Este segundo semestre de 2018 foi marcado por uma tragédia em relação ao
patrimônio cultural do país. Um incêndio de grandes proporções consumiu o Museu
Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, destruindo parte considerável de
seu acervo, ligado basicamente à ciência.
Um desastre, que deixou de pé apenas as paredes do Museu, como um símbolo de resistência às chamas. Passado o pior, uma tropa de pesquisadores se debruça sobre os escombros, na busca de encontrar peças resilientes, como o crânio de Luzia, que foi achado em meados de outubro de 2018, como um sinal de esperança diante do pessimismo da terra arrasada.
Assim como esse sinistro no museu, outras situações se abatem em nossas vidas, deixando-a em escombros. Separações, desencarnes, doenças prolongadas e dolorosas, crises políticas, desastres climáticos e conflitos armados, apenas para citar os mais comuns. Situações que abalam famílias, cidades, países, que se desestruturam, ficando de pé apenas o que estava fincado em bases mais sólidas.
O que já era frágil, já tinha suas fissuras, rui. De um sofrimento atroz na família, rompem-se relações. De conflitos armados, trocam-se governos. De desastres climáticos, mudam-se rotinas e valores. A força acachapante da vida e suas mudanças, abala o que não é forte, com uma raiz profunda, testando valores, pessoas e comunidades. Provas de fogo que o homem enfrenta desde o início da civilização no planeta.
Mas, de onde tirar a força para erigir coisas que fiquem de pé, diante das maiores intempéries? Como proteger o que deve ser protegido? Esconder? Espalhar? A resposta não é novidade. Essa sabedoria tem sede no Evangelho de Jesus, quando no Capítulo 7 do livro de Mateus, o mestre se refere a:
“(…) quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.”
Os alicerces na rocha. A base firme e bem construída. A fé viva, vivida e raciocinada. A senha para a conduta que prepara para esses momentos…O viver enraizado, imbricado da mensagem de Jesus é a chave para valores fortes, que resistem aos dias mais escuros, e que florescem nos raios de sol mais brilhantes.
Tudo pode vir…muitas coisas virão…são leis da existência…desafios da encarnação, em plano individual e coletivo. O que vier demandará de cada um, vivenciando a experiência reencarnatória, valores enraizados. Valores postos à prova, diante de dias difíceis. Cultivados na bonança, são o alimento da escassez, e precisam, nesse enraizamento, encontrar a boa terra em cada coração, pessoas dispostas a aceitar e albergar estes bens espirituais, para que eles se mantenham de pé.
O Brasil, o mundo, tem passado momentos conturbados. Dias difíceis…tensões de diversas ordens, que arrastam modos de vidas, verdades, esperanças. Situações que nos exigem uma sabedoria profunda, que remeta à raiz de nossa essência como espíritos, criados para amar e para evoluir.
E nesses dias mais tortuosos, é que vemos a beleza das flores que resistem à enxurrada, assim como o crânio de nossa antepassada, que brilha entre os escombros, diante da catástrofe, nos relembrando a sua importância. O que tem alicerce forte, enraizado, fica de pé, como testemunho do que é preciso ficar, como herança, para as gerações que se seguem, como marcos do processo evolutivo desse grupo de espíritos que chamamos de humanidade.
Um desastre, que deixou de pé apenas as paredes do Museu, como um símbolo de resistência às chamas. Passado o pior, uma tropa de pesquisadores se debruça sobre os escombros, na busca de encontrar peças resilientes, como o crânio de Luzia, que foi achado em meados de outubro de 2018, como um sinal de esperança diante do pessimismo da terra arrasada.
Assim como esse sinistro no museu, outras situações se abatem em nossas vidas, deixando-a em escombros. Separações, desencarnes, doenças prolongadas e dolorosas, crises políticas, desastres climáticos e conflitos armados, apenas para citar os mais comuns. Situações que abalam famílias, cidades, países, que se desestruturam, ficando de pé apenas o que estava fincado em bases mais sólidas.
O que já era frágil, já tinha suas fissuras, rui. De um sofrimento atroz na família, rompem-se relações. De conflitos armados, trocam-se governos. De desastres climáticos, mudam-se rotinas e valores. A força acachapante da vida e suas mudanças, abala o que não é forte, com uma raiz profunda, testando valores, pessoas e comunidades. Provas de fogo que o homem enfrenta desde o início da civilização no planeta.
Mas, de onde tirar a força para erigir coisas que fiquem de pé, diante das maiores intempéries? Como proteger o que deve ser protegido? Esconder? Espalhar? A resposta não é novidade. Essa sabedoria tem sede no Evangelho de Jesus, quando no Capítulo 7 do livro de Mateus, o mestre se refere a:
“(…) quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.”
Os alicerces na rocha. A base firme e bem construída. A fé viva, vivida e raciocinada. A senha para a conduta que prepara para esses momentos…O viver enraizado, imbricado da mensagem de Jesus é a chave para valores fortes, que resistem aos dias mais escuros, e que florescem nos raios de sol mais brilhantes.
Tudo pode vir…muitas coisas virão…são leis da existência…desafios da encarnação, em plano individual e coletivo. O que vier demandará de cada um, vivenciando a experiência reencarnatória, valores enraizados. Valores postos à prova, diante de dias difíceis. Cultivados na bonança, são o alimento da escassez, e precisam, nesse enraizamento, encontrar a boa terra em cada coração, pessoas dispostas a aceitar e albergar estes bens espirituais, para que eles se mantenham de pé.
O Brasil, o mundo, tem passado momentos conturbados. Dias difíceis…tensões de diversas ordens, que arrastam modos de vidas, verdades, esperanças. Situações que nos exigem uma sabedoria profunda, que remeta à raiz de nossa essência como espíritos, criados para amar e para evoluir.
E nesses dias mais tortuosos, é que vemos a beleza das flores que resistem à enxurrada, assim como o crânio de nossa antepassada, que brilha entre os escombros, diante da catástrofe, nos relembrando a sua importância. O que tem alicerce forte, enraizado, fica de pé, como testemunho do que é preciso ficar, como herança, para as gerações que se seguem, como marcos do processo evolutivo desse grupo de espíritos que chamamos de humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário