Quando pensamos na palavra “guerra”, é inevitável não surgir imagens de destruição, morte e sofrimento em nossa mente. Sendo a Espiritualidade a força motriz na condução da evolução dos Espíritos, definindo estratégias e caminhos rumo ao progresso espiritual, será que as guerras são necessárias para nossa progressão? As guerras são fruto do planejamento da Espiritualidade?
Antes de respondermos a estes curiosos questionamentos, importante trazermos o que O Livro dos Espíritos diz a respeito das guerras. A obra básica de Allan Kardec possui um capítulo dedicado às leis morais que regem a vida espiritual, dentre elas a “Lei de Destruição”.[1] Ora, então é da natureza do Espírito a guerra? Sim e não.
Sabemos que existem Espíritos em diferentes graus de evolução, de forma que a sintonia do Espírito o atrai para mundos mais evoluídos se estes estiverem em ascensão espiritual, e para mundos menos evoluídos caso se encontrem ainda em grau de desenvolvimento primitivo. Sabemos também que o Planeta Terra se encontra no estágio de provas e expiações, ou seja, não tão primitivo na escala de progressão, mas ainda em busca da regeneração.
As guerras ocorrem em mundos selvagens habitados por Espíritos que ainda possuem fortes laços com a matéria e as paixões, civilizações que traçam um jogo de força entre seus interesses individuais.[2] Mas a guerra tende a desaparecer na medida em que estes Espíritos evoluem e praticam as leis divinas.[3]
Assim, não é correto afirmar que a guerra é inerente à natureza do Espírito, mas sim que está presente em trajetória espiritual por um período transitório, enquanto o Espírito não desenvolve totalmente suas capacidades pautadas nas leis do Cristo. Logo, não há guerras em mundos mais evoluídos, visto que os Espíritos que lá habitam adquiriram elevação espiritual incompatíveis com eventos mais rudimentares, como as guerras.
Antes de respondermos a estes curiosos questionamentos, importante trazermos o que O Livro dos Espíritos diz a respeito das guerras. A obra básica de Allan Kardec possui um capítulo dedicado às leis morais que regem a vida espiritual, dentre elas a “Lei de Destruição”.[1] Ora, então é da natureza do Espírito a guerra? Sim e não.
Sabemos que existem Espíritos em diferentes graus de evolução, de forma que a sintonia do Espírito o atrai para mundos mais evoluídos se estes estiverem em ascensão espiritual, e para mundos menos evoluídos caso se encontrem ainda em grau de desenvolvimento primitivo. Sabemos também que o Planeta Terra se encontra no estágio de provas e expiações, ou seja, não tão primitivo na escala de progressão, mas ainda em busca da regeneração.
As guerras ocorrem em mundos selvagens habitados por Espíritos que ainda possuem fortes laços com a matéria e as paixões, civilizações que traçam um jogo de força entre seus interesses individuais.[2] Mas a guerra tende a desaparecer na medida em que estes Espíritos evoluem e praticam as leis divinas.[3]
Assim, não é correto afirmar que a guerra é inerente à natureza do Espírito, mas sim que está presente em trajetória espiritual por um período transitório, enquanto o Espírito não desenvolve totalmente suas capacidades pautadas nas leis do Cristo. Logo, não há guerras em mundos mais evoluídos, visto que os Espíritos que lá habitam adquiriram elevação espiritual incompatíveis com eventos mais rudimentares, como as guerras.
Então as guerras são necessárias? São planejadas pela Espiritualidade?
A Espiritualidade jamais realiza planejamentos que visam prejudicar a evolução dos Espíritos, muito pelo contrário. Na medida em que um Espírito se encontra na sua forma primitiva ou em desenvolvimento, passará por provas e expiações em mundos condizentes com referido grau evolutivo. Não é razoável dizermos que a Espiritualidade programa guerras, mas sim monitora o risco da ocorrência destes eventos em mundos marcados por civilizações ainda não evoluídas, jamais os desamparando. Lembrando que todo Espírito detém o livro arbítrio, tomando as rédeas de sua caminhada evolutiva; ainda que a Espiritualidade trace rotas para a condução deste Espírito, é ele que tem controle de seus passos.
Mas então por que a Espiritualidade não evita as guerras? Os Espíritos Benfeitores bem que tentam intervir sobre aqueles que estão em vias de cometerem atos de guerra, mas, como dito, os Espíritos possuem livre arbítrio em suas decisões. Estes Espíritos contam ainda com a influência de Espíritos inferiores, que, em manobra oposta aos Benfeitores, os persuadem para a guerra.
Contudo, uma guerra não só representa destruição sob a ótica espiritual, mas também reflete restabelecimento do equilíbrio; afinal, de toda destruição haverá uma reconstrução.
Esta lógica condiz com a lei moral do progresso: os Espíritos não nascem perfeitos, eles se desenvolvem em busca da perfeição. Assim, o caos será transformado em harmonia, e o desajuste em evolução. A Espiritualidade não dorme e está em constante assistência aos Espíritos em suas caminhadas rumo à evolução moral.
Mas então por que a Espiritualidade não evita as guerras? Os Espíritos Benfeitores bem que tentam intervir sobre aqueles que estão em vias de cometerem atos de guerra, mas, como dito, os Espíritos possuem livre arbítrio em suas decisões. Estes Espíritos contam ainda com a influência de Espíritos inferiores, que, em manobra oposta aos Benfeitores, os persuadem para a guerra.
Contudo, uma guerra não só representa destruição sob a ótica espiritual, mas também reflete restabelecimento do equilíbrio; afinal, de toda destruição haverá uma reconstrução.
Esta lógica condiz com a lei moral do progresso: os Espíritos não nascem perfeitos, eles se desenvolvem em busca da perfeição. Assim, o caos será transformado em harmonia, e o desajuste em evolução. A Espiritualidade não dorme e está em constante assistência aos Espíritos em suas caminhadas rumo à evolução moral.
Camila Vieira
Fonte: Blog Letra Espírita
Fonte: Blog Letra Espírita
Referências:
[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Capivari, SP: Editora EME, 2019, capítulo 6.
[2] Idem, Ibidem, pergunta 742.
[3] Idem, ibidem, pergunta 743.
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