A estrutura antiga do povo judeu trazia nas suas tradições a ideia dos profetas. O que eram os profetas no judaísmo antigo?
Eram os sensitivos, os médiuns, como chamamos hoje ou os paranormais. Na Judeia se conhecia como profeta aquilo que na Grécia era o Piton, a pitonisa. Indivíduos dotados de certa peculiaridade psíquica para registrar o seu diálogo com os Espíritos, para registrar as informações dos Espíritos, que eram chamados de deuses, de divindades, naquela antiguidade do mito.
Naturalmente que, quando nos damos conta desse fato, temos que convir que hoje em dia também nós lidamos com muitos profetas.
Há criaturas intermediárias dos Espíritos em toda parte, em todos os lugares. Algumas que têm consciência disso e outras que disso não têm nenhuma consciência.
Como os seres espirituais atuam sobre nossas vidas de tal modo que, costumeiramente, são eles que nos dirigem os passos, pelo nível e pela intensidade das influências que nos causam, conhecemos tantos profetas, nesta atualidade.
Só que esses profetas, quando se dão conta disto, têm algumas maneiras de viver. Ou educam essa faculdade para servirem ao bem numa instituição que se dê esse trabalho de educar as nossas faculdades paranormais, ou se deixam levar pela atitude egoística de cobrar por aquilo que conseguem, que realizam ou que dizem poder realizar.
Em todo lugar, por onde passamos, encontramos placas, cartazes, anúncios, flyers, avulsos, anunciando pessoas com poderes mágicos para aproximar casais, para separar casais, para trazer a alma querida, para resolver problemas financeiros, para nos resgatar dos dramas econômicos e, curiosamente, podemos perceber que esses indivíduos, homens ou mulheres que oferecem tais serviços à sociedade, não resolvem os seus próprios problemas, os dramas de suas próprias vidas.
Dramas financeiros, econômicos, afetivos. Logo, o que eles estão pregando e propondo para os outros não deixa de ser uma inverdade, uma falsidade.
Não foi sem sentido que Jesus Cristo nos chamou a atenção para que tivéssemos cuidado com os falsos profetas, falsos intermediários, falsos médiuns, existentes em todas as épocas da Humanidade.
Pessoas que fazem mau uso da sua capacidade psíquica de registrar o mundo imortal, de registrar esse mundo espiritual e, porque fazem mau uso, acabam por se fragilizar moralmente e abrir espaço para intromissão, para intervenção de entidades nefastas, de almas infelizes que desejam causar todos os tipos de perturbações na vida alheia.
Falsos profetas, então, existem aqui no mundo, entre os seres encarnados. Pessoas que mentem, pessoas que enganam, para tirar sempre proveitos materiais.
Encontramos falsos profetas nesse outro lado da vida, na Imortalidade, no mundo dos Espíritos. E esses falsos profetas fazem de tudo para nos iludir.
Trazem-nos costumeiramente ideias esdrúxulas, revelações bombásticas e mentirosas, na certeza de que serão cridos pelas pessoas ingênuas, pelas mentes incautas. E, como o mundo está cheio de mentes ingênuas, de pessoas incautas, crédulas...
Essa ingenuidade e essa credulidade ocorre sempre com maior intensidade, naqueles que ignoram, que desconhecem como é que funciona o mundo espiritual; como é que funcionam as Leis de Deus.
A partir de quê as Leis de Deus regulam as nossas vidas na Terra?
Teremos que ter muito cuidado com os que mentem, com os falsos profetas.
* * *
É muito comum encontrarmos esse tipo de criaturas, onde quer que nos movimentemos. Às vezes, os achamos nas feiras livres, homens e mulheres do povo, que desejam vender seus produtos de qualquer maneira.
Quantas vezes temos laranjas bonitas, vendidas como dulcíssimas e que são azedas? Quantas vezes?
Mas a pessoa garante que são laranjas dulcíssimas.
Encontramos esse gênero de falso profetismo que não causa maiores embaraços, a não ser a frustração de desejarmos uma laranja doce e tê-la ácida.
Encontramos esse tipo de falso profetismo, de falso profeta, durante as campanhas políticas. Quantos são os candidatos, as candidatas que se aproximam do povo, dos pobres, principalmente dos pobres, com aquele sorriso plastificado no rosto, aquele sorriso congelado.
Pegam crianças sujas nos braços, beijam mendigos nas ruas, comem nos bares com o povo, até o dia em que se veem consagrados, até o dia que vencem o pleito.
Nunca mais retornam àqueles guetos, àqueles lugares, não recebem nos seus gabinetes aqueles que neles votaram. Nunca mais se lembram das crianças sujas, dos velhos e dos mendigos e passam a lidar com aqueles que neles votaram como se fossem seus senhores.
