Família. Viver em família...
Quem são nossos familiares?
A partir de um casal, os filhos vão surgindo, as pessoas se reunindo, constituindo núcleos familiares.
Dizem os cientistas sociais que as famílias são microssociedades que formam a grande sociedade.
No padrão da religiosidade, famílias são agrupamentos de pessoas que se amam, vivem e se defendem sob o amor e o olhar de Deus.
Na atualidade, nos deparamos com vários tipos de famílias, as mais
díspares formações, representando um número grande de modelos.
Mas, o que realmente nos faz ter tal pai, ou tal mãe, tais irmãos, ou tais agregados, sob o mesmo teto?
Por que aceitamos com tanta facilidade um irmão e não simpatizamos com outro?
Por que nascemos de quem nascemos?
* * *
Essas dúvidas pululam em nossos pensamentos enquanto fixamos apenas o nosso envolvimento na vida material.
No entanto, quando nos lembramos de que não somos um corpo material
que tem um Espírito, mas sim, um Espírito que tem, temporariamente, um
corpo, tudo clareia ao redor.
Nesse momento, entendemos que estamos encarnados na Terra para evoluir, intelectual e moralmente.
Compreendemos que, espiritualmente, a família na Terra é o grande laboratório de Deus, para nosso aprendizado de relacionamento.
A família faz parte de nosso plano de vida, mesmo porque nada se dá por acaso, por sorte ou por azar.
Estamos onde deveríamos estar, convivendo com as pessoas com as quais precisamos conviver para treinar solidariedade, amor.
Também para corrigir erros cometidos na nossa caminhada milenar de Espíritos imortais.
Quando observamos que o Universo é regido por Deus, que por isso é
perfeito e, que tudo nele tem a sua razão de ser, começamos a melhor
entender.
Então, vemos a família como reduto sagrado pois é nela que recebemos
as primeiras lições, valores, apoio, proteção, ou rejeição e desafetos.
É nela que recebemos a alimentação material, emocional e espiritual de que precisamos.
Os laços espirituais que encontramos no lar são os que outrora construímos.
Muitas vezes fazemos parte do mesmo clã, apenas mudando de posição, para complementar o aprendizado.
Ora somos pais, ora filhos, ora irmãos, ora agregados...
Os laços energéticos invisíveis, que ressoam no nosso íntimo, nos
permitem colher as impressões agradáveis ou desagradáveis que cultivamos
outrora.
Algumas vezes nascemos para amparar, orientar, impulsionar os
corações queridos para o bem. De outras vezes, para sermos auxiliados.
Quando somos renitentes nos equívocos, renascemos portadores de limitações e precisamos de corações amigos para nos auxiliar.
É dentro da família que temos as chances de aprender a acolher, amar,
perdoar, renunciar, exercitar nosso lado divino, que se encontra
guardado no porão da alma.
Respeitemos nossa família, honrando pai e mãe, amando a todos que nos cercam, aceitando-os como são e como estão.
Acima de tudo, esforcemo-nos por evoluir, enquanto estamos em família.
Família – um reduto divino na Terra!
Redação do Momento Espírita
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