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05 novembro 2013

A Dor Interior - Lilian Karla Buniak Pinto


A DOR INTERIOR


Uma das maiores dificuldades dos Seres Humanos é a lide com a dor interior.

Vivemos em um mundo de provas e expiações, e sentir dor é extremamente natural e mais comum do que se imagina.

A dor pode chegar sem avisos, seja ela movida por pequenas dificuldades no seu lar, ou por conflitos com filhos, parentes, amigos, ou por constante presença à estímulos tumultuados e prolongados em empregos e/ou relacionamentos.

Na maioria das vezes, percebemos que “o outro” envolve-se na própria dor do Ser Humano...A partir do momento em que “o outro” é rotulado como causador de uma dor, o próprio Ser Humano dolorido, sem perceber, assina o seu próprio atestado de desequilíbrio mental e espiritual.

Em outras palavras, o outro pode até ter te ferido, machucado, magoado, mas a responsabilidade pelo filtro e detentor da própria existência é o próprio Ser Humano que padece nas dores.

A dor pode causar angústia, tristeza, choro, raiva, revolta, ódio...e mais uma vez esse padecimento e sentimento é passado pelo Ser Humano praticamente sozinho, pois ninguém sente o que o outro sente, mesmo que queira sentir!

Somos individualidades diferentes uns dos outros, cada um com uma história de vida, passagem, conhecimento e compromisso espiritual próprio e independente, ou seja, o que passamos ou tivermos que passar, é nossa necessidade e muitas vezes compromisso assumido perante a divindade maior.

Sentir dor, portanto, tem uma função: aprendizagem, ensino na lide com a nossa própria evolução.

Sentir dor é ter a oportunidade de se redimir de tudo o que foi negado fazer ou produzir em nome do amor e da caridade.

O caminho da retidão, do cumprimento dos deveres assumidos, além da resignação e fé, é lenitivo para as dores sentidas e sofridas.
Tudo na vida passa, assim como a dor, que passará e trará aos sofredores aprendizagem e evolução.
Bibliografia:
Obras básicas de Allan Kardec




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