TRABALHO NA MESA MEDIÚNICA
Não pensem que o trabalho das reuniões dos encarnados é desnecessário ou improfícuo. Não. Não é. Grande quantidade de irmãos jamais Ouviríam nossa palavra, porém, sentem-se atraídos pela oração vibrante de um ser encarnado e acreditam mais nas palavras daquele que ainda não “morreu” e, segundo dizem, “já sabe de todas essas coisas”.
Muitos ficam intrigados, desejosos de compreender como uma pessoa que “nunca morreu” pode conhecer a vida espiritual. Claro que aos poucos eles vão entendendo tudo e, então, tornam-se estudiosos companheiros de luta, em prol de sua própria evolução.
Os centros de trabalhos espirituais são oficinas onde se dá o primeiro burilamento nos espíritos em evolução, como são todos os que caminham nesse orbe. Unem-se encarnados e desencarnados nesses locais de trabalho, trocando habilidades e capacidades intelectuais e, ainda, poderiamos dizer, força mútua, no afã de se esclarecerem e também de auxiliarem o seu próximo. Torno a deixar claro que a participação do elemento encarnado é de grande utilidade para a eficiência de resultados de certas tarefas que demandam a colaboração do plano físico. Os médiuns, principalmente, fornecem uma imensa carga magnética e fluídica, capaz de proporcionar meios aos espíritos benfeitores de operarem transformações vitais que, impregnando os pacientes necessitados, poderão trazer-lhes influências somáticas e perispirituais de forma tal que o alívio de seus males causa espanto a quantos assistem pela primeira vez ao fenômeno.
Só um vidente encarnado teria condições de presenciar o que realmente acontece aos espíritos. Os que não o forem poderão imaginar somente a transformação do espírito sofredor comunicante, mas não saberão, na realidade, as maravilhas conseguidas pelo pequeno trabalho feito em uma reunião.
Espírito Luiz Sérgio
Livro Novas Mensagens, cap. 17
Psicografia de Alayde de Assunção e Silva
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