário que haja sintonia entre ambos.

Redação do Blog Espiritismo Na Rede basedo no artigo Novas regras para um casamento feliz, de Seleções Reader's Digest, de janeiro de 2000 e no cap. 13, do livro Vida e sexo, pelo Espírito Emmanuel, ed. Feb

27 agosto 2014

O Poder de um Gesto - Waldenir Aparecido Cuin


O PODER DE UM GESTO
 
“A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas.” (Emmanuel, no Livro “Fonte Viva”, psicografia de Francisco C. Xavier, item 82.)


Seguimos pela vida animando, no íntimo, o desejo de viver em paz e no clima da serenidade.

Festejamos alegremente quando somos tratados, pelos outros, na ambiência da cortesia, do respeito e da fraternidade – gestos que nos proporcionam reconhecido bem-estar.

Nossos sonhos e ideais estão repletos de expectativas no desejo de que o mundo se transforme num oásis aprazível, onde possamos desfrutar as delícias de um local confortável.

Apenas não podemos olvidar que a vida nos devolverá tudo aquilo que a ela dermos.

Se realmente queremos colher benesses, favores e conforto, junto daqueles que conosco caminham, não temos outra alternativa senão ofertarmos as mesmas dádivas aos irmãos de jornada.

Cada gesto que desencadeamos trará consigo, de retorno, como reflexo natural, a mesma intensidade e natureza que a ele imprimirmos. Um gesto bom nos devolverá a bondade, um gesto infeliz, por certo, fará retornar a infelicidade. A escolha sempre será nossa.

Com gestos de fraternidade, por onde passarmos será possível construir a atmosfera da compreensão e da tolerância, virtudes imprescindíveis para a consolidação de um mundo de equilíbrio.

Com gestos de educação e respeito pelas opiniões e modos de vida alheios, conseguiremos evitar o preconceito que tanto ódio, mágoas e rancores têm produzido no seio da coletividade em que mourejamos.

Com gestos de bondade e solidariedade, teremos plenas condições de aliviar os padecimentos daqueles que sofrem mais do que nós, em quaisquer setores da vida humana.

Com gestos de paciência e resignação, será plenamente possível carregar as nossas provações e resgates, retirando dessas situações as experiências e lições de que carecemos, isso, obviamente, em busca da perfeição espiritual que estamos desejando.

Com gestos de esforço e perseverança, superaremos as dificuldades e barreiras que tentam impedir a nossa caminhada de prosperidade, rumo ao cumprimento dos deveres sociais que nos são atribuídos.

Com gestos de confiança e fé na proteção divina, que segue conosco, nenhum obstáculo impedirá que alcancemos a plenitude das realizações e metas que delineamos.

Com gestos de sensibilidade e amor, conseguiremos identificar as dores que ferem os corações de tantos irmãos, criando a possibilidade de laborar para, pelo menos em parte, aliviar os padecimentos que os atormentam.

Com gestos de humildade e compreensão, nos calaremos diante de uma discórdia ou manteremos silêncio ante uma acusação indevida e maldosa, tudo isso para preservar a harmonia que deve reinar junto de nós.

Há muito, Francisco de Assis já nos avisou que é “dando que se recebe”. Então, jamais poderemos alegar ignorância diante da quantidade incomensurável de informações que recebemos no quotidiano.

Incontestavelmente, cada gesto que emitimos trará o reflexo de mesma natureza e intensidade. O bem permanecerá com o bem, já o mal ficará com o mal. Cada qual decide que caminho seguir.

Reflitamos... 



 Waldenir Aparecido Cuin

26 agosto 2014

Medo e Doença - Alírio de Cerqueira Filho



MEDO E DOENÇA

Atualmente temos percebido uma postura de muitos colegas médicos gerarem uma verdadeira cultura do medo da doença em seus pacientes. Apesar de percebermos que a intenção dos mesmos é alertar para os problemas que podem acontecer com a pessoa, achamos que esta é uma postura que se deve evitar pelos motivos que analisamos a seguir.

Em uma visão holística da saúde existem vários fatores que contribuem para a geração da doença, além dos exclusivamente materiais. Em uma postura materialista analisa-se apenas os fatores físicos relacionados à doença, esquecendo-se dos principais que são os espirituais/emocionais.

Citemos um exemplo em que isso acontece de forma bem intensa.

Menopausa-climatério: de alguns anos para cá as mulheres tem sido submetidas a uma verdadeira cultura de terror em relação ao processo natural da menopausa. 

Os médicos em geral e, particularmente, os ginecologistas colocam que após a menopausa acontecerão inúmeros problemas devido ao decréscimo da produção hormonal, se a mulher não começar a fazer reposição hormonal. Doenças várias surgirão tais como: envelhecimento precoce, osteoporose (fragilidade nos ossos), cardiopatias, diminuição da libido ou frigidez, ondas de calor, depressão, angústia, ansiedade, etc. 

Isso é colocado carregando-se nas letras como se tudo fosse acontecer de forma inevitável e que só existe uma salvação a reposição hormonal. Resultado: as mulheres começam a ficar apavoradas com o "monstro" da menopausa a partir dos 38 a 40 anos. Nessa idade já querem começar a tomar hormônio para prevenir a chegada do "monstro".

