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12 agosto 2019

Como os Espíritos nos Influenciam? - Fernando Rossit



COMO OS ESPÍRITOS NOS INFLUENCIAM?


Primeiro, porque estão ao nosso lado e vêem tudo o que fazemos. Não existe um segredo que possamos esconder deles – mesmo aqueles que escondemos de nós mesmos.

Além disso, existem os espíritos que conhecem também os atos que praticamos em outras vidas e dos quais, momentaneamente, não nos lembramos.

É muito mais fácil esconder algo de pessoas vivas do que dos Espíritos.

Os bons sempre irão procurar nos ajudar de alguma forma, por mais terríveis sejam nossos pensamentos e atos, por uma questão muito simples: eles não julgam e praticam o Bem sem impor condições.

Já os de natureza inferior vão reagir da forma que faziam quando estavam vivos. Uns vão debochar e zombar de nossas dificuldades, manias, de nossas imperfeições e poderão, se o permitirmos, pregar peças e trazer muitas dificuldades.


Simples assim: os bons pensamentos, boas intenções, o esforço que fazemos por nos tornarmos melhores, atrairão para perto de nós os Espíritos Protetores, especialmente aqueles que são ligados a nós por afeição.

A contrário, quando nosso pensamento é negativo, prejudicial a nós ou a outras pessoas, os Espíritos que pensam de igual modo irão se aproximar de nós por afinidade.

Da mesma forma que possuímos amigos, pessoas que com as quais nos afinamos e cuja companhia nos é agradável, também formamos nosso grupo de Espíritos que nos acompanham por afinidade.

Sabemos que os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e atos e, muitas vezes, podem até nos comandar.


Quando a influência é dominadora, coercitiva, denomina-se obsessão, pois ela se torna prejudicial para sua vítima.

Um Bom Espírito jamais irá nos dominar, pois respeita nosso livre-arbítrio. Apenas sugere e aconselha, procurando nos conduzir para o bem a fazer.

É muito difícil distinguir quando uma ideia é nossa ou nos é sugerida pelos Espíritos, já que eles agem sobre nós exatamente porque temos afinidade com eles, quer dizer, pensamos da mesma maneira.

Se pensamos igual, como saber se o pensamento é nosso ou não?


O que pode acontecer então se você ficar irritado? Com a influência dos Espíritos que atrairá a irritação será potencializada, podendo aumentar muito a ponto de você perder o controle e praticar atos não esperados.

Passado o nervosismo e analisadas com mais calma as consequências do seu ato, como ter ofendido pessoas aos gritos, ter agredido alguém etc., você deverá se sentir arrependido do que fez.

Mas da mesma forma que um Espírito mal intencionado potencializa sentimentos ruins em nós (veja bem: o sentimento é nosso, apenas é aumentado), os Bons nos envolvem com ternura e amor, proporcionando bem estar indefinível, quando nos propomos a fazer o Bem.

Sim, o Bem também se propaga.

A sintonia com os Bons Espíritos e os mal intencionados irá sempre depender de nós.


No livro “Pensamento e Vida”, Emmanuel esclarece que sintonizamo-nos com todas as criaturas encarnadas e desencarnadas que pensam como pensamos.


Isso é possível porque o pensamento é uma onda eletro-magnética que percorre o espaço a uma velocidade maior do que a da luz. Portanto, a distância que os Espíritos e as pessoas vivas estão de você, não tem a menor importância. Pensou, sintonizou instantaneamente.

Por isso, quanto maior o número de pessoas que estão juntas, pensando e fazendo a mesma coisa (boa ou não), maior é o poder de realização pois a força dos pensamentos se multiplica.

Pensamentos de intolerância e ódio, por exemplo, podem nos levar à prática de atos insanos, agressivos e até violentos.


A vigilância, que implica em prudência, atenção, cautela, é um recurso que devemos sempre ter como aliado. O outro é a prece que nos ligará aos Bons Espíritos que vão nos ajudar, nos fortalecer nos momentos de tormenta.

A escolha sempre dependerá de nós.



Fernando Rossit

Fonte:

– O Livro dos Espíritos – questões: 456 a 461

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