SE VOCÊ TEM FÉ, POR QUE DUVIDA?
Há uma aura, uma espécie de vibração no ar envolvendo toda a Terra e provocando aumento do medo, da ansiedade, tristeza, agressividade e outras emoções contraproducentes que adoecem o corpo e a alma. Embora os problemas mundiais e locais não sejam nenhuma novidade, vemos um acirramento desses sentimentos negativos que atordoam a todos.
Poucos passam ilesos por esse turbilhão de ações e emoções que mais parecem mil formas de uma guerra invisível de caráter emocional, material, e espiritual, esta, aliás, a luta que a humanidade vem travando mais intensamente neste século, provocada pela celeridade da transformação planetária terrena, que passa de mundo de expiações para de regeneração.
Há em curso um processo seletivo que define em que tipo de mundo merecemos viver. O que deveria acontecer de modo natural e simples, pois o progresso acontece pela força das leis naturais, tornou-se complexo, especialmente pelo distanciamento da humanidade da fé em valores superiores que motivam para o trabalho, a vigilância, a oração e a confiança, uma vez que quando fizermos a nossa parte, a de Deus será feita também.
Se tornou intrincado até mesmo manifestar pensamentos, opiniões. Uma vez que todos se mostram exatamente como são, sem as máscaras da discrição e até da civilidade, há quem se veja no direito de falar e fazer o que entende melhor, mesmo que isso signifique tripudiar sobre os que estão a sua volta.
Direitos óbvios como ter um ponto de vista e expô-lo, discutir civilizadamente, estão sendo deteriorados rapidamente pela cultura do cancelamento, aquela que destrói através da humilhação, perseguição, ironia ou agressões diversas. Com o cancelamento nas relações humanas, a alma do fraco também é corroída e muitos se abalam de forma irremediável.
Onde isso vai parar? E como superar? Não há uma resposta no campo estritamente material. É preciso agir, mas a fé na justiça e no futuro deve acompanhar as ações. Para lidar com pessoas que pretendem ser possuidoras da verdade e ditadoras da consciência alheia, é necessário equilíbrio espiritual, além do moral que leva ao autorrespeito e amor.
Há dois mil anos Jesus deixou conteúdos importantes para a humanidade, e suas parábolas alertaram para momentos e situações que poderíamos vencer com prudência, responsabilidade, coragem, oração e vigilância. Dentre tais alertas um chama especial atenção, contido na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30).
Nela o Cristo conta que numa terra fértil foi semeada boa semente, o trigo, que é alimento. Num momento de distração o inimigo veio e jogou a má semente, o joio, planta venenosa parecida com a primeira enquanto ainda tenra. Descoberto o problema, os empregados perguntaram se deveriam arrancar o joio, ao que o dono das terras diz “não”. A orientação foi que deixassem as plantas crescerem juntas até que frutificassem, só então o joio seria separado e jogado fora. Esse cuidado protegeria o trigo, para que não se corresse o risco de ser desprezado indevidamente.
Nossa nave mãe, a Terra, é um astro que se despede do status de mundo de expiações e adentra ao processo de implantação do planeta de regeneração, pois não poderia estagnar eternamente quando é regido, como tudo, pela lei imutável do progresso, criada por Deus. Paralelamente ao progresso material, a humanidade terrena precisa se adequar ao novo status evolutivo do seu lar, mas isso não ocorre de um dia para outro, nem com todos de uma vez só, necessitando do tempo e das experiências para que todos frutifiquem assinalando aquilo que são.
O alerta do Cristo aponta que as sementes são as almas ligadas à Terra, as quais estão amadurecendo sob os estímulos das experiências encarnatórias e, com cada vez mais liberdade de mostrar seus frutos – suas palavras, condutas –, apresentando-se como seres que produzem o bem ou o mal, portanto, que despontam como trigo ou joio.
Muitos dizem ter fé e se a tem não deveriam duvidar. A complexidade do mundo atual e das relações humanas mostra que a Terra está em amplo processo de reforma, onde o que não presta precisa ser separado do que é útil, o que é compatível deve se manter neste lar planetário enquanto o que não é será classificado e transferido para futura residência em mundos mais arcaicos, onde o progresso seguirá no ponto da maturidade de sua humanidade, dentro das leis divinas.
Isso está acontecendo independente de nossa crença nessa verdade. O que importa é que temos nas mãos a oportunidade de decidir nosso futuro por muito e muito tempo. E perante esse ensejo, feliz daquele que tem fé na justiça e no amor do Criador, e que aceita o desafio de superação pessoal e contribuição para renovar o mundo que o acolhe.