Analisemos a questão sobre uma perspectiva holístico-transpessoal. Em uma visão integral da saúde em que se analisam os aspectos físicos, mentais e espirituais percebemos que existe um decréscimo natural na produção de hormônios a partir dos 45 aos 55 anos, data que em média acontece a menopausa e se inicia o climatério, que é o período iniciado após a última menstruação, que em linguagem popular é colocado como sendo a menopausa. 

Essa diminuição hormonal gera no organismo algumas alterações funcionais devido ao corpo vir num ritmo em os estrogênios estão em concentração alta e, após a cessação do funcionamento dos ovários, essa concentração baixa. Nesses casos pode-se fazer de preferência um tratamento homeopático para se normalizar os sintomas que surgem nesta fase. Se a mulher preferir uma reposição hormonal, também pode ser feita até que o organismo se acostume com a nova taxa de hormônio. Tudo de forma muito natural, pois esta é uma fase normal que toda mulher passa.

O grande problema que acontece aqui é essa excessiva cultura de doença a que as mulheres estão sendo submetidas, de modo a que fiquem apavoradas com a perspectiva de se ter todas as doenças associadas ao climatério. Mas o que os médicos não dizem é que apenas existe uma predisposição a se contrair osteoporose e outros males, baseados em dados estatísticos e que é uma minoria que contrai esses problemas.

Nós não temos apenas um corpo físico, temos um corpo sutil, energético- quântico, e somos um espírito. O maior problema que podemos analisar aqui é o medo, esse sim uma doença grave, que gera uma inibição energética do espírito que irá repercutir em seu corpo sutil, e que, por sua vez, irá bombardear energeticamente o corpo físico, ampliando os efeitos da deficiência hormonal. Este é um outro lado da questão que não é considerado pelos médicos que não conhecem a medicina holística.

É necessário portanto, analisar a questão sobre todos os aspectos e não puramente de forma material. Quando a pessoa cultiva hábitos salutares de saúde que começa no espírito, com bons pensamentos, equilíbrio emocional, harmonia, uma alimentação. 


Alírio de Cerqueira Filho


25 agosto 2014

Velórios e Funerais - Blog Espiritismo na Rede


 VELÓRIOS E FUNERAIS

Os velórios e funerais são uma prática da qual ninguém pode fugir, mas que variam conforme as culturas de cada povo e, conforme o esclarecimento espiritual que tenhamos acerca da morte do corpo carnal. O que o Espiritismo tem a dizer sobre isto?

José veio de Angola. Lembra-se, na traquinice dos seus então 10 anos de idade, que ir a um velório era uma alegria. Seguia os pais, não havia capelas mortuárias, o corpo era velado na sala da casa dos familiares, e ao lado, havia sempre uma mesa bem-posta, tipo aniversário, com sumos, comidas, bolos, etc.

Joana, há pouco tempo viu o marido com 30 anos de idade, fulminado pelo cancro. O velório e funeral foram uma tortura, mil e um beijos, mil e uma vezes a repetir e a ouvir a mesma coisa.

Maria, conhecedora do espiritismo, aproveitou a desencarnação (falecimento) da sua mãe, para fazer do velório e do funeral, algo de nobre e digno: no velório, tinha música de fundo, música clássica, ambiente calmo, tranquilo, vestidos normalmente, sem as cores negras habituais. “Foi uma maravilha”, referia a própria, que ainda hoje sente saudades (no bom sentido) da mãe.

Vera, viu a vida carnal do irmão, ceifada, por um acidente rodoviário, sem que ninguém contasse. Eu fui ao velório, e fiquei chocado com a falta de respeito pelo defunto, tamanha era a balbúrdia no espaço do velório, com conversas, risos, anedotas, etc.

Julieta vive no Algarve, é espírita conhecida. Já foi convidada para orientar vários funerais, onde, de uma forma calma e lúcida, incentiva os presentes à oração sincera, a leitura de um trecho espírita, a sua explicação, onde não falta a música suave, seja gravada ou ao vivo, com viola ou outro instrumento.

Mas, o que é que a Doutrina Espírita (ou Espiritismo) tem a ver com isto?

A Doutrina Espírita, ou Espiritismo (que não é mais uma religião nem mais uma seita) provou em 1857, que a imortalidade do Espírito é uma realidade, e desde então, inúmeros cientistas e pesquisadores, espíritas e não espíritas, têm comprovado as assertivas espíritas de meados do século XIX.

A morte carnal é apenas o largar de um corpo por parte do Espírito, corpo que já não lhe serve, tal como nós largamos um par de calças, para substituir por outro, quando crescemos e as calças já não servem. O corpo carnal é apenas o revestimento visível, para se poder interagir neste planeta, sendo que, uma vez esgotado, o Espírito continua a sua vida no mundo espiritual, reencarnando mais tarde num novo corpo carnal, trazendo os conhecimentos e tendências adquiridas em vidas passadas.


O Espiritismo ensina-nos e explica-nos o porquê da vida, de onde viemos e para onde vamos, numa lógica assente em pressupostos científicos


Uma coisa é a morte do corpo de carne (falência dos órgãos vitais), outra, é a desencarnação (libertação do Espírito do seu corpo carnal).

Nem sempre uma coincide com a outra.

Quando o Espírito é muito materialista ou muito apegado ao seres que estão na Terra ou em outras situações, pode eventualmente ficar “ligado” mentalmente aos despojos carnais, durante um tempo indefinível, variando de caso para caso.

Nesses casos, o Espírito sofre com o que ouve no seu velório, no seu funeral, as anedotas, as histórias da sua vida, as críticas que o atingem como lâminas, que avivam as feridas da alma.

