Algumas vezes o preconceito e a hipocrisia andam de mãos dadas.
Dois conhecidos meus, declaradamente homofóbicos, foram assistir ao filme “Bohemian Rhapsody” que conta a vida do extraordinário artista Freddie Mercury.
É claro que um filme de 2 horas não é suficiente para reproduzir tudo que a figura mais emblemática do rock mundial, o líder da banda Queen, significa para o mundo da música e das pessoas.
Mas o que chamou minha atenção foi a reação daqueles que condenam veementemente a homossexualidade.
-“Um gênio”, dizia um deles.
-“Pessoa extraordinária. Não haveremos de ver outro igual”, dizia o outro.
Não queriam nem podiam falar mal da homossexualidade do grande artista. Ficariam envergonhados perante todos se revelassem esse preconceito, conquanto a onda de conservadorismo que invadiu o Brasil nos últimos tempos pudesse oferecer uma certa “proteção” à manifestação odiosa.
Nossa sociedade defende com unhas e dentes as pessoas que conseguiram muito dinheiro e sucesso em suas vidas. Se falassem aberta e sinceramente o que pensavam, seria mais ou menos assim: “Ora, sou homofóbico, sim, mas somente com relação aos que não podem se defender. Tenho preconceito contra negros, sim, mas nem me lembro que Pelé é preto, afinal é um homem rico e de sucesso.
“Do grego, a palavra homofobia é formado pelos termos “homo” (semelhante, igual) e “fobia” (medo, aversão), que significa aversão às relações semelhantes (homem com homem, mulher com mulher).
Dessa maneira, podemos concluir que a homofobia corresponde a qualquer ato ou manifestação de ódio, aversão, repulsa, rejeição ou medo (muitas vezes irracional) contra os homossexuais, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, o que tem levado a muitos tipos de violência, seja social, psicológica ou física.
O termo Homofobia foi empregado pela primeira vez em 1971, pelo psicólogo nova-iorquino George Weinberg em sua obra intitulada “Sociedade e a Saúde Homossexual” (1972), na qual afirma que as pessoas que alimentam a homofobia possuem problemas psicológicos”. (https://www.todamateria.com.br/homofobia/)
Diversas pesquisas indicam que homofóbicos sentem excitação por homossexuais.
Numa delas, “pesquisadores da Universidade da Georgia selecionaram 64 homens que (na escala Kinsey) se apresentavam como sendo exclusivamente heterossexuais. Todos foram testados por uma entrevista (clássica, o IHP) que estabelece o índice de homofobia, de 0 a 100. Com isso, foram compostos dois grupos: os não homofóbicos (IHP de 0 a 50) e os homofóbicos (IHP de 50 a 100).
Nota: chama-se pletismógrafo um instrumento com o qual se registram as modificações de tamanho de uma parte do corpo. Pois bem, todos vestiram um pletismógrafo peniano, graças ao qual qualquer ereção, até incipiente e mínima, seria medida e registrada. Depois disso, todos os 64 foram expostos a vídeos pornográficos de quatro minutos mostrando atividade sexual consensual entre adultos heterossexuais, homossexuais masculinos e homossexuais femininos.
À diferença do que aconteceu com o grupo de controle (ou seja, com os não homofóbicos), a maioria dos homofóbicos teve tumescência e ereção significativas diante dos vídeos de sexo entre homossexuais masculinos. Confirmando a interpretação da psicologia dinâmica: indivíduos homofóbicos demonstram excitação sexual diante de estímulos homossexuais.
Para quem quiser conferir, a pesquisa, de Henry E. Adams e outros, foi publicada no “Journal of Abnormal Psychology” (1996, vol. 105, n.3), com o título “Is Homophobia Associated with Homosexual Arousal?” (a homofobia é associada à excitação homossexual?) e é acessível na internet: http://migre.me/656Z4”). (https://www.pragmatismopolitico.com.br).
Por fim, vejamos a questão 803 de O Livro dos Espíritos:
– Perante Deus, são iguais todos os homens?
“Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas leis para todos”.
