"Qualidade mediúnica é talento
comum a todos. Mas, exercer a mediunidade como força ativa no ministério
do bem é fruto da experiência de quantos lhe esposam a obrigação, por
senda de disciplina e trabalho, consagrando-se, dia a dia, a estudar e
servir com ela”. Emmanuel
A mediunidade é o meio de que dispõem os Espíritos para suas comunicações com os encarnados.
Através dela, ocorrem fatos sublimes ou negativos, seja do ponto de vista fenomênico, no que tange à evidência e comprovação da imortalidade da Alma e de sua comunicabilidade com os vivos do mundo físico, seja do ponto de vista intelectual, espiritual.
Todavia, pela mediunidade mal-iniciada, mal-conduzida, mal-orientada - mediunidade sem Jesus e sem Allan Kardec, a serviço de humanos interesses, podem surgir conseqüências imprevisíveis.
São os escolhos da mediunidade.
Seus perigos.
Seus obstáculos.
PROBLEMA MORAL - Sob o ponto de vista técnico, de sua realização como fenômeno, a mediunidade independe do fator moral. Há medianeiros evangelizados, como os há, em grande número, inteiramente infensos a qualquer programa superior, no que toca ao comportamento individual, bem como à aplicação de suas faculdades. Contudo, sob o ponto de vista dos frutos, dos resultados, o fator moral é de profunda importância, isto porque, os bons médiuns sintonizam com Bons Espíritos, assim como servidores incorretos, irresponsáveis sintonizam com entidades do mesmo teor. Médiuns sérios atraem Espíritos sérios; médiuns levianos atraem Espíritos levianos. O ensino vem dos Espíritos Superiores. Procede de Allan Kardec e Léon Denis, ou de Emmanuel e André Luiz, pela mediunidade abençoada de Francisco Cândido Xavier, que expendem, sobre o assunto, judiciosas considerações. O medianeiro que se não ajusta aos princípios morais pode ser vitimado pela ação do mundo espiritual inferior.
ESGOTAMENTO FISICO-MENTAL - Um dos escolhos da mediunidade é a sua prática com o médium cansado, em decorrência de atividade desordenada, que sobre excede sua capacidade física. O esgotamento físico e/ou mental, antecâmara da estafa, de recuperação difícil, debilita as energias do medianeiro, podendo, dependendo de sua resistência moral, torná-lo vítima de Espíritos maldosos. Tão logo perceba pronunciados sinais de fadiga, além da normal, deve o médium confiar-se a repouso e tratamento, por tempo adequado, para que o refazimento se faça.
EVOCAÇÕES - Allan Kardec adverte os espíritas para as evocações, porta aberta para que entidades desocupadas, zombeteiras e mistificadoras veiculem noticias espetaculosas, inverídicas, mirabolantes, que agradam aos curiosos. Espíritos irresponsáveis adoram os evocadores, que lhes fomentam as investidas. Os evocadores constituem, em verdade, excelente platéia para os Espíritos menos elevados. Ao contrário das evocações, um dos mais sérios escolhos da mediunidade, as comunicações espontâneas convém acentuemos - são as mais belas, as mais convincentes, embora numas e noutras não devamos prescindir da vigilância aconselhada pelo Codificador.
lNTERROGATÓRlOS - Na mediunidade exercida em harmonia com Jesus e Kardec, que nos ensinam o amor fraterno, o lema é SERVIR, com abstenção da curiosidade negativa. Interrogatórios espirituais não são aceitos pelos Espíritos Superiores, credores do nosso respeito, nem pelos Espíritos sofredores, que se magoam. O dirigente deve possuir tato para entender os Espíritos que se comunicam, oferecendo-lhes amor, tolerância e compreensão, mesmo em se tratando de entidades perturbadoras, que procuram fazer-se notadas ou se impor através de um linguajar colorido, ou de conceitos lisonjeiros. O dirigente que se preocupa, excessivamente, em interrogar os Espíritos, à maneira dos cadastristas do mundo, pode, muita vez, ter diante de si um Instrutor Espiritual, que não dispõe de tempo para submeter-se a interrogatório, em perquirição sistemática, inadequada.
FUTILIDADES - Que o campo mediúnico é inçado de perigos, de obstáculos, de dificuldades, de escolhos todos nós o sabemos. Dirigentes, médiuns e cooperadores que se preocupam com assuntos banais, não devem esperar boas companhias, nem bons resultados, O semelhante atrai o seu semelhante. Quem semeia ventos, colhe tempestade. O serviço mediúnico, uma das coisas mais sérias do Espiritismo, não comporta irresponsabilidade, nem desrespeito, nem superficialidades.
DESARMONIA - Na condição atual do nosso mundo, de expiação e provas, é impossível organizar-se uma equipe mediúnica com pessoas perfeitas, sublimadas. A perfeição é, ainda, um objetivo a alcançar. O que se alvitra, o que se preconiza é a formação de grupos mediúnicos integrados por irmãos que se estimem, que se entendam. Irmãos equilibrados e corretos em suas intenções, sem embargo das naturais deficiências humanas. Um grupo harmônico, que trabalha com sinceridade, recebe amparo dos Bons Espíritos, que lhe sustentam as energias interiores. Vibrações antagônicas desfavorecem o trabalho mediúnico.
GRATUIDADE - Boa prática mediúnica é a que se realiza em função do Bem, com integral desinteresse pelas coisas materiais. O “dai de graça o que de graça recebestes”, do Evangelho de Jesus, deve acompanhar o médium em todos os instantes de sua existência, a fim de que Espíritos inferiorizados não se lhe ajustem ao campo psíquico, desorientando-lhe a mente, perturbando-lhe a atividade, conspurcando-lhe a consciência, em nefasta simbiose. O exercício mediúnico tem que ser constante doação na vida do medianeiro, com integral desinteresse por qualquer tipo de recompensa.
TRABALHO ISOLADO - É desaconselhável o desempenho mediúnico isolado. Em reuniões domiciliares ou em recintos estranhos ao Centro Espírita. Tarefas mediúnicas em residências oferecem perigo, podendo gerar processos obsessivos em seus moradores. (*) Nos lares, recomenda-se, apenas, o Culto do Evangelho no Lar, com leituras, comentários e preces em favor de seus componentes e de pessoas alheias ao círculo familiar.
MÉDIUNS-DIRIGENTES - A pessoa que detém recursos mediúnicos de incorporação não deve presidir reuniões mediúnicas. Agitações, tumultos, turbulências podem assinalar o clima de tais reuniões. Entidades desordeiras ocasionalmente podem assenhorear-se da organização do médium-dirigente, de maneira a estabelecer o pânico, a confusão, o temor.
A tarefa do médium é a que corresponde à sua própria condição: oferecer a sua faculdade aos que já transpuseram as fronteiras do túmulo. Ajudar a encarnados e desencarnados.
ANlMISMO - Um dos mais freqüentes escolhos da mediunidade é o animismo, fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, de onde recolhe as impressões de que se vê possuído. No fenômeno anímico "o médium se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar". O médium portador desse desajuste deve ser amparado, pacientemente, "com os recursos da caridade evangélica, podendo transformar-se em valioso companheiro".
ENDEUSAMENTO DE MÉDIUNS - O endeusamento de médiuns é, sem dúvida, um dos mais funestos escolhos da mediunidade, o que maiores prejuízos causa ao médium, atingindo-o, duramente, a curto, médio ou longo prazo. O espírita esclarecido é cauteloso nas referências ao companheiro da mediunidade, quando a boa palavra se faz necessária, em forma de estimulo e amparo. Mais do que todos os escolhos, o endeusamento é o ópio dos médiuns, podendo fazê-los resvalar, inapelável.
MISTIFICAÇÕES - Não devemos confundir "mistificação" com "animismo“. Na primeira, temos a mentira; no segundo, o desajuste psíquico. A responsabilidade pelas mistificações resulta, mais, da estrutura da equipe mediúnica, do que das entidades que veiculam a mentira. O conceito evangélico de que "quem busca, acha" tem validade, também, na vivência mediúnica. Mentes despreparadas, corações invigilantes, propósitos inferiores, insinceridade no trabalho cooperam nas ocorrências da mistificação. Amor entre os companheiros mediunicamente consagrados ao socorro aos sofredores diminui as possibilidades de mistificação, preserva o agrupamento contra a investida dos desocupados da Espiritualidade, resguarda o medianeiro.
