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10 outubro 2018

Ante a Calúnia - Joanna de Ângelis



ANTE A CALÚNIA


É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.

Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.

Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados.

Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.

Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.

Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas.

Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno.

Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém.

Assim, perdoa o caluniador.

Ele não fugirá de si mesmo.

Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez.

Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência.

Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação.

Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou:

— E agora?

— Volta lá — respondeu o sacerdote — recolhe todas as plumas e refaze a almofada.

A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.


Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco


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