A DOR INTERIOR
Uma das maiores dificuldades dos Seres Humanos é a lide com a dor interior.
Vivemos em um mundo de provas e expiações, e sentir dor é extremamente natural e mais comum do que se imagina.
A dor pode chegar sem avisos, seja ela
movida por pequenas dificuldades no seu lar, ou por conflitos com
filhos, parentes, amigos, ou por constante presença à estímulos
tumultuados e prolongados em empregos e/ou relacionamentos.
Na maioria das vezes, percebemos que “o
outro” envolve-se na própria dor do Ser Humano...A partir do momento em
que “o outro” é rotulado como causador de uma dor, o próprio Ser Humano
dolorido, sem perceber, assina o seu próprio atestado de desequilíbrio
mental e espiritual.
Em outras palavras, o outro pode até ter te
ferido, machucado, magoado, mas a responsabilidade pelo filtro e
detentor da própria existência é o próprio Ser Humano que padece nas
dores.
A dor pode causar angústia, tristeza,
choro, raiva, revolta, ódio...e mais uma vez esse padecimento e
sentimento é passado pelo Ser Humano praticamente sozinho, pois ninguém
sente o que o outro sente, mesmo que queira sentir!
Somos individualidades diferentes uns dos
outros, cada um com uma história de vida, passagem, conhecimento e
compromisso espiritual próprio e independente, ou seja, o que passamos
ou tivermos que passar, é nossa necessidade e muitas vezes compromisso
assumido perante a divindade maior.
Sentir dor, portanto, tem uma função: aprendizagem, ensino na lide com a nossa própria evolução.
Sentir dor é ter a oportunidade de se redimir de tudo o que foi negado fazer ou produzir em nome do amor e da caridade.
O caminho da retidão, do cumprimento dos
deveres assumidos, além da resignação e fé, é lenitivo para as dores
sentidas e sofridas.
Tudo na vida passa, assim como a dor, que passará e trará aos sofredores aprendizagem e evolução.
Bibliografia:Obras básicas de Allan Kardec
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