Depois que eles ganham o pleito se tornam imperadores da simplicidade, da pobreza dos outros, falsos profetas. Mentem deslavadamente, a cada quatro anos, para que a sociedade gradativamente aprenda a lidar com eles.
Encontramos falsos profetas nos meios profissionais da saúde, por exemplo. Profissionais que prometem curas mirabolantes, curas milagrosas a custos bastante baixos, a preços módicos e dão preferências às pessoas simplórias, às pessoas crédulas, que deixam ali seu suado dinheiro, suas parcas moedas e certamente não vão conseguir a cura jamais, para os seus problemas. Acreditaram nas pessoas que mentiram. Acreditaram naqueles que os enganaram.
Encontramos, na área educacional, instituições que fazem propaganda do valor dos seus cursos. Que as pessoas sairão dali e conseguirão isso, aquilo, conquistarão tal coisa na sociedade, mas é tudo inverdade.
Quase sempre são estabelecimentos de má qualidade profissional, exploradores e, certamente, os alunos ou profissionais que saiam dali, estarão em desvantagens diante daqueles que fizeram bons cursos, onde reinava a verdade pedagógica, a verdade educacional.
Encontramos esses falsos profetas em número exorbitante nas religiões. Cada um deles deseja garantir que tenha acesso direto com Deus, falam diretamente com Deus, sabem do que Deus quer e do que Deus não quer e as pessoas tolas, de todos os tempos, acreditam piamente.
Quando aprendemos, desde sempre, que entre a criatura humana e Deus só existe uma ponte, que é Jesus.
Eu sou o Caminho. Caminho da Verdade, Caminho da Vida. Ninguém chegará ao Pai se não for por Mim.
Mas as criaturas que não têm muita intimidade com as lições de Jesus, preferem dar ouvidos a quem esteja mais próximo, o religioso desaforado, mistificador, falso profeta.
Vendem brinquedos dizendo que são instrumentos religiosos, ganham dinheiro das massas e quanto mais enganam, mais e melhor conseguem iludir, porque a massa é a massa de todos os tempos: incauta, ignorante, crédula, emocionalmente imatura. Por isso, excessivamente emocional.
Com isso, nós vamos percebendo Jesus Cristo cuidadoso nos chamando atenção:
Tende cuidado com os falsos profetas. E complementa o Mestre: Se possível fosse eles enganariam os próprios eleitos.
Imaginemos se eles são capazes de enganar os próprios eleitos, o que não acontecerá conosco, que somos tão somente candidatos à felicidade.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 208, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Eram os sensitivos, os médiuns, como chamamos hoje ou os paranormais. Na Judeia se conhecia como profeta aquilo que na Grécia era o Piton, a pitonisa. Indivíduos dotados de certa peculiaridade psíquica para registrar o seu diálogo com os Espíritos, para registrar as informações dos Espíritos, que eram chamados de deuses, de divindades, naquela antiguidade do mito.
Naturalmente que, quando nos damos conta desse fato, temos que convir que hoje em dia também nós lidamos com muitos profetas.
Há criaturas intermediárias dos Espíritos em toda parte, em todos os lugares. Algumas que têm consciência disso e outras que disso não têm nenhuma consciência.
Como os seres espirituais atuam sobre nossas vidas de tal modo que, costumeiramente, são eles que nos dirigem os passos, pelo nível e pela intensidade das influências que nos causam, conhecemos tantos profetas, nesta atualidade.
Só que esses profetas, quando se dão conta disto, têm algumas maneiras de viver. Ou educam essa faculdade para servirem ao bem numa instituição que se dê esse trabalho de educar as nossas faculdades paranormais, ou se deixam levar pela atitude egoística de cobrar por aquilo que conseguem, que realizam ou que dizem poder realizar.
Em todo lugar, por onde passamos, encontramos placas, cartazes, anúncios, flyers, avulsos, anunciando pessoas com poderes mágicos para aproximar casais, para separar casais, para trazer a alma querida, para resolver problemas financeiros, para nos resgatar dos dramas econômicos e, curiosamente, podemos perceber que esses indivíduos, homens ou mulheres que oferecem tais serviços à sociedade, não resolvem os seus próprios problemas, os dramas de suas próprias vidas.
Dramas financeiros, econômicos, afetivos. Logo, o que eles estão pregando e propondo para os outros não deixa de ser uma inverdade, uma falsidade.
Não foi sem sentido que Jesus Cristo nos chamou a atenção para que tivéssemos cuidado com os falsos profetas, falsos intermediários, falsos médiuns, existentes em todas as épocas da Humanidade.
Pessoas que fazem mau uso da sua capacidade psíquica de registrar o mundo imortal, de registrar esse mundo espiritual e, porque fazem mau uso, acabam por se fragilizar moralmente e abrir espaço para intromissão, para intervenção de entidades nefastas, de almas infelizes que desejam causar todos os tipos de perturbações na vida alheia.
Falsos profetas, então, existem aqui no mundo, entre os seres encarnados. Pessoas que mentem, pessoas que enganam, para tirar sempre proveitos materiais.
Encontramos falsos profetas nesse outro lado da vida, na Imortalidade, no mundo dos Espíritos. E esses falsos profetas fazem de tudo para nos iludir.
Trazem-nos costumeiramente ideias esdrúxulas, revelações bombásticas e mentirosas, na certeza de que serão cridos pelas pessoas ingênuas, pelas mentes incautas. E, como o mundo está cheio de mentes ingênuas, de pessoas incautas, crédulas...
Essa ingenuidade e essa credulidade ocorre sempre com maior intensidade, naqueles que ignoram, que desconhecem como é que funciona o mundo espiritual; como é que funcionam as Leis de Deus.
A partir de quê as Leis de Deus regulam as nossas vidas na Terra?
Teremos que ter muito cuidado com os que mentem, com os falsos profetas.
* * *
É muito comum encontrarmos esse tipo de criaturas, onde quer que nos movimentemos. Às vezes, os achamos nas feiras livres, homens e mulheres do povo, que desejam vender seus produtos de qualquer maneira.
Quantas vezes temos laranjas bonitas, vendidas como dulcíssimas e que são azedas? Quantas vezes?
Mas a pessoa garante que são laranjas dulcíssimas.
Encontramos esse gênero de falso profetismo que não causa maiores embaraços, a não ser a frustração de desejarmos uma laranja doce e tê-la ácida.
Encontramos esse tipo de falso profetismo, de falso profeta, durante as campanhas políticas. Quantos são os candidatos, as candidatas que se aproximam do povo, dos pobres, principalmente dos pobres, com aquele sorriso plastificado no rosto, aquele sorriso congelado.
Pegam crianças sujas nos braços, beijam mendigos nas ruas, comem nos bares com o povo, até o dia em que se veem consagrados, até o dia que vencem o pleito.
Nunca mais retornam àqueles guetos, àqueles lugares, não recebem nos seus gabinetes aqueles que neles votaram. Nunca mais se lembram das crianças sujas, dos velhos e dos mendigos e passam a lidar com aqueles que neles votaram como se fossem seus senhores.
Depois que eles ganham o pleito se tornam imperadores da simplicidade, da pobreza dos outros, falsos profetas. Mentem deslavadamente, a cada quatro anos, para que a sociedade gradativamente aprenda a lidar com eles.
Encontramos falsos profetas nos meios profissionais da saúde, por exemplo. Profissionais que prometem curas mirabolantes, curas milagrosas a custos bastante baixos, a preços módicos e dão preferências às pessoas simplórias, às pessoas crédulas, que deixam ali seu suado dinheiro, suas parcas moedas e certamente não vão conseguir a cura jamais, para os seus problemas. Acreditaram nas pessoas que mentiram. Acreditaram naqueles que os enganaram.
Encontramos, na área educacional, instituições que fazem propaganda do valor dos seus cursos. Que as pessoas sairão dali e conseguirão isso, aquilo, conquistarão tal coisa na sociedade, mas é tudo inverdade.
Quase sempre são estabelecimentos de má qualidade profissional, exploradores e, certamente, os alunos ou profissionais que saiam dali, estarão em desvantagens diante daqueles que fizeram bons cursos, onde reinava a verdade pedagógica, a verdade educacional.
Encontramos esses falsos profetas em número exorbitante nas religiões. Cada um deles deseja garantir que tenha acesso direto com Deus, falam diretamente com Deus, sabem do que Deus quer e do que Deus não quer e as pessoas tolas, de todos os tempos, acreditam piamente.
Quando aprendemos, desde sempre, que entre a criatura humana e Deus só existe uma ponte, que é Jesus.
Eu sou o Caminho. Caminho da Verdade, Caminho da Vida. Ninguém chegará ao Pai se não for por Mim.
Mas as criaturas que não têm muita intimidade com as lições de Jesus, preferem dar ouvidos a quem esteja mais próximo, o religioso desaforado, mistificador, falso profeta.
Vendem brinquedos dizendo que são instrumentos religiosos, ganham dinheiro das massas e quanto mais enganam, mais e melhor conseguem iludir, porque a massa é a massa de todos os tempos: incauta, ignorante, crédula, emocionalmente imatura. Por isso, excessivamente emocional.
Com isso, nós vamos percebendo Jesus Cristo cuidadoso nos chamando atenção:
Tende cuidado com os falsos profetas. E complementa o Mestre: Se possível fosse eles enganariam os próprios eleitos.
Imaginemos se eles são capazes de enganar os próprios eleitos, o que não acontecerá conosco, que somos tão somente candidatos à felicidade.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 208, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
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