Poucos passam ilesos por esse turbilhão de ações e emoções que mais parecem mil formas de uma guerra invisível de caráter emocional, material, e espiritual, esta, aliás, a luta que a humanidade vem travando mais intensamente neste século, provocada pela celeridade da transformação planetária terrena, que passa de mundo de expiações para de regeneração.
Há em curso um processo seletivo que define em que tipo de mundo merecemos viver. O que deveria acontecer de modo natural e simples, pois o progresso acontece pela força das leis naturais, tornou-se complexo, especialmente pelo distanciamento da humanidade da fé em valores superiores que motivam para o trabalho, a vigilância, a oração e a confiança, uma vez que quando fizermos a nossa parte, a de Deus será feita também.
Se tornou intrincado até mesmo manifestar pensamentos, opiniões. Uma vez que todos se mostram exatamente como são, sem as máscaras da discrição e até da civilidade, há quem se veja no direito de falar e fazer o que entende melhor, mesmo que isso signifique tripudiar sobre os que estão a sua volta.
Direitos óbvios como ter um ponto de vista e expô-lo, discutir civilizadamente, estão sendo deteriorados rapidamente pela cultura do cancelamento, aquela que destrói através da humilhação, perseguição, ironia ou agressões diversas. Com o cancelamento nas relações humanas, a alma do fraco também é corroída e muitos se abalam de forma irremediável.
Onde isso vai parar? E como superar? Não há uma resposta no campo estritamente material. É preciso agir, mas a fé na justiça e no futuro deve acompanhar as ações. Para lidar com pessoas que pretendem ser possuidoras da verdade e ditadoras da consciência alheia, é necessário equilíbrio espiritual, além do moral que leva ao autorrespeito e amor.
Há dois mil anos Jesus deixou conteúdos importantes para a humanidade, e suas parábolas alertaram para momentos e situações que poderíamos vencer com prudência, responsabilidade, coragem, oração e vigilância. Dentre tais alertas um chama especial atenção, contido na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30).
Nela o Cristo conta que numa terra fértil foi semeada boa semente, o trigo, que é alimento. Num momento de distração o inimigo veio e jogou a má semente, o joio, planta venenosa parecida com a primeira enquanto ainda tenra. Descoberto o problema, os empregados perguntaram se deveriam arrancar o joio, ao que o dono das terras diz “não”. A orientação foi que deixassem as plantas crescerem juntas até que frutificassem, só então o joio seria separado e jogado fora. Esse cuidado protegeria o trigo, para que não se corresse o risco de ser desprezado indevidamente.
Nossa nave mãe, a Terra, é um astro que se despede do status de mundo de expiações e adentra ao processo de implantação do planeta de regeneração, pois não poderia estagnar eternamente quando é regido, como tudo, pela lei imutável do progresso, criada por Deus. Paralelamente ao progresso material, a humanidade terrena precisa se adequar ao novo status evolutivo do seu lar, mas isso não ocorre de um dia para outro, nem com todos de uma vez só, necessitando do tempo e das experiências para que todos frutifiquem assinalando aquilo que são.
O alerta do Cristo aponta que as sementes são as almas ligadas à Terra, as quais estão amadurecendo sob os estímulos das experiências encarnatórias e, com cada vez mais liberdade de mostrar seus frutos – suas palavras, condutas –, apresentando-se como seres que produzem o bem ou o mal, portanto, que despontam como trigo ou joio.
Muitos dizem ter fé e se a tem não deveriam duvidar. A complexidade do mundo atual e das relações humanas mostra que a Terra está em amplo processo de reforma, onde o que não presta precisa ser separado do que é útil, o que é compatível deve se manter neste lar planetário enquanto o que não é será classificado e transferido para futura residência em mundos mais arcaicos, onde o progresso seguirá no ponto da maturidade de sua humanidade, dentro das leis divinas.
Isso está acontecendo independente de nossa crença nessa verdade. O que importa é que temos nas mãos a oportunidade de decidir nosso futuro por muito e muito tempo. E perante esse ensejo, feliz daquele que tem fé na justiça e no amor do Criador, e que aceita o desafio de superação pessoal e contribuição para renovar o mundo que o acolhe.
Tenha fé.
Não duvide.
E se quiser saber um pouquinho mais sobre mundos de expiações e provas, e mundos de regeneração, leia o Capítulo III da obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
Fraternalmente!
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