Memorial para a Criança Não Nascida
Escultor: Martin Hudáček - Eslováquia
O QUE O ESPIRITISMO PENSA DO ABORTO
De conformidade com os ensinamentos espíritas, o aborto é
crime dos mais condenáveis. Praticado no silêncio, covardemente, contra
um ser indefeso, o aborto é um atentado à vida, dada por Deus e que
somente pelo Criador pode ser tirada.
Dizer que a mulher é dona do seu corpo e dele pode
dispor como bem entender, não é verdade, porque ninguém é dono do corpo,
tanto assim que quando desencarnamos o nosso corpo fica na Terra. Somos
apenas usufrutuários do próprio corpo. Portanto, uma das argumentações
preferidas, a de que "a mulher é dona do seu corpo", é radicalmente
falsa e não pode ser aceita como pretexto para a prática do aborto.
Ainda assim, se pensássemos (erradamente) que a mulher
"é dona do seu corpo", ela não teria direito de fazer o aborto, porque o
aborto atinge um outro corpo, um ser distinto da mãe. A própria lei dos
homens ensina que o nosso direito vai até onde começa o do próximo.
Outra pseudo-justificativa preferida dos abortistas é a
de que "não tem condições de criar o filho" ou "o filho não foi
desejado".
Ambas as colocações não são justas, porque se levarmos adiante essa alegação de que "não tem condições de criar" ou "o filho não foi desejado", muitas crianças seriam mortas, muitos velhos seriam eliminados sob o mesmo pretexto, pois a diferença é apenas de idade. O feto é igualmente um ser vivo, a partir da concepção, contando com alguns dias ou meses de vida, quando é assassinado sob as falsas justificativas acima expostas.
Ambas as colocações não são justas, porque se levarmos adiante essa alegação de que "não tem condições de criar" ou "o filho não foi desejado", muitas crianças seriam mortas, muitos velhos seriam eliminados sob o mesmo pretexto, pois a diferença é apenas de idade. O feto é igualmente um ser vivo, a partir da concepção, contando com alguns dias ou meses de vida, quando é assassinado sob as falsas justificativas acima expostas.
A verdade é que devemos fazer a opção antes da
concepção, depois é assumir o que está feito. É uma questão de
responsabilidade. Não merece crédito quem não assume o que faz. O que
diríamos de uma pessoa que assinasse um contrato e depois não o
cumprisse sob a desculpa de que "não tem condições" ou "não desejava"?
Diríamos, certamente, é um irresponsável, um inconseqüente, não pensa
para fazer as coisas, essa pessoa não merece mais confiança para
negócios. No caso do aborto o compromisso é entre duas pessoas, homem e
mulher e ambos têm responsabilidade pelo crime. As pessoas que
aconselham, que divulgam o aborto, o cirurgião que executa, são
coniventes com o crime e prestarão contas à justiça divina.
Há somente um caso em que o aborto é aceito pelo
Espiritismo: quando está em risco a vida da mãe, comprovadamente. Nessa
hipótese devemos salvar a mãe, que tem já sua vida em andamento, outros
filhos para criar, muitas vezes. Somente nesse caso. Fora disso devemos
aceitar o filho, Pois "não cai uma folha seca de uma árvore sem que Deus
queira".
Devemos promover campanhas de orientação às mães, aos pais, para que não cometam o crime que muito pesará em suas consciências.
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