O FATOR EVOLUTIVO DO TRABALHO
O trabalho é um conceito tanto material quanto transcendental, é um princípio de exigência, pressuposto de existência e evolução com aspectos multifacetados devido às características de cada ser e sua madureza intelecto-espiritual.
Em “O livro dos Espíritos, capítulo III, questões 674 a 685-a, a espiritualidade discorre sobre a Lei do Trabalho, uma das Leis Naturais, em assertivas esclarecedoras abordando o ser-no-mundo, material e espiritual. Cita Kardec, em nota: “Não basta dizer ao homem que ele deve trabalhar, é necessário também que o que vive do seu trabalho encontre ocupação, e isso nem sempre acontece. Quando a falta de trabalho se generaliza, toma as proporções de um flagelo, como a escassez”.
Fundamentalmente, temos o trabalho definido como um meio de subsistência ou, na perspectiva marxista, o trabalho pode ser compreendido, de forma genérica, como uma capacidade de transformar a natureza para atender necessidades humanas.
Porém, os estudos e os significados sobre o trabalho podem ser apreciados de inúmeros ângulos e com múltiplas perspectivas. Recordemos que, etimologicamente, o trabalho é sentimento, o sentido, o que remete ao sentir; portanto, o exercício do trabalho seria intimamente ligado ao sentimento do ser humano e sua perspectiva prazerosa de realizar, construir, aprimorar, com a multiplicidade de tarefas e conhecimentos, o êxito de seu sentimento. Isto permitiria alavancar positivamente o ambiente social, a autonomia, a liberdade e a independência para determinar a forma com que cada ser irá realizar suas tarefas, aumentando, pois, seu sentimento de responsabilidade em relação a elas e permitindo ao indivíduo fazer os ajustes necessários para melhorar a sua performance. Enfim, evoluir.
A condução do trabalho e como ele é praticado vem evoluindo ao longo dos séculos; pari passu a ambiência favoreceu os valores éticos e morais, principalmente após o século das luzes. O ser humano é um animal social, como mencionado por Aristóteles, e nisso, o trabalho, propicia a vivência do indivíduo em sociedade, para afinizar as condutas sociais que atuam como balizas, ou seja, direitos e deveres.
As condutas sociais alavancadas principalmente pelas relações interpessoais que se fazem necessárias, favorecem o sentido de satisfação do indivíduo perante suas premissas, desejos e objetivos; em paralelo, devido à mesma interrelação, favorecem a sociedade como um todo, concedendo sobremaneira o mesmo sentimento de satisfação a outros atores.
Complementa Kardec: “A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas esse equilíbrio, supondo-se que seja possível, sofrerá sempre intermitências e durante essas fases o trabalhador tem necessidade de viver. Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, aquela que cria os hábitos, porque educação é conjunto de hábitos adquiridos”.
Como nos apercebemos, o trabalho inicia no singular e caminha ao universal e, como citado, a interrelação entre os sujeitos propiciam um sentimento de ética e moral nas transações e no convívio trabalhista, acabando por assolapar conceitos e criar uma nova sinergia, que socialmente, acabará por beneficiar a sociedade com aprimoramento, equanimidade e justiça.
Ao remetermo-nos ao transcendental, ao mundo espiritual, que não guarda as proporções limitantes da materialidade, o Espírito segue com seu trabalho, aprimorando-se e evoluindo, fazendo jus ao seu aprendizado enquanto encarnado, intensificando mais e mais sua relação inata com a evolução intelecto-moral, para levar suas experiências acumuladas em uma próxima encarnação, onde, mais uma vez no trabalho de harmonia do ser na sociedade, irá buscar a igualdade, a liberdade e a fraternidade, essa tríade que propicia a tão almejada justiça social.
O Professor Herculano Pires magistralmente pontuou em ‘Curso dinâmico de Espiritismo: O grande desconhecido”: “Podemos agora nos integrar conscientemente na gigantesca oficina de trabalhos da Terra, preparando o caminho das gerações vindouras. As revelações não nos chegam mais de mão beijada, pois, como ensina Kardec, brotam dos esforços conjugados do homem esclarecido com os Espíritos conscientes. Os dois mundos em que nos movemos, o espiritual e o material, abriram as suas comportas para que as suas águas se encontrem no esplendor de uma nova aurora. E o Sol que acende essa aurora não é mais uma chama solitária na escuridão total dos espaços vazios, mas apenas uma tocha olímpica entre milhões de tochas que balizam as conquistas futuras do homem na escalada sem fim”.