Se queremos estar presente num velório ou num funeral, devemos fazê-lo não por convenção social, mas sim por solidariedade para com os familiares do defunto, bem como pelo respeito ao mesmo.

Tal, implica que na presença do féretro, que tenhamos uma atitude de respeito, normal, não necessitando de tristezas ou choros desnecessários, que só afligem quer os que cá ficam, que os que partem para o mundo espiritual.

A atitude de quem entende a morte carnal com uma passagem para a outra margem do rio da vida, é serena, tranquila, envolta em pensamentos nobres e espiritualizados, calando defeitos do defunto, e relembrando apenas as coisas boas da sua vida, de modo a facilitar a sua transição para o mundo espiritual.

Quanto ao resto, não deixam de ser apenas rituais mais ou menos folclóricos, de acordo com os hábitos culturais de cada nação.

Ensina-nos a doutrina espírita, que o momento é difícil para quem parte, e cumpre-nos a caridade do silêncio, da serenidade, da alegria contida, e essencialmente da oração sincera em prol do ser humano que largou as vestimentas carnais, para adentrar mais uma vez a pátria espiritual, nesse processo reencarnatório que terminará um dia, quando formos espíritos puros.

Blog Espiritismo na Rede


Bibliografia:
Kardec, Allan: O LIVRO DOS ESPÍRITOS

24 agosto 2014

Drogas e Vícios Obsessivos - Henri B. F. Barreto



DROGAS E VÍCIOS OBSESSIVOS

Muitas são as entidades que se manifestam durante as reuniões mediúnicas ainda presas ao seu vício e ao desencarne prematuro, sejam os mesmos provocados pelo uso de drogas ou de vícios abusivos de bebidas alcoólicas, fumo, sexo, gula etc.

Muitos espíritos continuam perseguindo e vampirizando seres encarnados, viciosos e invigilantes, através da empatia entre eles. O diálogo com estes espíritos é difícil porque eles sempre têm suas justificativas para odiarem e perseguirem viciados ou aqueles que foram seus desafetos no passado e estão de conformidade com a lei que diz: “semelhante atrai semelhante”. O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado. Não adianta um espírito obsessor se afastar do obsediado se não houver modificação de seu comportamento. Será sempre substituído por outro e assim sucessivamente...

Lembremos que todo vício deve ser acompanhado de um tratamento psicológico ou psiquiátrico e de uma evangelhoterapia, para que o reequilíbrio e a auto-estima sejam alcançados. O diagnóstico, o tratamento médico ou alternativo (terapia ocupacional, acupuntura, homeopatia etc.) e o espiritual (diálogo, oração e o passe magnético/espiritual), devem caminhar juntos, um dando apoio ao outro.

Observamos também que o vício obsessivo e suas consequências físicas e morais, encontram na mediunidade uma porta aberta para a influência de entidades viciosas, e muitos irmãos chegam a casa espírita pensando que estão loucos, esquizofrênicos ou epiléticos; outros são espíritas que perderam o controle de sua mediunidade, estando obsediados ou fascinados, necessitando de um amparo especial para o seu reequilíbrio.

" O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado"

Conforme publicação da revista Época, um jovem de classe média alta foi preso como traficante pela policia federal num condomínio de luxo do Rio. Seu pai, revoltado com a prisão, declarou para a imprensa que seu filho era um bom menino e consumidor de maconha com permissão médica, porque sofre de dislexia e fobia; no entanto ele foi visto num ponto do morro, não muito distante de sua casa, portando um fuzil e traficando cocaína. Este é um bom exemplo de um jovem que extrapolou o vício da bebida e das drogas toleradas, como a maconha, para o uso e tráfico pesado de drogas como o crack e cocaína. Este jovem é fruto de uma sociedade consumidora, protegido por um pai alienado e conivente com o vício e a violência do filho. Muitos jovens são frequentadores de boates e baladas da noite, cujos ambientes favorecem a presença de entidades viciosas, além de serem presas fáceis das drogas e vícios morais, podendo, assim, serem facilmente induzidos ao alcoolismo, à agressividade, à depressão, à morte prematura, através do suicídio, ao coma alcoólico, à overdose e ao crime para sustentarem seu vício.

O tratamento do viciado crônico deve ser conduzido, através de uma desintoxicação química e de um tratamento espiritual, às oficinas com diálogos fraternos para ambos os espíritos, encarnados e desencarnados. Muitos jovens procuram o Centro Espírita desesperados e com uma vontade incontrolável de se suicidar, precisando de amparo e ajuda, porém, muitas vezes, falhamos nesta tarefa. É necessário termos grupos preparados para amparar, tratar e encaminhar estes irmãos necessitados. Segundo um trabalho sobre a “Intervenção religiosa na recuperação de dependentes de drogas”, às quais foram conduzidas 85 entrevistas com ex-usuários de drogas (evangélicos, católicos e espíritas), o que os manteve na abstinência de drogas foi mais do que a fé religiosa; foi o acolhimento e o apoio do grupo à reestruturação de suas vidas.

Outro interessante trabalho científico sobre “O adolescente e o uso de drogas”, informa que a adolescência é um momento especial da vida em que o jovem não aceita orientações de adultos e, naturalmente, se afasta da família aproximando-se de seu grupo de iguais. Se este grupo estiver usando drogas ele é pressionado para também usar. Cerca de 80% dos jovens relacionados ao uso de drogas foram tratados em ambulatório, aplicando-se modelos variados, podendo ser feito com internação parcial (hospital-dia) ou integral, utilizando-se a psicanálise, terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas associadas.

