CASAMENTO E SEXO
LE - Questão 695: Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
R. - É um progresso na marcha da Humanidade.
O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. - Emmanuel
* * *
Allan Kardec suscitou o problema.
Os Espíritos deram-lhe, na época, adequada resposta.
Emmanuel, em nossos dias, disserta com segurança sobre o problema, atualizando conceitos.
Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade.
Pelo reencontro de almas, que se endividaram entre si, casamento é, sobretudo, ensejo de reabilitação e progresso.
No matrimônio autêntico, em que predominem, essencialmente, princípios de afinidade superior, unem-se, em geral, ideais e sentimentos, Sobrevindo, por lógica decorrência, a união dos corpos.
A destinação da esmagadora maioria dos seres humanos há de ser, por sem dúvida, o casamento, a união permanente, através do qual "duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua", conforme definição de Emmanuel em "Vida e Sexo".
As páginas de Emmanuel e André Luiz, queridos benfeitores de todos nós, têm-nos fornecido valiosos conhecimentos em torno do binômio "casamento-sexo".
O estudo do casamento relaciona-se, sem dúvida, com a análise do sexo. Impossível será dissociá-los, seja qual seja o ângulo a examinar, num e noutro, pois casamento e sexo interligam-se de maneira inelutável.
O Instrutor Alexandre, em "Missionários da Luz", livro ditado por André Luiz, adverte-nos de que "o uso respeitável dos patrimônios da vida" constitui, na problemática do casamento, "programa de elevação".
Os impulsos biológicos, que determinam manifestações de natureza especificamente sexuais, são criação de Deus, Nosso Pai.
Abençoada criação, fruto de leis sábias e justas, que o homem não desconsiderará impunemente, tendo em vista a sublimidade de seus objetivos, uma vez que as reencarnações, sejam missionárias ou provacionais, realizam-se, na Terra, graças, exclusivamente, às permutas afetivas, no campo do entendimento sexual.
Impossível seria em nosso mundo, é bem de ver, a corporificação dos Espíritos, para os esforços evolutivos, sem a realidade do encontro entre dois seres de sexos opostos, eis que, pela combinação dos recursos genéticos, masculinos e femininos, é que se organizam, no Plano Terrestre, as formas físicas.
Emmanuel, no livro "Pão Nosso", recorda-nos, em frase que mais parece um poema do céu, que "o sexo fez o lar e criou o nome de mãe".
Considerando, pois, os fundamentos, as manifestações e os objetivos do sexo, realmente sagrados em face de Deus, da Vida, do Homem e da Consciência, conclui-se que o casamento se impõe por elemento de equilíbrio moral da sociedade, para que se evitem deslizes e excessos que se refletirão, inevitavelmente, no destino dos seres, segundo as Leis de Causa e Efeito, que definem responsabilidades e cominam reparações.
"Mas - assevera o Codificador - na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei do amor".
No matrimônio autêntico, em que predominem, essencialmente, princípios de afinidade superior, unem-se, em geral, ideais e sentimentos, Sobrevindo, por lógica decorrência, a união dos corpos.
A destinação da esmagadora maioria dos seres humanos há de ser, por sem dúvida, o casamento, a união permanente, através do qual "duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua", conforme definição de Emmanuel em "Vida e Sexo".
As páginas de Emmanuel e André Luiz, queridos benfeitores de todos nós, têm-nos fornecido valiosos conhecimentos em torno do binômio "casamento-sexo".
O estudo do casamento relaciona-se, sem dúvida, com a análise do sexo. Impossível será dissociá-los, seja qual seja o ângulo a examinar, num e noutro, pois casamento e sexo interligam-se de maneira inelutável.
O Instrutor Alexandre, em "Missionários da Luz", livro ditado por André Luiz, adverte-nos de que "o uso respeitável dos patrimônios da vida" constitui, na problemática do casamento, "programa de elevação".
Os impulsos biológicos, que determinam manifestações de natureza especificamente sexuais, são criação de Deus, Nosso Pai.
