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14 novembro 2018

Liberdade e Paz - Divaldo P.Franco



LIBERDADE E PAZ


Passados os dias agitados antes das eleições democráticas do país, foi eleito aquele que conseguiu a maioria dos votos.

Lentamente as pessoas retornam à normalidade e preparam-se para a construção da nova etapa governamental.

Em uma análise perfunctória, pode-se notar a politização das massas em seu começo, apresentando-se na maneira como cada cidadão expôs sua forma de amar a pátria e expender os comentários que mais lhe pareceram próprios para a conquista da felicidade nacional.

Houve alguns excessos, como é natural, em um país com dimensões continentais, mas todos quanto desejavam expressar-se lograram fazê-lo.

Agora nos cabe a união em favor do país, cada qual contribuindo da melhor maneira em favor da paz e do progresso, dispondo-se a oferecer a sua melhor oferta em benefício do trabalho e da preservação dos valores ético-morais, que constituem recursos de dignificação humana. Inevitável que permaneçam alguns ressentimentos e frustrações, mas que devem ser vencidos mediante a reflexão e a esperança das mudanças que sempre ocorrem no tempo.

A conquista da liberdade de pensar, exprimir o pensamento e agir é das mais valiosas no contexto da sociedade. Indispensável, porém, ser considerado que o direito à liberdade tem os seus limites no direito do próximo, a fim de serem evitados a libertinagem e o desrespeito ao outro.

Somos uma grande família em construção e todos nos devemos unir, identificando-nos nos objetivos e ideais que nos são comuns, superando, por momentos, aqueles que nos fazem diferentes.

A fidelidade ao que pensamos, no caso em tela, o engrandecimento do Brasil e do seu povo, convida-nos à reflexão de que a edificação do bem a todos proporcionado, mediante oportunidades de trabalho, de saúde, de educação, de repouso e de desenvolvimento intelecto-moral, é dever de cada qual individualmente e de todos em conjunto.

A prosperidade, porém, somente ocorrerá se cada cidadão tornar-se um agente multiplicador da fraternidade e do auxílio a todos quantos se encontrem em desolação ou abandono.

A filosofia do amor preconizada por Jesus em todo Seu ministério torna-se socorro físico, moral e espiritual ao nosso próximo, conforme a parábola do bom samaritano, amenizando os conflitos e paixões primárias que remanescem em nosso processo evolutivo. As sombras das expectativas e dos rancores serão diluídas através das clarinadas de luz do novo tempo, e o Brasil alcançará o seu destino sob o comando dos nossos deveres para com a pátria e o nosso irmão necessitado.

Esta é a hora de união fraternal. A liberdade e a paz dar-se-ão as mãos em favor da plenitude de todos que anelamos pelo bem e pela harmonia.

Divaldo P.Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, de 1º de novembro 2018.

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