Em “O livro dos Espíritos, capítulo III, questões 674 a 685-a, a espiritualidade discorre sobre a Lei do Trabalho, uma das Leis Naturais, em assertivas esclarecedoras abordando o ser-no-mundo, material e espiritual. Cita Kardec, em nota: “Não basta dizer ao homem que ele deve trabalhar, é necessário também que o que vive do seu trabalho encontre ocupação, e isso nem sempre acontece. Quando a falta de trabalho se generaliza, toma as proporções de um flagelo, como a escassez”.
Fundamentalmente, temos o trabalho definido como um meio de subsistência ou, na perspectiva marxista, o trabalho pode ser compreendido, de forma genérica, como uma capacidade de transformar a natureza para atender necessidades humanas.
Porém, os estudos e os significados sobre o trabalho podem ser apreciados de inúmeros ângulos e com múltiplas perspectivas. Recordemos que, etimologicamente, o trabalho é sentimento, o sentido, o que remete ao sentir; portanto, o exercício do trabalho seria intimamente ligado ao sentimento do ser humano e sua perspectiva prazerosa de realizar, construir, aprimorar, com a multiplicidade de tarefas e conhecimentos, o êxito de seu sentimento. Isto permitiria alavancar positivamente o ambiente social, a autonomia, a liberdade e a independência para determinar a forma com que cada ser irá realizar suas tarefas, aumentando, pois, seu sentimento de responsabilidade em relação a elas e permitindo ao indivíduo fazer os ajustes necessários para melhorar a sua performance. Enfim, evoluir.
A condução do trabalho e como ele é praticado vem evoluindo ao longo dos séculos; pari passu a ambiência favoreceu os valores éticos e morais, principalmente após o século das luzes. O ser humano é um animal social, como mencionado por Aristóteles, e nisso, o trabalho, propicia a vivência do indivíduo em sociedade, para afinizar as condutas sociais que atuam como balizas, ou seja, direitos e deveres.
As condutas sociais alavancadas principalmente pelas relações interpessoais que se fazem necessárias, favorecem o sentido de satisfação do indivíduo perante suas premissas, desejos e objetivos; em paralelo, devido à mesma interrelação, favorecem a sociedade como um todo, concedendo sobremaneira o mesmo sentimento de satisfação a outros atores.
Complementa Kardec: “A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas esse equilíbrio, supondo-se que seja possível, sofrerá sempre intermitências e durante essas fases o trabalhador tem necessidade de viver. Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, aquela que cria os hábitos, porque educação é conjunto de hábitos adquiridos”.
Como nos apercebemos, o trabalho inicia no singular e caminha ao universal e, como citado, a interrelação entre os sujeitos propiciam um sentimento de ética e moral nas transações e no convívio trabalhista, acabando por assolapar conceitos e criar uma nova sinergia, que socialmente, acabará por beneficiar a sociedade com aprimoramento, equanimidade e justiça.
Ao remetermo-nos ao transcendental, ao mundo espiritual, que não guarda as proporções limitantes da materialidade, o Espírito segue com seu trabalho, aprimorando-se e evoluindo, fazendo jus ao seu aprendizado enquanto encarnado, intensificando mais e mais sua relação inata com a evolução intelecto-moral, para levar suas experiências acumuladas em uma próxima encarnação, onde, mais uma vez no trabalho de harmonia do ser na sociedade, irá buscar a igualdade, a liberdade e a fraternidade, essa tríade que propicia a tão almejada justiça social.
O Professor Herculano Pires magistralmente pontuou em ‘Curso dinâmico de Espiritismo: O grande desconhecido”: “Podemos agora nos integrar conscientemente na gigantesca oficina de trabalhos da Terra, preparando o caminho das gerações vindouras. As revelações não nos chegam mais de mão beijada, pois, como ensina Kardec, brotam dos esforços conjugados do homem esclarecido com os Espíritos conscientes. Os dois mundos em que nos movemos, o espiritual e o material, abriram as suas comportas para que as suas águas se encontrem no esplendor de uma nova aurora. E o Sol que acende essa aurora não é mais uma chama solitária na escuridão total dos espaços vazios, mas apenas uma tocha olímpica entre milhões de tochas que balizam as conquistas futuras do homem na escalada sem fim”.
Eis, aí, o fator evolutivo do trabalho
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