Abençoada criação, fruto de leis sábias e justas, que o homem não desconsiderará impunemente, tendo em vista a sublimidade de seus objetivos, uma vez que as reencarnações, sejam missionárias ou provacionais, realizam-se, na Terra, graças, exclusivamente, às permutas afetivas, no campo do entendimento sexual.
Impossível seria em nosso mundo, é bem de ver, a corporificação dos Espíritos, para os esforços evolutivos, sem a realidade do encontro entre dois seres de sexos opostos, eis que, pela combinação dos recursos genéticos, masculinos e femininos, é que se organizam, no Plano Terrestre, as formas físicas.
Emmanuel, no livro "Pão Nosso", recorda-nos, em frase que mais parece um poema do céu, que "o sexo fez o lar e criou o nome de mãe".
Considerando, pois, os fundamentos, as manifestações e os objetivos do sexo, realmente sagrados em face de Deus, da Vida, do Homem e da Consciência, conclui-se que o casamento se impõe por elemento de equilíbrio moral da sociedade, para que se evitem deslizes e excessos que se refletirão, inevitavelmente, no destino dos seres, segundo as Leis de Causa e Efeito, que definem responsabilidades e cominam reparações.
"Mas - assevera o Codificador - na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei do amor".
No Plano Físico, onde somos chamados a evoluir, a união dos corpos é, naturalmente, o único recurso para que se efetivem os renascimentos, cabendo a nós outros, apenas, atentarmos para a notável advertência de Emmanuel, em "O Consolador", de que, "ao invés da educação sexual, pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo".
Sem a permuta sexual, a reencarnação seria impossível.
O comparecimento de almas nobilitadas, na paisagem terrestre, para as grandes realizações da cultura e do sentimento, depende, obviamente, do processo reencarnatório.
O reingresso de almas medianamente evolvidas, nas correntes da vida física, também depende da reencarnação.
Espíritos infernizados no ódio e na crueldade encontram na bênção do recomeço a grande oportunidade de, no cadinho purificador do sofrimento, redimirem-se do pretérito.
Só há vida humana, em nosso orbe, porque existe a reencarnação. E a reencarnação existe, em última análise, porque vigem as uniões físicas, que modelam as formas - templos onde habitam, transitoriamente, as almas.
Lembra, ainda, nosso admirável Emmanuel, que a união permanente de dois seres "reflete as Leis Divinas", em seu contexto de perfeição e sabedoria, o que dá a tais uniões sentido de grandeza e respeitabilidade.
A Doutrina dos Espíritos, com Allan Kardec, seu eminente codificador, fornece aos casais meios para que o problema sexual lhes não seja indução à queda moral.
O mestre lionês valoriza o casamento que, para ele, "constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes".
O pensamento de Jesus Cristo, magistralmente interpretado por Emmanuel e por ele ajustado às necessidades hodiernas, dá aos casais de nossos dias, que se podem abeberar, venturosamente, nas fontes de luz do Espiritismo, recursos para que o problema sexual lhes seja de cogitação secundária, com prevalência, nas uniões esponsalícias, dos imperativos do carinho e da bondade, da compreensão e do amparo, do respeito e da permuta afetiva, em bases de edificação.
Casais que orientam a vida conjugal, no que toca à coexistência íntima, segundo os padrões do amor que ultrapassa as fronteiras do interesse corporal, que se põe acima do desejo e da posse, exercitam, no dia-a-dia de santificantes renúncias, valores eternos que engrandecem corações em trânsito para o Supremo Bem.
Espiritismo e Evangelho contribuem, assim, de maneira inigualável, para que os alicerces do instituto do matrimônio se consolidem na esfera terrestre e se prolonguem nos Planos Espirituais, por ensinarem que as ligações humanas respeitáveis objetivam, em princípio, redimir almas.
Jesus e Kardec oferecem aos lares do mundo expressões de paciência e humildade, ternura e esclarecimento, capazes de, no clima do dever bem cumprido, muita vez ao preço de renovados sacrifícios, fortalecerem os compromissos do matrimônio.
Se todos os seres que se consorciam na Terra tivessem a vivência preconizada por Emmanuel, quando assegura que, no futuro, "as ligações afetivas obedecerão a princípios de afinidade inelutável" - tudo estaria muito bem.
Acontece, no entanto, que a grande maioria dos matrimônios terrenos caracteriza-se pela feição eminentemente reajustadora, comprovando, de maneira insofismável, a condição da Terra, de orbe expiatório e provacional.
Almas que se desavieram, ou se acumpliciaram no passado, em eventos infelizes, reúnem-se, na atualidade, pelos vínculos do casamento, necessitadas da tolerância mútua.
Kardec e Emmanuel, sob o pálio abençoado do Cristianismo Redivivo, ajudam, pelo esclarecimento nobre, essas almas a triunfarem, hoje ou amanhã, da prova redentora, descortinando-lhes as fecundas praias da harmonia e da felicidade.
O reingresso de almas medianamente evolvidas, nas correntes da vida física, também depende da reencarnação.
Espíritos infernizados no ódio e na crueldade encontram na bênção do recomeço a grande oportunidade de, no cadinho purificador do sofrimento, redimirem-se do pretérito.
Só há vida humana, em nosso orbe, porque existe a reencarnação. E a reencarnação existe, em última análise, porque vigem as uniões físicas, que modelam as formas - templos onde habitam, transitoriamente, as almas.
Lembra, ainda, nosso admirável Emmanuel, que a união permanente de dois seres "reflete as Leis Divinas", em seu contexto de perfeição e sabedoria, o que dá a tais uniões sentido de grandeza e respeitabilidade.
A Doutrina dos Espíritos, com Allan Kardec, seu eminente codificador, fornece aos casais meios para que o problema sexual lhes não seja indução à queda moral.
O mestre lionês valoriza o casamento que, para ele, "constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes".
O pensamento de Jesus Cristo, magistralmente interpretado por Emmanuel e por ele ajustado às necessidades hodiernas, dá aos casais de nossos dias, que se podem abeberar, venturosamente, nas fontes de luz do Espiritismo, recursos para que o problema sexual lhes seja de cogitação secundária, com prevalência, nas uniões esponsalícias, dos imperativos do carinho e da bondade, da compreensão e do amparo, do respeito e da permuta afetiva, em bases de edificação.
Casais que orientam a vida conjugal, no que toca à coexistência íntima, segundo os padrões do amor que ultrapassa as fronteiras do interesse corporal, que se põe acima do desejo e da posse, exercitam, no dia-a-dia de santificantes renúncias, valores eternos que engrandecem corações em trânsito para o Supremo Bem.
Espiritismo e Evangelho contribuem, assim, de maneira inigualável, para que os alicerces do instituto do matrimônio se consolidem na esfera terrestre e se prolonguem nos Planos Espirituais, por ensinarem que as ligações humanas respeitáveis objetivam, em princípio, redimir almas.
Jesus e Kardec oferecem aos lares do mundo expressões de paciência e humildade, ternura e esclarecimento, capazes de, no clima do dever bem cumprido, muita vez ao preço de renovados sacrifícios, fortalecerem os compromissos do matrimônio.
Se todos os seres que se consorciam na Terra tivessem a vivência preconizada por Emmanuel, quando assegura que, no futuro, "as ligações afetivas obedecerão a princípios de afinidade inelutável" - tudo estaria muito bem.
Acontece, no entanto, que a grande maioria dos matrimônios terrenos caracteriza-se pela feição eminentemente reajustadora, comprovando, de maneira insofismável, a condição da Terra, de orbe expiatório e provacional.
Almas que se desavieram, ou se acumpliciaram no passado, em eventos infelizes, reúnem-se, na atualidade, pelos vínculos do casamento, necessitadas da tolerância mútua.
Kardec e Emmanuel, sob o pálio abençoado do Cristianismo Redivivo, ajudam, pelo esclarecimento nobre, essas almas a triunfarem, hoje ou amanhã, da prova redentora, descortinando-lhes as fecundas praias da harmonia e da felicidade.
Martins Peralva
Livro: O Pensamento de Emmanuel - 27
Livro: O Pensamento de Emmanuel - 27
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