O trabalho é fundamentado no diagnóstico, classificação e tratamento, conforme a organização mundial de saúde (WHO, CID-10), referente ao capítulo sobre transtornos mentais e comportamento, decorrente do uso de substâncias psicoativas (F10 a 19). A pesquisa demonstrou que, qualquer que seja o modelo teórico, o tratamento para a clientela deve ser reaplicado, pois os resultados não são muito animadores. A conclusão deste trabalho demonstrou que os adolescentes de risco apresentaram algumas características que podem auxiliar no trabalho preventivo para amenizar este problema, tais como: acompanhar as alterações de comportamento, adequar a legislação, melhorar a atitude da família junto ao viciado e ao uso precoce de drogas.

"O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano"

Concluindo, reafirmamos a necessidade do apoio a estes jovens, esclarecendo, recomendando o tratamento médico associado ao espiritual, como também sua reforma comportamental. Entretanto, enfatizamos que é indispensável a ajuda da família e de grupos de apoio, religiosos ou leigos, como os AA (alcoólicos anônimos), NA (narcóticos anônimos) e o GAS (grupo de ajuda a sobriedade). Gostaríamos também de alertar que o vício iniciado pelas drogas, ditas licitas/toleradas, como o álcool, fumo, solventes é o caminho para as ilícitas como a maconha e as mais pesadas, como cocaína, crack, heroína, LSD e Êcstase. Muitos atingiram o fundo do poço através do uso de drogas mais baratas como crack, cola de sapateiro e álcool puro, muito comum entre crianças e mendigos de rua, e que provocam danos irreparáveis no organismo (debilidade, alucinações, taquicardia, cirrose hepática etc.). O vício de bebidas alcoólicas, fumo, maconha (baseado) e o químico é muito comum entre adolescentes desestruturados, depressivos e psicopatas; é uma porta aberta para graves consequências morais e comprometimento cármico, assim como à violência, ao abuso sexual, à prostituição e à pedofilia.

O relatório Mundial de drogas da UNODC de 2008 mostra que aproximadamente 5% da população mundial é viciada ou usou drogas ilícitas nos últimos 12 meses, ou seja, 26 milhões de pessoas (entre 12 e 64 anos), destes, 5 milhões (0,6%) são dependentes químicos. O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano.

Amigos e companheiros de jornada espírita: vamos combater a legalização de drogas e vícios, e lutar contra a impunidade de traficantes e viciados inconsequentes (criminosos do trânsito, agressores etc.). Vamos ajudar, amparando e esclarecendo os viciados arrependidos, diminuindo, assim, o sofrimento de nossos irmãos encarnados e desencarnados, através de uma luta incessante contra as aberrações viciosas e dependência química, tão comum entre jovens ainda indecisos, rebeldes e vacilantes na fé. 

Henri B.F.Barreto 
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo (Maio 2009)


23 agosto 2014

Reencarnação e Esquecimento - Paulo Henrique Wedderhoff


REENCARNAÇÃO E ESQUECIMENTO

A reencarnação é um fato ou um mito como tantos outros? Se é um fato natural, por quê não lembramos das nossas vidas anteriores?

Entre as tantas questões possíveis sobre o tema algumas perguntas nos parecem interessantes o suficiente para provocar algumas reflexões.

Interrompa esta leitura por alguns segundos se pergunte: - Qual a minha lembrança mais antiga?
Quantos anos você tinha quando ocorreu o que você lembra de mais antigo em sua vida? Depois de ler este breve artigo faça esta mesma pergunta aos seus conhecidos e note que a maioria das pessoas lembra de coisas que ocorreram quando elas tinham entre 3 e 5 anos de idade.

Com isto em mente podemos concluir que se não lembramos de nada que tenha ocorrido antes dos nossos 3 anos de idade, das duas uma: ou não existíamos antes dos 3 anos de idade, ou há um processo natural relacionado à memória que precisa ser mais estudado para ser melhor compreendido.
Este exemplo, apesar de simples, deixa evidente que o fato de não lembrarmos de alguma coisa não significa que ela não ocorreu, pois afinal, há fotos e relatos de pessoas confiáveis que indicam que nós existíamos mesmo antes de nos darmos conta disso.

Com isso em mente, seria interessante que cada pessoa que procura respostas sobre a continuidade da vida, busque as evidências que possam responder estas importantes questões.

Inicialmente considere que, se você já esteve encarnado anteriormente, o esquecimento pode ser em muitos casos um grande benefício. Quem já não sofreu alguma decepção que lhe causou dor intensa? Imagine se não fosse possível esquecer? Além disso, é evidente que se nós lembrássemos, os outros também lembrariam e a convivência poderia se tornar tão difícil quanto é entre povos em guerra.

Imagine ainda, como seria nossa vida, se lembrássemos de alguns momentos infelizes, causados por pessoas que hoje fazem parte do nosso circulo de amigos ou parentes? Como seria possível viver e conviver com estas pessoas? Isto sem falar que tudo indica que se estamos partilhando da vida na Terra é para que possamos aprender a amá-las.

Só isto já deveria ser o suficiente para justificar, não só a reencarnação como uma das alavancas do processo evolutivo humano como também a própria importância do esquecimento temporário.

