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15 março 2013

Um Mês Após A Tragédia De Santa Maria - Magali Bischoff

 

 Um Mês Após A Tragédia De Santa Maria


     Já estamos passando pelo primeiro mês no calendário, da tragédia que abateu o coração da cidade de Santa Maria, e de todos os brasileiros.

     A mídia divulgou a manifestação dos moradores da cidade, que pararam para chorar seus mortos e buscar a punição dos envolvidos. De certa forma, esse movimento clama por justiça e aproxima as pessoas que perderam seus entes queridos e que nesse momento, precisam aliviar o sofrimento e a saudade provocada pela “ausência”dos jovens que partiram. 

     Nesse período, o movimento espírita recebeu um grande número de visitas em suas páginas pessoais, nos sites, canais de comunicação e casas espíritas. São pessoas que estão procurando informações, respostas e entendimento sobre o fato ocorrido. Não existe intenção de “aproveitar da situação” como alguns estão dizendo por aí, nem mesmo divulgar respostas prontas para tamanha dor, mas aproveitar do momento em que um grande número de pessoas estão em BUSCA DE RESPOSTAS, para levar a mensagem consoladora e a fé raciocinada através dos princípios básicos da Doutrina Espírita. 

     Nosso papel não é fazer proselitismo como dizia Kardec, para aumentar o número de adeptos, mas levar o conhecimento e os princípios espíritas, independente da crença de cada um.Aliás está comprovado o aumento de simpatizantes e pessoas de outras religiões que aceitam o Espiritismo, e não sentem a necessidade de sair de onde estão para mudarem as suas vidas. 

     Qual é o nosso papel nesse momento? Silenciar ou nos comunicar com a sociedade de alguma forma, utilizando as ferramentas disponíveis para levar a mensagem? 

     Temos como exemplo a vida de Jesus, Ele desenvolveu uma linguagem inteligente com a sociedade naquela época. Abordava assuntos e temas relacionados com a vida das pessoas, falando de coisas complexas, mas forma simples e clara, contextualizando seus ensinamentos para atingir um objetivo maior. Utilizou da comunicação sem impor, sem apresentar fórmulas prontas, sem fazer acepção de pessoas e muito menos esperando grandes transformações ou a compreensão dos seus ensinos da noite para o dia. 

     Ensinou, orientou, educou, divulgou, exemplificou seus ensinos por ande andou. Acreditou que só o Tempo era capaz de produzir os frutos esperados. Foi o maior Semeador de ideias e ações efetivas capazes de transformar o mundo e aqueles que conseguem compreendê-lo. 

  Infelizmente, o que temos hoje, são canais de comunicação que se utilizam da linguagem materialista, consumista, informativa, especulativa e sensacionalista e continuam semeando livremente, o joio em meio ao trigo. Nós que conhecemos a realidade espiritual, não podemos continuar calados, indiferentes e distantes dos dilemas sociais, pregando entre quatro paredes nosso ideal de vida e de Mundo. 
   Precisamos promover a comunicação social espírita e colaborar com aqueles que já estão a caminho da distribuição dessa boa nova, utilizando os meios de comunicação em massa, que tem maior potencial, para levar a mensagem consoladora ao maior número de corações necessitados, para que recolham no futuro, os frutos doces do entendimento e do amor para alimentar as futuras gerações. 

    Portanto, vamos nos espelhar no modelo e Guia de toda a Humanidade e espalhar boas sementes! 

     Muita Paz! 


Conheça os Projetos da Fundação Espírita André Luiz na divulgação da Doutrina Espírita através do meios de comunicação: www.feal.org.br


Magali Bischoff


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