MELHORA DA SAÚDE NOS MOMENTOS QUE ANTECEDEM A MORTE
É comum verificar-se a melhora inesperada no quadro de saúde de doente em estado terminal.
A morte parece inevitável e a aflição toma conta dos familiares.
Subitamente, contrariando todas as
previsões médicas, o paciente apresenta uma melhora significativa do seu
quadro: abre os olhos, conversa com os amigos, trazendo grande conforto
a todos.
Aliviados, os entes queridos se dispersam em busca de merecido descanso, deixando o doente sozinho.
Momentos após, o doente piora repentinamente vindo a desencarnar.
Por que isso acontece?
Por conta da intervenção espiritual, com o objetivo de libertar o moribundo das teias magnéticas criadas pelos parentes que retêm o Espírito ao corpo doente e irrecuperável.
“Curiosamente, ninguém pensa no
moribundo. Mesmo os que aceitam a vida além-túmulo multiplicam-se em
vigílias e orações, recusando admitir a separação” (1).
O Espírito André Luiz, no livro “Os
Mensageiros” (2), apresenta o caso de um Senhor que se encontrava em
coma, há vários dias, vítima de uma leucemia. Os familiares
encontravam-se em grande aflição porque pressentiam a morte a qualquer
momento. Como era uma pessoa querida por todos, os amigos encarnados o
envolviam, sem terem consciência do fato, com energias inquietantes, uma verdadeira teia de vibrações que prendiam o Espírito, aumentando o sofrimento do doente.
Os Espíritos responsáveis pela
desencarnação daquele homem estavam encontrando dificuldades para
concluir seu desligamento do corpo e solicitaram socorro para Aniceto
(mentor que André Luiz acompanhava) para neutralizar a ação magnética de retenção criadas pelos amigos e familiares.
Após intervenção magnética de Aniceto, o médico do paciente anuncia que o quadro de saúde estava se alterando inexplicavelmente para melhor, trazendo bastante alívio para todos.
A melhora do doente permitiu que esposa e familiares deixassem o paciente e fossem descansar.
Aproveitando a serenidade do ambiente,
Aniceto começou a desprender o corpo espiritual (períspirito) do doente,
desligando-o dos despojos físicos. Após o desligamento do último laço
fluídico que unia o espírito ao corpo físico, este estremeceu, ocorrendo
sua morte.
“Raros os que consideram a necessidade
de ajudar o desencarnante na traumatizante transição. Por isso é
frequente a utilização desse recurso da Espiritualidade, afastando
aqueles que, além de não ajudar, atrapalham.
“Semelhantes vibrações dos entes
queridos não evitarão a morte. Apenas a retardarão, submetendo o
desencarnante a uma carga maior de sofrimentos” (1).
Existe até um ditado popular a respeito do assunto: “Foi a melhora da morte! Melhorou para morrer!” (1)
Fernando Rossit
Bibliografia de apoio:
(1) Quem tem medo da morte? – Richard Simonetti
(2) Os Mensageiros – Chico Xavier/André Luiz
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