Uma outra razão nos parece ser a questão do aprendizado. É visível a dificuldade que todos temos para mudar nossos hábitos. Se não voltássemos a ser crianças novamente, como alguém poderia nos ensinar os novos princípios e valores que irão sustentar nossos novos comportamentos?

É nesse ponto que entra uma nova e intrigante questão. Com o esquecimento temporário, como é vamos evoluir se a cada nova vida esquecemos o aprendizado anterior?

A complexidade deste aspecto merece atenção especial, mas a própria memória que nos serve nesta vida parece indicar parte da resposta. Observe que por mais que nos esforcemos não conseguimos lembrar quando começamos a falar e a andar, mas falamos e andamos. Mal nos lembramos de quando começamos a escrever e a calcular, mas escrevemos e calculamos.

Será que não se dá o mesmo no processo reencarnatório? Será que o esquecimento não tem uma espécie de seleção natural? Se nosso esquecimento fosse completo, a própria lei de evolução perderia o sentido, pois teríamos que começar do zero a cada vez que reencarnássemos.

Assim sendo nos parece que o esquecimento não somente deve ser temporário, o que significa que poderemos recobrar algumas memórias anteriores sob certas condições, como também deve ser seletivo, pois devemos reter o aprendizado de alguns princípios e valores para que não tenhamos que reaprender tudo o que já conquistamos em nosso passado.

Quem sabe algumas crises existenciais que vemos em alguns jovens seja fruto do conflito entre os valores que o jovem trás consigo e os novos valores que os pais, a escola e os amigos ensinam.

Qualquer que seja a resposta que mais se aproxime da realidade, esta resposta nunca poderá ser simplista como gostaríamos que fosse, visto que tudo o que a ciência já descobriu e comprovou demonstra ser altamente complexo. E por maior que seja a complexidade, esta não nos parece ser problema para entidade que mantém a estruturação inteligente do Universo e que chamamos Deus.

Se esta não for uma boa aproximação da realidade, quer nos parecer que a realidade poderá ser ainda mais complexa e perfeita.

Paulo Henrique Wedderhoff
 

22 agosto 2014

Lágrimas - Blog Espiritismo na Rede



LÁGRIMAS

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.”

Lágrimas são emoções materializadas que romperam as barreiras do corpo físico. Em realidade, representam os excessos de energia que necessitamos extravasar.

Nem sempre são as mesmas fontes que determinam as lágrimas, pois variadas são as nascentes geradoras que as expelem através dos olhos. Lágrimas nascidas do amor materno são vistas quase que corriqueiramente nos olhos das mães apaixonadas pelos filhos. Lágrimas de alegria marejam nos olhos dos enamorados, pelas emoções com que traçam planos de felicidade no amor.

Lágrimas geradas pela dor de quem vê o ente querido partir nos braços da morte física, entre as esperanças de reencontrá-lo logo mais, na vida eterna. Lágrimas de amigos que apertam mãos nas realizações e uniões prósperas são sempre nascentes puras de emotividade sadia oriundas do coração.

Há, porém, lágrimas criadas pelos centros de desequilíbrio, que mais se assemelham a gotas de fel, pois, quando jorram, congestionam os olhos, tornando-os de aspecto agressivo, de cor carmim, entre energias danosas que embrutecem a vida.

Lágrimas de inveja e revolta que brotam nos olhares dos orgulhosos e despeitados, quando identificam criaturas que vencem obstáculos, alcançando metas e exaltando as realizações ditosas que se propuseram edificar.

Lágrimas de angústia e desconforto que umedecem as pálpebras dos inconformados e rebeldes, os quais, por não respeitarem a si mesmos e aos outros, sofrem como conseqüência todos os tipos de desencontros nos caminhos onde transitam desesperados.

Lágrimas de pavor e devassidão, em uma análise mais profunda, são tóxicos destilados pela fisionomia dos corruptos, que lesam velhos, crianças e famílias inteiras na busca desenfreada de ouro e poder.

Lágrimas dissimuladas que gotejam da face dos hipócritas e sedutores, os quais, por fraudarem emoções, acreditam sair ilesos perante as leis naturais da vida.

Conta-se que lágrimas espessas rolaram dos olhos dos ladrões crucificados entre o Senhor Jesus, no’Gólgota. As gotas de lágrima do mau ladrão fecundaram, no terreno dos sentimentos, as raízes da reflexão e do discernimento, que permitiram entender o porque dos corações rígidos e inflexíveis.

A humanidade aprendeu que há hora de plantar e tempo de ceifar e que nem todos estão ainda aptos a compreender a essência espiritual, nascendo, portanto, dessa percepção o “perdão incondicional”.

Mas dos olhos do bom ladrão deslizaram as lágrimas dos que já admitiram seus próprios erros, vitalizando o solo abundantemente e fazendo germinar as sementes poderosas que permitem às consciências em culpa usar sempre “amor incondicional” para si mesmas e para os outros, como forma de restaurar sua vida para melhor. Isso fez com que os seres humanos se aproximassem cada vez mais do patamar da reparação e do enorme poder de transformação que existem neles mesmos, reformulando e reorganizando gradativamente suas vidas.

Estabeleceu-se assim, na Terra, o “arrependimento” - sentimento verdadeiro de remorso pelas faltas cometidas e que serve para renovação de conceitos e atitudes. No teu mergulho interior, pondera tuas lágrimas, analisa-as e certifica-te dos sentimentos que lhes deram origem.

