MARCAS DE NASCENÇAS
Marcas de Nascença é o termo que define certos estigmas na pele de uma pessoa tendo sua origem além da vida atual.
As marcas de nascimento são consideradas pelos estudiosos como uma das grandes evidências do renascimento sucessivo.
Ian Stevenson estudou extensamente as marcas de nascença em crianças e chegou a resultados surpreendentes.
Foi constatado que muitas das marcas, sinais, manchas, vermelhidão na pele ou algo do gênero eram um resquício de feridas em vidas passadas.
São comuns marcas que se formam a partir de tiros, de facas, de lanças, de espadas, de golpes fortes, de cortes na pele, de queimaduras mais profundas, dentre outros.
Na TVP, a focalização da atenção nas marcas de nascença pode evocar espontaneamente emoções, sensações e imagens de como os traumas físicos foram produzidos em vidas passadas.
Muitas vezes, pessoas em regressão revivem existências físicas que explicam o motivo de possuírem uma marca de nascença e só após o surgimento da memória dão-se conta da “coincidência” entre o que perceberam durante a regressão e a marca que possuem na pele.
Jim Tucker aborda sobre as características e aparência das marcas, ele diz que “algumas apresentam dimensões incomuns, proeminentes e não achatadas.
Outras têm aparência bizarra”.
Tucker acrescenta que “Outros exemplos incluem sinais em áreas inesperadas como o tornozelo e deformidades como ausência ou malformação de membros e dedos”.
Nesse sentido, vemos uma correlação precisa entre a personalidade atual e a personalidade de vida passada através das marcas.
A criança que se recorda da vida anterior pode reproduzir a causa da morte, por exemplo uma faca na barriga, conservando uma marca comprovadamente na mesma região que o falecido.
Isso também acontece com as malformações.
Tendam afirma que as marcas de nascença ficam mais fortes em decorrência de traumas ou feridas de grande intensidade e pouco tempo antes da morte.
As feridas, golpes, queimaduras ou qualquer outra causa das marcas fica gravada no corpo etérico e astral da vítima, tal é a profundidade da experiência e do choque emocional.
Como o corpo astral é o chamado “modelo organizador biológico” ou MOB – além de ser reconhecido como o corpo das emoções – a intensidade emocional da experiência cria uma marca semelhante no corpo astral, que posteriormente é transmitida ao corpo etérico.
Por sua vez, o corpo etérico leva a informação após a morte e mantém a marca numa encarnação seguinte.
Para o Espiritismo, o perispírito, que sobrevive à morte grava essas informações e orienta a formação do corpo seguinte, dessa vez com a marca.
Por outro lado, tendo em vista que os corpos espirituais se dissolvem após a morte, tal como o corpo físico, as marcas de nascença não poderiam ficar neles gravadas, mas apenas a memória delas ficaria retida em nossos arquivos espirituais, ou seja, em nossos corpos superiores, tal como o corpo búdhico.
A memória espiritual não se situa nos corpos inferiores, como o físico, o etérico e o astral, tal como a memória das encarnações passadas não se encontra alojada no cérebro físico, mas num reservatório de memória além do corpo, que costumamos chamar de memória extracerebral.
Dessa forma, a memória do que ocorre nos níveis inferiores é, após a morte do físico, do etérico, do astral e do mental, absorvida pelo corpo búdhico.
No período que antecede o nascimento, quando os corpos mental, astral, etérico e físico vão sendo formados na descida da alma à matéria, as memórias vão orientando a formação dos corpos com as marcas e outras características peculiares e necessárias à encarnação.
Em outras palavras, o corpo búdhico orienta a formação do corpo mental, que orienta do astral, que por sua vez, orienta a formação do corpo físico.
Assim, é como se as feridas fossem formadas novamente, trazendo uma marca que é sua lembrança materializada no físico.
Além das marcas de nascença experimentais, também citadas nos verbetes desta obra, há um terceiro tipo:-
- As marcas de nascença kármicas.
Essas são marcas ou mal formações, mais conhecidas como defeitos congênitos, cuja causa encontra-se numa dinâmica psicológica de autoculpa.
Na primeira situação, um homem matou sua filha numa outra encarnação com um golpe de marreta, usando para isso a força de seu braço.
Numa vida futura, ele poderá sentir tanta culpa pelo feito que talvez venha a nascer com o braço que desferiu o golpe totalmente atrofiado.
Tendam lembra ainda um quarto tipo de marcas.
São as marcas temporárias:-
- “Em regressões com fortes somatizações, podem aparecer estigmas temporários, por exemplo, uma pessoa que de repente tem listras vermelhas nas costas quando reexperimenta uma surra”.
Hugo Lapa
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