FALTA DE ESTUDO - A falta de estudo, evangélico e doutrinário, constitui sério escolho na prática mediúnica. O médium deve ler, estudar, refletir, assimilar e viver, quanto lhe seja possível, as edificantes lições do Evangelho e do Espiritismo, a fim de que possa oferecer aos Espíritos comunicantes os elementos necessários a uma proveitosa comunicação. O médium estudioso, além disso, é instrumento dócil, maleável, acessível. Tem, sempre, uma boa roupagem para vestir as idéias a ele transmitidas. O que não estuda, nem se renova, cria dificuldades à transmissão da mensagem, favorecendo a desconexão.
AUSÊNCIA DE TRABALHO - A ausência de trabalho é, realmente, um grave escolho da mediunidade, isto porque a ferramenta mediúnica exige utilização constante, ação continua, não somente pela necessidade de aprimoramento das antenas psíquicas, como também pelo imperativo da conquista do sentimento do amor. O trabalho assegura assistência espiritual superior, protege o médium contra o assédio e o domínio de entidades menos felizes, constrói preciosas amizades nos planos físico e subjetivo. Harmonia fluídica, amor e confiança, destreza psíquica e apuro vibracional representam o somatório da atividade mediúnica exercida na disciplina do trabalho.
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA - A educação mediúnica, por sinônimo de ”desenvolvimento mediúnico", deve ser iniciada no devido tempo, na época apropriada, isto é, ao se verificar a espontânea eclosão da faculdade. Não devemos “querer" o desenvolvimento mediúnico, mas "amparar" a faculdade que surge, pelo estudo e pelo trabalho, pela oração e pela prática do Bem. Forçar a eclosão da mediunidade, ou o seu desenvolvimento, significa abrir as portas do animismo, com sérios inconvenientes para o equilíbrio, a segurança e a produtividade do medianeiro. Outrossim, é anti-doutrinário induzir o médium, ostensiva ou veladamente, a oferecer passividade a tal ou tal Espírito. A mente do companheiro, iniciante ou já afeito ao intercâmbio, deve permanecer livre como o pensamento e clara como um regato, a fim de que a filtragem mediúnica não se condicione, nem se subordine, inteiramente, à interferência do médium. A educação mediúnica deve ser, em qualquer circunstância, espontânea. Natural. Suave. Sem qualquer tipo de violência, externa ou interna.
A mediunidade é o meio de que dispõem os Espíritos para suas comunicações com os encarnados.
Através dela, ocorrem fatos sublimes ou negativos, seja do ponto de vista fenomênico, no que tange à evidência e comprovação da imortalidade da Alma e de sua comunicabilidade com os vivos do mundo físico, seja do ponto de vista intelectual, espiritual.
Todavia, pela mediunidade mal-iniciada, mal-conduzida, mal-orientada - mediunidade sem Jesus e sem Allan Kardec, a serviço de humanos interesses, podem surgir conseqüências imprevisíveis.
São os escolhos da mediunidade.
Seus perigos.
Seus obstáculos.
PROBLEMA MORAL - Sob o ponto de vista técnico, de sua realização como fenômeno, a mediunidade independe do fator moral. Há medianeiros evangelizados, como os há, em grande número, inteiramente infensos a qualquer programa superior, no que toca ao comportamento individual, bem como à aplicação de suas faculdades. Contudo, sob o ponto de vista dos frutos, dos resultados, o fator moral é de profunda importância, isto porque, os bons médiuns sintonizam com Bons Espíritos, assim como servidores incorretos, irresponsáveis sintonizam com entidades do mesmo teor. Médiuns sérios atraem Espíritos sérios; médiuns levianos atraem Espíritos levianos. O ensino vem dos Espíritos Superiores. Procede de Allan Kardec e Léon Denis, ou de Emmanuel e André Luiz, pela mediunidade abençoada de Francisco Cândido Xavier, que expendem, sobre o assunto, judiciosas considerações. O medianeiro que se não ajusta aos princípios morais pode ser vitimado pela ação do mundo espiritual inferior.
ESGOTAMENTO FISICO-MENTAL - Um dos escolhos da mediunidade é a sua prática com o médium cansado, em decorrência de atividade desordenada, que sobre excede sua capacidade física. O esgotamento físico e/ou mental, antecâmara da estafa, de recuperação difícil, debilita as energias do medianeiro, podendo, dependendo de sua resistência moral, torná-lo vítima de Espíritos maldosos. Tão logo perceba pronunciados sinais de fadiga, além da normal, deve o médium confiar-se a repouso e tratamento, por tempo adequado, para que o refazimento se faça.
EVOCAÇÕES - Allan Kardec adverte os espíritas para as evocações, porta aberta para que entidades desocupadas, zombeteiras e mistificadoras veiculem noticias espetaculosas, inverídicas, mirabolantes, que agradam aos curiosos. Espíritos irresponsáveis adoram os evocadores, que lhes fomentam as investidas. Os evocadores constituem, em verdade, excelente platéia para os Espíritos menos elevados. Ao contrário das evocações, um dos mais sérios escolhos da mediunidade, as comunicações espontâneas convém acentuemos - são as mais belas, as mais convincentes, embora numas e noutras não devamos prescindir da vigilância aconselhada pelo Codificador.
lNTERROGATÓRlOS - Na mediunidade exercida em harmonia com Jesus e Kardec, que nos ensinam o amor fraterno, o lema é SERVIR, com abstenção da curiosidade negativa. Interrogatórios espirituais não são aceitos pelos Espíritos Superiores, credores do nosso respeito, nem pelos Espíritos sofredores, que se magoam. O dirigente deve possuir tato para entender os Espíritos que se comunicam, oferecendo-lhes amor, tolerância e compreensão, mesmo em se tratando de entidades perturbadoras, que procuram fazer-se notadas ou se impor através de um linguajar colorido, ou de conceitos lisonjeiros. O dirigente que se preocupa, excessivamente, em interrogar os Espíritos, à maneira dos cadastristas do mundo, pode, muita vez, ter diante de si um Instrutor Espiritual, que não dispõe de tempo para submeter-se a interrogatório, em perquirição sistemática, inadequada.
FUTILIDADES - Que o campo mediúnico é inçado de perigos, de obstáculos, de dificuldades, de escolhos todos nós o sabemos. Dirigentes, médiuns e cooperadores que se preocupam com assuntos banais, não devem esperar boas companhias, nem bons resultados, O semelhante atrai o seu semelhante. Quem semeia ventos, colhe tempestade. O serviço mediúnico, uma das coisas mais sérias do Espiritismo, não comporta irresponsabilidade, nem desrespeito, nem superficialidades.
DESARMONIA - Na condição atual do nosso mundo, de expiação e provas, é impossível organizar-se uma equipe mediúnica com pessoas perfeitas, sublimadas. A perfeição é, ainda, um objetivo a alcançar. O que se alvitra, o que se preconiza é a formação de grupos mediúnicos integrados por irmãos que se estimem, que se entendam. Irmãos equilibrados e corretos em suas intenções, sem embargo das naturais deficiências humanas. Um grupo harmônico, que trabalha com sinceridade, recebe amparo dos Bons Espíritos, que lhe sustentam as energias interiores. Vibrações antagônicas desfavorecem o trabalho mediúnico.
GRATUIDADE - Boa prática mediúnica é a que se realiza em função do Bem, com integral desinteresse pelas coisas materiais. O “dai de graça o que de graça recebestes”, do Evangelho de Jesus, deve acompanhar o médium em todos os instantes de sua existência, a fim de que Espíritos inferiorizados não se lhe ajustem ao campo psíquico, desorientando-lhe a mente, perturbando-lhe a atividade, conspurcando-lhe a consciência, em nefasta simbiose. O exercício mediúnico tem que ser constante doação na vida do medianeiro, com integral desinteresse por qualquer tipo de recompensa.
TRABALHO ISOLADO - É desaconselhável o desempenho mediúnico isolado. Em reuniões domiciliares ou em recintos estranhos ao Centro Espírita. Tarefas mediúnicas em residências oferecem perigo, podendo gerar processos obsessivos em seus moradores. (*) Nos lares, recomenda-se, apenas, o Culto do Evangelho no Lar, com leituras, comentários e preces em favor de seus componentes e de pessoas alheias ao círculo familiar.
MÉDIUNS-DIRIGENTES - A pessoa que detém recursos mediúnicos de incorporação não deve presidir reuniões mediúnicas. Agitações, tumultos, turbulências podem assinalar o clima de tais reuniões. Entidades desordeiras ocasionalmente podem assenhorear-se da organização do médium-dirigente, de maneira a estabelecer o pânico, a confusão, o temor.
A tarefa do médium é a que corresponde à sua própria condição: oferecer a sua faculdade aos que já transpuseram as fronteiras do túmulo. Ajudar a encarnados e desencarnados.
ANlMISMO - Um dos mais freqüentes escolhos da mediunidade é o animismo, fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, de onde recolhe as impressões de que se vê possuído. No fenômeno anímico "o médium se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar". O médium portador desse desajuste deve ser amparado, pacientemente, "com os recursos da caridade evangélica, podendo transformar-se em valioso companheiro".
ENDEUSAMENTO DE MÉDIUNS - O endeusamento de médiuns é, sem dúvida, um dos mais funestos escolhos da mediunidade, o que maiores prejuízos causa ao médium, atingindo-o, duramente, a curto, médio ou longo prazo. O espírita esclarecido é cauteloso nas referências ao companheiro da mediunidade, quando a boa palavra se faz necessária, em forma de estimulo e amparo. Mais do que todos os escolhos, o endeusamento é o ópio dos médiuns, podendo fazê-los resvalar, inapelável.
MISTIFICAÇÕES - Não devemos confundir "mistificação" com "animismo“. Na primeira, temos a mentira; no segundo, o desajuste psíquico. A responsabilidade pelas mistificações resulta, mais, da estrutura da equipe mediúnica, do que das entidades que veiculam a mentira. O conceito evangélico de que "quem busca, acha" tem validade, também, na vivência mediúnica. Mentes despreparadas, corações invigilantes, propósitos inferiores, insinceridade no trabalho cooperam nas ocorrências da mistificação. Amor entre os companheiros mediunicamente consagrados ao socorro aos sofredores diminui as possibilidades de mistificação, preserva o agrupamento contra a investida dos desocupados da Espiritualidade, resguarda o medianeiro.
FALTA DE ESTUDO - A falta de estudo, evangélico e doutrinário, constitui sério escolho na prática mediúnica. O médium deve ler, estudar, refletir, assimilar e viver, quanto lhe seja possível, as edificantes lições do Evangelho e do Espiritismo, a fim de que possa oferecer aos Espíritos comunicantes os elementos necessários a uma proveitosa comunicação. O médium estudioso, além disso, é instrumento dócil, maleável, acessível. Tem, sempre, uma boa roupagem para vestir as idéias a ele transmitidas. O que não estuda, nem se renova, cria dificuldades à transmissão da mensagem, favorecendo a desconexão.
AUSÊNCIA DE TRABALHO - A ausência de trabalho é, realmente, um grave escolho da mediunidade, isto porque a ferramenta mediúnica exige utilização constante, ação continua, não somente pela necessidade de aprimoramento das antenas psíquicas, como também pelo imperativo da conquista do sentimento do amor. O trabalho assegura assistência espiritual superior, protege o médium contra o assédio e o domínio de entidades menos felizes, constrói preciosas amizades nos planos físico e subjetivo. Harmonia fluídica, amor e confiança, destreza psíquica e apuro vibracional representam o somatório da atividade mediúnica exercida na disciplina do trabalho.
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA - A educação mediúnica, por sinônimo de ”desenvolvimento mediúnico", deve ser iniciada no devido tempo, na época apropriada, isto é, ao se verificar a espontânea eclosão da faculdade. Não devemos “querer" o desenvolvimento mediúnico, mas "amparar" a faculdade que surge, pelo estudo e pelo trabalho, pela oração e pela prática do Bem. Forçar a eclosão da mediunidade, ou o seu desenvolvimento, significa abrir as portas do animismo, com sérios inconvenientes para o equilíbrio, a segurança e a produtividade do medianeiro. Outrossim, é anti-doutrinário induzir o médium, ostensiva ou veladamente, a oferecer passividade a tal ou tal Espírito. A mente do companheiro, iniciante ou já afeito ao intercâmbio, deve permanecer livre como o pensamento e clara como um regato, a fim de que a filtragem mediúnica não se condicione, nem se subordine, inteiramente, à interferência do médium. A educação mediúnica deve ser, em qualquer circunstância, espontânea. Natural. Suave. Sem qualquer tipo de violência, externa ou interna.
FONTE:
Martins Peralva; “ESTUDANDO A MEDIUNIDADE”, FEB
Martins Peralva; “ESTUDANDO A MEDIUNIDADE”, FEB
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