Que sejam sadias tuas fontes geradoras de emoções e que esse líquido cristalino que escorre sobre tuas faces te levem ao encontro da paz interior, entre alicerces de uma vida plena.

Redação do Blog Espiritismo Na rede Baseado no Capítulo 5 ítem 1. do livro Renovando Atitudes.

21 agosto 2014

Doenças reclamam mudança - Davilson Silva


DOENÇAS RECLAMAM MUDANÇA

E se não existissem doenças?... O orgulho e o personalismo humano atingiriam um grau tão extraordinariamente intenso que, de há muito, o planeta já teria sido detonado.

Há quem diga que o Espiritismo enaltece as doenças, a dor. Famosa médium “espiritualista”, autora de vários romances psicografados, afirmou que espíritas gostam de supervalorizar sofrimentos, quando de uma entrevista em uma emissora de TV. Se essa pessoa conhecesse mesmo a Doutrina Espírita, saberia que toda experiência associada com dor e infelicidade neste mundo diz respeito a uma reforma moral. Diria que a doutrina dos Espíritos não vende direta ou indiretamente concessões ou vantagens terrenas, tampouco “salvação” de suposta infelicidade eterna porque “felicidade” se conquista com o custoso trabalho de melhora íntima. Os Benfeitores Espirituais nos ajudam inspirando-nos resignação como consenso do coração, se não podemos evitar a dor, sem ter nada a ver com conformismo religioso.

Causa e efeito - O estado mórbido de uma mente viciosa é o que provoca enfermidades. Em geral, falta de saúde significa aviso da natureza com o propósito de conterem um processo de autodestruição. Isso é o que faz se dar importância à saúde do corpo físico, o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina. Se não ouvimos esse aviso, podemos nos submeter às mais desagradáveis sensações, transformando a nossa existência em verdadeiro inferno.

Revoltas e atos de violência tendem a gerar infortúnios. A infelicidade da criatura humana pode principiar da antipatia para o ódio, do ódio para uma enfermidade. As enfermidades não acontecem por acaso: são consequências de maus pensamentos e sentimentos que acabam atingindo o organismo.

Há um princípio possuidor de vontade livre, imperecível, o Espírito, que, encarnado, dá vida, movimento e expressão ao aspecto corpóreo denso. O Espírito encarnado exprime um sentimento através de gestos, da voz, de uma fisionomia. No caso, trata-se do único responsável pelo conjunto dos seus atributos morais peculiares que partem da própria consciência. Repulsa, ódio, rancor podem enfraquecer as defesas do organismo, sobretudo, ao se pensar em vingança.

Se desejamos a desgraça de fulano, ou fulana, logo, desejamos a própria desgraça. Afora dar espaço ao mal, envenenamos o coração com dosagens aniquiladoras. Se não perdoamos sinceramente, infligimos pena a nós próprios, sujeitos a uma intranquilidade capaz de nos conduzir a profunda angústia suscetível de até obtermos tumores malignos ou alguma úlcera e outros processos inflamatórios, além de possíveis distúrbios psíquico-obsessivos.

Por falar em distúrbios psíquico-obsessivos, acrescentemos mais um pouco. No instante em que exageramos um sintoma de determinada moléstia ou de um simples achaque, a fim de comover os mais próximos (há quem adore supervalorizar uma doença!), causamos também problemas às células, às gamaglobulinas, existentes no plasma ou no soro sanguíneo. A mente é notável fonte criadora que concretiza nossos desejos, modelando certos estados patológicos sem eficácia do medicamento.

Ao nos deixarmos levar por melindres, rancores, congelando-os, indignados com tudo e com todos, seguimos cega e celeremente em direção a um lamentável e triste precipício. Os sentimentos menos dignos nos impedem de pressentir um abismo de desventuras.

Comparemos os nossos permanentes interesses mesquinhos, desprezíveis, a uma venda... Ela nos impede de ver provável situação que nos imobilizará as energias. No entanto, as amarguras da existência por causa dos prejuízos à cadeia harmoniosa do progresso assemelham-se a asas dadas à Alma; elas a ajudam a se desprender e a elevar o pensamento às alturas.

Não aceitam – É difícil aceitarem a Dor, até mesmo a maioria dos espiritualistas não a encara com tranquilidade. Ao contrário de como o Espiritismo vê as doenças, esmagadora maioria somente lhes alcança os resultados, e não os motivos. Muitos choram, desanimam revoltosos, presos ao leito, e à medida que uma multidão deplora insubmissa os golpes da sorte, outra multidão, a dos Benfeitores Celestiais, dá-lhe alento.

Atentemos nestes conceitos formados pelo Espírito Emmanuel: “A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir calmamente pelas estradas claras do amor”.1 Também de Emmanuel: “Não basta sofrer simplesmente para ascender à gloria espiritual, indispensável é saber sofrer extraindo as bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz”.2

Pois é. Deus não criou a dor, e as doenças não correspondem à “vontade divina” nem se referem a castigo. Os Espíritos, o próprio Allan Kardec, jamais afirmaram sequer de modo sutil ou indireto que se busque o sofrimento voluntário com intenção de subida espiritual.3 Só uma alma enfermiça optaria por submeter o seu veículo físico a torturas por penitência, ao supor o perdão divino assegurado e assegurado o seu lugar “à direita” do Pai Eterno. Ninguém logrará a felicidade, ainda que relativa deste mundo, sem ser menos egoísta, menos orgulhoso.4

Jesus de Nazaré não desejou somente curar corpos enfermos. A ideia era a cura de coxos do pensamento, de aniquilados do sentimento, de cegos da luz espiritual. Os bons Espíritos, os Espíritos superiores esforçam-se por nos esclarecer acerca do verdadeiro sentido das “bem-aventuranças”.5 Só quem busca de verdade o autoconhecimento e faz com que se melhore será de modo absoluto bem mais ditoso que aquele que só visa à própria felicidade em prejuízo da felicidade dos outros; sofrerá tremenda decepção na câmara escura dos estágios probatórios.  



