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05 julho 2015

Reforma Íntima - Devaldo Teixeira de Araújo

 

REFORMA ÍNTIMA

Lendo e relendo obras espíritas, como sempre faço e creio que devemos fazer para nos instruir ocupando o nosso tempo de modo útil e educativo; e desse modo, estudando com as lições do extraordinário Emmanuel, por intermédio da psicografia do inesquecível Chico Xavier, reflito sobre a necessidade de buscarmos a nossa renovação íntima, moral-espiritual, a todo instante, sobretudo com relação ao nosso pensar e proceder, para o nosso imprescindível aprimoramento que não devemos postergar sob pena de incorrermos em erros mais ou menos graves que podem resultar em problemas de variadas naturezas e de iguais intensidades. O que é fácil de presumir ou imaginar, de acordo com o que fazemos ou fizermos.

E podemos facilmente perceber isso quanto ao aspecto da interação social, quando vemos pessoas que se dizem interessadas em mudar de atitudes, como, por exemplo, iniciar uma dieta, um estudo específico, ou mesmo deixar os vícios em que se envolveram como fumar e ingerir bebidas industrializadas, principalmente alcoólicas, e comumente ficam a prometer e adiar, invariavelmente... Como se não tivessem capacidade de fazê-lo, o que reflete uma inverdade, uma vez que todos nós somos capazes e temos plenas condições de pensar e agir como e quando assim quisermos e decidirmos. O que nos falta é a boa vontade, a força interior de querer e fazer, de que todos nós somos dotados, naturalmente. Basta o esforço em aplicá-la com convicta decisão e ação.

Por isso, é importante lembrar e ressaltar, nesse contexto, o tempo perdido ante a realidade que vivenciamos, quer tenhamos consciência disso ou não, implacavelmente. Quando, meditando bem, com os estudos supramencionados, sabemos das transformações espirituais coletivas que se processam em nosso Plano Terrestre, de que já tratei em texto anterior (EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE – TRANSIÇÃO PLANETÁRIA ), e que nos impulsiona justamente para as imprescindíveis transformações de que precisamos para alcançar os patamares condizentes com o novo plano que já se processa e que urge nos conscientizarmos disso, para o nosso próprio bem.

E os Espíritos Iluminados, com sua notória e eterna sapiência, nos informam que a partir do início do Século XXI, adentrando o Terceiro Milênio, já se processam as preparações para o novo Plano Espiritual e que por isso, desde o ano 2001 já estão reencarnando em nosso Planeta, Espíritos com a missão de ajudar o progresso da Humanidade em todas as áreas, sobretudo no aspecto espiritual. Como também, sob essas mesmas condições, os espíritos obstinados no mal, que não empregaram ou não estão utilizando sua última reencarnação aqui para se renovarem no bem, reincidentes e contumazes na maldade; ao desencarnarem, aqui não mais poderão permanecer, sendo, então, atraídos para outros planos condizentes com o estado de imperfeição espiritual de cada um, o que já está acontecendo; efetuando-se, de certo modo, uma triagem seletiva, para a renovação coletiva adequada ao “Plano de Regeneração” porvindouro.

Eis um alerta que não devemos ignorar, em virtude da gravidade que representa sob a ótica espiritual, que é a nossa realidade afinal, e envidar todos os esforços possíveis para o nosso aperfeiçoamento moral-espiritual, cumprindo nossos deveres à face das Leis Eternas, divinas e imutáveis, a fim de nos tornarmos invulneráveis sob a égide da fé edificada na razão e no bom senso. E não ficarmos retidos nas ilusões da vida material, seus gozos e efeitos, como se fora única e definitiva, e não efêmera e ilusória como realmente é, em vista da nossa condição de espíritos eternos. O que consiste a nossa vida atual apenas como uma importante jornada terrestre em meio à imensidão cósmica.

Reflitamos bem e estejamos atentos aos ensinamentos divinos, tal como nos disse Emmanuel: “... A Terra tem a sua missão e a sua grandeza; libertemo-nos do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo sublime, convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de Deus.” (do livro “Fonte Viva, c. 162 / Chico Xavier).

Devaldo Teixeira de Araújo

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