MEXERICOS REENCARNATÓRIOS: A CURIOSIDADE DE SE SABER QUEM FOI QUEM
Não é de hoje que a questão sobre quem foi quem em reencarnações anteriores alimenta a fantasia de várias pessoas, geralmente aquelas desejando identificar em seu próprio passado elementos para satisfazer a curiosidade vaidosa.
No capítulo VII, de “O Livro dos Espíritos”, esclarece-se sobre a utilidade do esquecimento do passado. Em nosso atual estágio evolutivo, é proposital a inexistência de lembranças precisas sobre as experiências anteriores, pois, se assim não fosse, estaríamos expostos a gravíssimos inconvenientes.
Em alguns casos, as lembranças poderiam nos humilhar extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho.
Allan Kardec sinaliza que, se quisermos saber como éramos, basta examinarmos as nossas tendências instintivas de hoje. Tendências boas expressam progresso moral. Tendências más explicitam orgulho e egoísmo, cabendo-nos o esforço do autoaprimoramento por meio de ações equilibradas.
Em casos específicos há utilidade em conhecer experiências passadas, porém sempre com seriedade e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
Modernamente, a Terapia de Vidas Passadas pode atuar nesse sentido, objetivando sanar transtornos e desconfortos psicológicos presentes por meio da revivência de experiências traumatizantes do passado. A catarse gerada atuaria favoravelmente na vida atual do indivíduo, alterando padrões de comportamentos nocivos para outros mais adequados. Certamente, essa técnica terapêutica deve ser desenvolvida por profissionais competentes que conseguirão avaliar a pertinência ou não de sua aplicação conforme as necessidades de cada paciente.
No movimento espírita, em particular, há adeptos com diferentes graus de maturidade sobre o assunto.
Alguns não se contentam com a curiosidade sobre si mesmos e também desejam perscrutar o passado alheio, especulando sobre as encarnações de personalidades variadas.
Nenhuma informação sobre “quem foi quem” revelada por um suposto médium, por mais famoso que esse seja, é isenta de dúvida. Toda revelação merece cuidado, principalmente se oriunda de uma única fonte.
Nos últimos anos, os entusiastas pelas reencarnações alheias dedicam tempo precioso para especular sobre o paradeiro de Emmanuel, o mentor espiritual de Chico Xavier que, segundo o médium mineiro, reencarnaria por volta do ano 2000.
Ora, supondo que essa informação seja verdadeira, qual é a utilidade de se saber onde está Emmanuel? Como ele se chama hoje? O que ele faz? A resposta é: nenhuma, além de se alimentar fantasias e misticismos.
Diferentemente de algumas tradições orientais que tentam identificar personalidades relevantes à própria religião, como os budistas fazem à procura do Buda reencarnado, não existe qualquer motivo útil no Espiritismo para buscas especulativas.
A Doutrina Espírita liberta consciências e esclarece sobre as reais necessidades dos seres. Todos nós reencarnamos para continuar a progredir moral e intelectualmente e refletimos as conquistas e erros que já tivemos em nossas muitas encarnações.
Hoje somos melhores do que ontem e trabalhemos para amanhã sermos melhores do que hoje.
No capítulo VII, de “O Livro dos Espíritos”, esclarece-se sobre a utilidade do esquecimento do passado. Em nosso atual estágio evolutivo, é proposital a inexistência de lembranças precisas sobre as experiências anteriores, pois, se assim não fosse, estaríamos expostos a gravíssimos inconvenientes.
Em alguns casos, as lembranças poderiam nos humilhar extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho.
Allan Kardec sinaliza que, se quisermos saber como éramos, basta examinarmos as nossas tendências instintivas de hoje. Tendências boas expressam progresso moral. Tendências más explicitam orgulho e egoísmo, cabendo-nos o esforço do autoaprimoramento por meio de ações equilibradas.
Em casos específicos há utilidade em conhecer experiências passadas, porém sempre com seriedade e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
Modernamente, a Terapia de Vidas Passadas pode atuar nesse sentido, objetivando sanar transtornos e desconfortos psicológicos presentes por meio da revivência de experiências traumatizantes do passado. A catarse gerada atuaria favoravelmente na vida atual do indivíduo, alterando padrões de comportamentos nocivos para outros mais adequados. Certamente, essa técnica terapêutica deve ser desenvolvida por profissionais competentes que conseguirão avaliar a pertinência ou não de sua aplicação conforme as necessidades de cada paciente.
No movimento espírita, em particular, há adeptos com diferentes graus de maturidade sobre o assunto.
Alguns não se contentam com a curiosidade sobre si mesmos e também desejam perscrutar o passado alheio, especulando sobre as encarnações de personalidades variadas.
Nenhuma informação sobre “quem foi quem” revelada por um suposto médium, por mais famoso que esse seja, é isenta de dúvida. Toda revelação merece cuidado, principalmente se oriunda de uma única fonte.
Nos últimos anos, os entusiastas pelas reencarnações alheias dedicam tempo precioso para especular sobre o paradeiro de Emmanuel, o mentor espiritual de Chico Xavier que, segundo o médium mineiro, reencarnaria por volta do ano 2000.
Ora, supondo que essa informação seja verdadeira, qual é a utilidade de se saber onde está Emmanuel? Como ele se chama hoje? O que ele faz? A resposta é: nenhuma, além de se alimentar fantasias e misticismos.
Diferentemente de algumas tradições orientais que tentam identificar personalidades relevantes à própria religião, como os budistas fazem à procura do Buda reencarnado, não existe qualquer motivo útil no Espiritismo para buscas especulativas.
A Doutrina Espírita liberta consciências e esclarece sobre as reais necessidades dos seres. Todos nós reencarnamos para continuar a progredir moral e intelectualmente e refletimos as conquistas e erros que já tivemos em nossas muitas encarnações.
Hoje somos melhores do que ontem e trabalhemos para amanhã sermos melhores do que hoje.
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