Davilson Silva

Referências bibliográficas: 
  1. 1 XAVIER, Francisco C. Pão nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 10. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira (FEB), 1984. Tema 39, p. 89. 
  2.  XAVIER, Francisco C. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Rio: FEB, 1983. Tema 80, p. 178. 
  3. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução Herculano Pires. 62. ed. São Paulo: Lake — Livraria Allan Kardec Editora, 2001. Cap. 5º, item 26, p. 92. 
  4. Cap. 17, item 11, p. 232. 
  5. Cap. 5.o, item 1, p. 73.


20 agosto 2014

Esperança de criança - Momento Espírita


ESPERANÇA DE CRIANÇA


Olá!

Você passa por mim muitas vezes, e quase nunca me vê.

Mas eu entendo e continuo sorrindo, em busca de alguém que me note...

Poucos me notam. Poucos mesmo!

Talvez seja porque quase sempre eu estou bem abaixo da linha dos olhares.

Ah! Mas como é bom quando meu olhar encontra outro olhar!

É tão bom quando sinto que alguém me notou. Isso é fantástico!...

Talvez você pense que eu não tenho nada a dizer, pois ainda não sei articular as palavras, mas eu falo com você, mesmo que você não me ouça...

Eu falo com o olhar, embora poucos atentem para os meus olhos brilhantes, e muitos não os entendam...

Também falo com o sorriso, que é minha marca registrada.

É claro que eu noto as nuvens carregadas que às vezes turvam o seu olhar e o impedem de sorrir...

Noto que você tem medos escondidos, e muitas preocupações.

Mas eu vejo o mundo pelos olhos da esperança... Pois eu sou a esperança e estou aqui justamente para lhe dizer que essas nuvens vão passar... Elas sempre passam. É só uma questão de tempo.

Ah, o tempo! Eu tenho muito tempo para observar o Mundo deste ponto de vista em que me encontro, um pouco acima do chão...

Talvez quando meu olhar estiver à altura do seu, eu tenha outra visão do Mundo, mas isso depende mais de você do que de mim...

Sim, depende muito mais de você!

E sabe por quê? Porque eu sou apenas um bebê.

Sou um bebê e hoje observo o Mundo daqui de baixo, sentado no meu carrinho, que alguém empurra para mim.

Quando não estou no carrinho, estou no colo de meus pais, amigos ou familiares, e é então que tenho uma visão mais abrangente das coisas que me rodeiam.

Às vezes também sou carregado como um saco de batatas, pelos irmãos ou primos um pouco mais velhos que eu...

Ufa! Isso nem sempre é confortável...

Enfim, tudo faz parte dessa minha trajetória de bebê.

Bem, mas o que eu queria dizer, mesmo sem falar, é que preciso muito que você preste atenção nos meus apelos silenciosos...

Eu não desejo muito, apenas gostaria de poder viver num Mundo justo, seguro, onde as pessoas se importassem umas com as outras...

Onde não houvesse violência, pois tenho medo de nunca chegar a ser grande e poder olhar o Mundo daí de cima.

Queria que nunca me faltasse um lar, nem comida, nem escola, e nem remédio se eu ficar doente. E isso também quero para todos os outros bebês, meus contemporâneos.

Será que isso é possível?

Será que posso esperar que você ouça os meus apelos, e construa um Mundo melhor, sem corrupção, sem desamor, sem essa indiferença que assusta?

E não assusta só os bebês, não. Tem muita gente grande assustada por aí. Eu noto isso nos olhares.

Você sabe que eu sou a esperança do amanhã?

Por isso eu vejo o Mundo com esse olhar despreocupado, cabeça apoiada num ombro seguro, observando o Mundo que fica para trás... Sim, eu quero que todas as coisas ruins fiquem para trás. E que a roda do tempo gire devagar... Eu não tenho pressa.

Desejo que enquanto eu estiver crescendo você esteja construindo um Mundo novo e bom para mim...

Enquanto isso, eu sigo em frente, com a cabeça apoiada no travesseiro macio do meu carrinho, ou no ombro seguro de um adulto...

Às vezes você vai notar meu rostinho miúdo, com ares de sono, e perceberá que essa é a tranqüilidade de um bebê que confia no amanhã...

Outras vezes notará que estou atento a tudo, principalmente quando passeio nos shoppings ou nas ruas movimentadas.

E agora que você já sabe que eu sou a esperança, quando me encontrar por aí preste atenção em mim...

E se notar que meu olhar está sem brilho, sorria.

Sorria para mim, e eu entenderei que você está dizendo sim. Sim para todos os meus apelos...

Porque eu, bebê, sou a esperança que começa a florir, desde agora, no seu caminho...