E a Constituição do Brasil:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Por enquanto, é só.
Dois conhecidos meus, declaradamente homofóbicos, foram assistir ao filme “Bohemian Rhapsody” que conta a vida do extraordinário artista Freddie Mercury.
É claro que um filme de 2 horas não é suficiente para reproduzir tudo que a figura mais emblemática do rock mundial, o líder da banda Queen, significa para o mundo da música e das pessoas.
Mas o que chamou minha atenção foi a reação daqueles que condenam veementemente a homossexualidade.
-“Um gênio”, dizia um deles.
-“Pessoa extraordinária. Não haveremos de ver outro igual”, dizia o outro.
Não queriam nem podiam falar mal da homossexualidade do grande artista. Ficariam envergonhados perante todos se revelassem esse preconceito, conquanto a onda de conservadorismo que invadiu o Brasil nos últimos tempos pudesse oferecer uma certa “proteção” à manifestação odiosa.
Nossa sociedade defende com unhas e dentes as pessoas que conseguiram muito dinheiro e sucesso em suas vidas. Se falassem aberta e sinceramente o que pensavam, seria mais ou menos assim: “Ora, sou homofóbico, sim, mas somente com relação aos que não podem se defender. Tenho preconceito contra negros, sim, mas nem me lembro que Pelé é preto, afinal é um homem rico e de sucesso.
“Do grego, a palavra homofobia é formado pelos termos “homo” (semelhante, igual) e “fobia” (medo, aversão), que significa aversão às relações semelhantes (homem com homem, mulher com mulher).
Dessa maneira, podemos concluir que a homofobia corresponde a qualquer ato ou manifestação de ódio, aversão, repulsa, rejeição ou medo (muitas vezes irracional) contra os homossexuais, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, o que tem levado a muitos tipos de violência, seja social, psicológica ou física.
O termo Homofobia foi empregado pela primeira vez em 1971, pelo psicólogo nova-iorquino George Weinberg em sua obra intitulada “Sociedade e a Saúde Homossexual” (1972), na qual afirma que as pessoas que alimentam a homofobia possuem problemas psicológicos”. (https://www.todamateria.com.br/homofobia/)
Diversas pesquisas indicam que homofóbicos sentem excitação por homossexuais.
Numa delas, “pesquisadores da Universidade da Georgia selecionaram 64 homens que (na escala Kinsey) se apresentavam como sendo exclusivamente heterossexuais. Todos foram testados por uma entrevista (clássica, o IHP) que estabelece o índice de homofobia, de 0 a 100. Com isso, foram compostos dois grupos: os não homofóbicos (IHP de 0 a 50) e os homofóbicos (IHP de 50 a 100).
Nota: chama-se pletismógrafo um instrumento com o qual se registram as modificações de tamanho de uma parte do corpo. Pois bem, todos vestiram um pletismógrafo peniano, graças ao qual qualquer ereção, até incipiente e mínima, seria medida e registrada. Depois disso, todos os 64 foram expostos a vídeos pornográficos de quatro minutos mostrando atividade sexual consensual entre adultos heterossexuais, homossexuais masculinos e homossexuais femininos.
À diferença do que aconteceu com o grupo de controle (ou seja, com os não homofóbicos), a maioria dos homofóbicos teve tumescência e ereção significativas diante dos vídeos de sexo entre homossexuais masculinos. Confirmando a interpretação da psicologia dinâmica: indivíduos homofóbicos demonstram excitação sexual diante de estímulos homossexuais.
Para quem quiser conferir, a pesquisa, de Henry E. Adams e outros, foi publicada no “Journal of Abnormal Psychology” (1996, vol. 105, n.3), com o título “Is Homophobia Associated with Homosexual Arousal?” (a homofobia é associada à excitação homossexual?) e é acessível na internet: http://migre.me/656Z4”). (https://www.pragmatismopolitico.com.br).
Por fim, vejamos a questão 803 de O Livro dos Espíritos:
– Perante Deus, são iguais todos os homens?
“Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas leis para todos”.
E a Constituição do Brasil:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Por enquanto, é só.
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