COMO O ESPÍRITO SE APRESENTA APÓS O DESENCARNE?
Há uma infinidade de assuntos quando o tema é desencarne dos Espíritos, conteúdo inclusive que gera muita curiosidade em todos. No artigo de hoje vamos explorar um pouquinho sobre como o Espírito se apresenta após o seu desencarne. O desencarne acontece de forma imediata? O espírito mantém a mesma aparência de quando encarnado? As memórias das outras vidas voltam?
Primeiro, é importante entender o que é o desencarne. Consiste no desligamento dos laços que ligam o corpo físico terreno ao Espírito. Sabemos que diferentemente do Espírito, que é infinito, o corpo físico é um envoltório material com prazo de validade. Após a morte do corpo físico o Espírito continua a perpetuar suas existências independentemente de estar em um corpo físico.[1]
O desligamento do corpo físico com o desencarne não é imediato, há processos físicos e espirituais necessários para tanto. Não há um tempo específico, mas é certo que a forma que se dá o desencarne e o nível de evolução influenciam no tempo que o Espírito leva para concluir seu desligamento, sendo que desencarnes mais abruptos, como por morte violenta, suicídio e acidente, bem como espíritos menos evoluídos, demoram mais tempo no processo de desenlace.[2]
Questionado se o processo de desencarne é doloroso, Kardec nos responde que não, as vivências do Espírito ainda encarnado são mais penosas[3]. Contudo, por se tratar de um processo gradual[4], é muito comum que os Espíritos demorem a tomar consciência que houve o desencarne, gerando inclusive muita perturbação e inconformismo. [5] É comum que Espíritos nesta condição de revolta mantenham-se grudados em seus corpos físicos, acompanhando o processo de decomposição, por negar-se a aceitar o desencarne.
A vida terrena gera nos Espíritos esse sentimento de pertencimento, sendo o instinto de conservação inerente ao ser humano, o que justifica essa dificuldade na transição do plano físico para o plano espiritual.
É comum que familiares já desencarnados e Espíritos Superiores recebam o Espírito recém desencarnado como forma de acolhimento[6]. Inclusive, mesmo durante o processo de desencarne, o Espírito permanece recebendo as energias fluídicas. Assim, a sintonia dos familiares, amigos e pessoas encarnadas influencia neste processo, de forma que o inconformismo dificulta o desprendimento e o envio de boas vibrações ajuda no processo de transição e aceitação do Espírito desencarnado.
No início do processo de transição do plano terreno para o plano espiritual, os Espíritos podem sim permanecer com a aparência que assumiu na última encarnação, inclusive apresentando hábitos terrenos. Conforme dito anteriormente, trata de um processo que leva tempo.
Com o passar do tempo e com os tratamentos espirituais adequados, os Espíritos retomam a consciência e a lembrança das experiências anteriores, podendo assumir inclusive formas de encarnações anteriores que lhe são mais afetas.
Importante lembrar que a Espiritualidade acompanha integralmente todo o processo de desencarne, jamais deixando o Espírito desemparado. O acesso ao conhecimento do processo de desencarne durante a vivência terrena auxilia os Espíritos a passarem por este processo de forma mais harmoniosa, assim a importância de propagarmos os valiosos ensinamentos da Doutrina Espírita para o próximo.
Primeiro, é importante entender o que é o desencarne. Consiste no desligamento dos laços que ligam o corpo físico terreno ao Espírito. Sabemos que diferentemente do Espírito, que é infinito, o corpo físico é um envoltório material com prazo de validade. Após a morte do corpo físico o Espírito continua a perpetuar suas existências independentemente de estar em um corpo físico.[1]
O desligamento do corpo físico com o desencarne não é imediato, há processos físicos e espirituais necessários para tanto. Não há um tempo específico, mas é certo que a forma que se dá o desencarne e o nível de evolução influenciam no tempo que o Espírito leva para concluir seu desligamento, sendo que desencarnes mais abruptos, como por morte violenta, suicídio e acidente, bem como espíritos menos evoluídos, demoram mais tempo no processo de desenlace.[2]
Questionado se o processo de desencarne é doloroso, Kardec nos responde que não, as vivências do Espírito ainda encarnado são mais penosas[3]. Contudo, por se tratar de um processo gradual[4], é muito comum que os Espíritos demorem a tomar consciência que houve o desencarne, gerando inclusive muita perturbação e inconformismo. [5] É comum que Espíritos nesta condição de revolta mantenham-se grudados em seus corpos físicos, acompanhando o processo de decomposição, por negar-se a aceitar o desencarne.
A vida terrena gera nos Espíritos esse sentimento de pertencimento, sendo o instinto de conservação inerente ao ser humano, o que justifica essa dificuldade na transição do plano físico para o plano espiritual.
É comum que familiares já desencarnados e Espíritos Superiores recebam o Espírito recém desencarnado como forma de acolhimento[6]. Inclusive, mesmo durante o processo de desencarne, o Espírito permanece recebendo as energias fluídicas. Assim, a sintonia dos familiares, amigos e pessoas encarnadas influencia neste processo, de forma que o inconformismo dificulta o desprendimento e o envio de boas vibrações ajuda no processo de transição e aceitação do Espírito desencarnado.
No início do processo de transição do plano terreno para o plano espiritual, os Espíritos podem sim permanecer com a aparência que assumiu na última encarnação, inclusive apresentando hábitos terrenos. Conforme dito anteriormente, trata de um processo que leva tempo.
Com o passar do tempo e com os tratamentos espirituais adequados, os Espíritos retomam a consciência e a lembrança das experiências anteriores, podendo assumir inclusive formas de encarnações anteriores que lhe são mais afetas.
Importante lembrar que a Espiritualidade acompanha integralmente todo o processo de desencarne, jamais deixando o Espírito desemparado. O acesso ao conhecimento do processo de desencarne durante a vivência terrena auxilia os Espíritos a passarem por este processo de forma mais harmoniosa, assim a importância de propagarmos os valiosos ensinamentos da Doutrina Espírita para o próximo.
Referências:
[1] Pergunta 155,a
[2] Pergunta 165
[3] KARDEC, Allan. Pergunta 154 do Livro dos Espíritos.
[4] Pergunta 155,a
[5] Pergunta 163
[6] Pergunta 160
Nenhum comentário:
Postar um comentário