Redação do Momento Espírita

19 agosto 2014

Ouve a tua Consciência - Joanna de Ângelis

OUVE A TUA CONSCIÊNCIA

A Lei de Deus está escrita na consciência da criatura humana.

Essa lúcida contestação dos Mentores da Humanidade ao codificador do Espiritismo, Allan Kardec, abre espaço à Psicologia para melhor entender os conflitos e os comportamentos complexos que enfrenta.

Para que a consciência possa contribuir saudavelmente em favor da conduta humana torna-se indispensável o hábito da reflexão, a fim de que os níveis primários em que se apresenta ceda lugar à iluminação em estágio mais avançado.

É compreensível que o Espírito em condições aflitivas tenha dificuldade de identificar a Lei de Deus nele ínsita. Porque predomina a matéria, as sensações mais grosseiras na sua existência, permanece como solo crestado que não permite à semente nele plantada romper-lhe a couraça, facultando que desabrochem as potências adormecidas.

Em razão da sensualidade e dos apegos aos prazeres imediatos e desgastantes, continua em germe a essência divina nos refolhos dessa área superior da psique – a consciência.

O hábito, porém, de silenciar a ansiedade e os tormentos íntimos, de buscar entender-lhes a procedência e a presença nos painéis mentais, faculta perceber os conteúdos de que se constituem, para discernir com segurança o que é edificante e o que lhe é prejudicial.

Acostumado a agir por impulsos, quase automáticos, dá vigor à natureza animal de que se reveste, quando deveria promover a espiritual, que germina e avança atraída pelo Deotropismo no rumo da plenitude.

Condicionamentos impostos pelos instintos básicos que governam a existência na sua fase inicial de desenvolvimento intelecto-moral, à medida que adquire conhecimentos para a lógica existencial, experiência os lampejos da consciência digna que libera a Lei de Deus, que está sintetizada no amor.

Na razão direta em que o amor sobrepõe-se à violência e aos fatores da agressividade, mais valiosos contributos são cedidos com o consequente enriquecimento de paz e de alegria de viver.

Ninguém existe destituído de consciência, exceção feita àqueles que expiam graves delitos em renascimentos assinalados pelas limitações e deformidades cerebrais...

Todos os seres que pensam dispõem do auxílio da consciência para fazer o que pode e deve, sempre quando se lhe torne lícita a realização.

A acomodação defluente da preguiça mental em alguns indivíduos impedem-no de avançar nos comportamentos corretos.

Deus, a todos os Seus filhos concedeu consciência do dever, que proporciona as habilidades indispensáveis à conquista da iluminação.

Essa sublime herança vincula todos os membros da Criação ao Genitor Celeste.

Ouve a tua consciência sempre que te encontres em conflito, em dificuldade de definir rumos e comportamentos adequados.

Reflexiona em silêncio e com calma, permitindo que a inspiração superior seja captada e o discernimento te aponte a melhor conduta a seguir.

Evita o costume doentio de transferir para os outros a tarefa de decidir por ti, de viver sob os conselhos dos demais como se fosses um parasita psíquico. Liberta-te do morbo da queixa e desperta para entender que todos sofrem, têm problemas, mesmo que os não demonstrem, porque a sabedoria que possuem ao aconselhar é resultado dos caminhos percorridos, das aflições superadas e dos testemunhos ultrapassados. Por outro lado, evita o costume de aconselhamentos e de orientações, de narrar as tuas vivências, como se fossem as mais importantes do mundo.

O que hajas vivenciado é importante para ti e nem sempre será regra geral de bom proceder para todos.

Cada ser humano é uma unidade muito complexa e especial, que faz parte da unidade universal, com as características próprias e as conquistas positivas e negativas adquiridas.

Quando delegas a outrem aconselhar-te, não estás disposto realmente a seguires a diretriz que te seja oferecida. Normalmente, buscas conselhos e bengalas psicológicas até encontrares o que realmente gostaria que te dissessem aquilo que te é agradável e compensador. Esse comportamento inconsciente é uma forma autodefensiva, porque aquilo que te venha a acontecer não será somente de tua responsabilidade.

O crescimento intelectual, assim como o de natureza moral, é trabalhado continuamente, sem interrupção nem saltos gigantes.

A cada momento uma conquista nova, um descobrimento que se incorpora aos conteúdos arquivados na mente.

Permitindo-te ouvir a consciência, serás inspirado à oração que te fortalecerá o ânimo e te auxiliará a fruir paz.

Quanto mais auscultes a consciência e exercites a reflexão do pensamento, mais se expandirão as possibilidades e os registros legais se te farão claros e lúcidos, e te auxiliarão na conquista da felicidade e da harmonia interior, estimuladoras para os avanços a níveis superiores da evolução.

Não te detenhas, pois, em queixumes e rogativas de orientação, como se estivesses desequipado dos instrumentos para alcançar a vitória sobre as circunstâncias e provações necessárias.

Confia em Deus, na proteção dos teus Amigos espirituais e também nos teus valores, esses que vens amealhando durante a reencarnação.

Jesus, que é o Guia da Humanidade, sempre buscava a solidão para reabastecer a consciência com a Lei de Deus, e permanecer como o amor na expressão máxima que se conhece, mesmo quando não amado.

Não tenhas sofreguidão para tudo resolver sem pensar, sem aprofundar a concentração.

Diante de todo e qualquer aconselhamento que peças e recebas, não deixes de consultar a tua consciência.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 17 de março de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia.