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28 março 2016

Brasil e seus momentos de decisão - André Luis Chiarini Villar


O BRASIL E SEUS MOMENTOS DE DECISÃO

Nessas últimas semanas, venho recebendo e-mails de amigos para que eu escrevesse algo a respeito do Brasil e as turbulências que o País vem passando, seja no âmbito social, político, econômico, enfim, em todos os segmentos.

Quando lemos e estudamos o extraordinário livro psicografado pelas mãos abençoadas de Chico Xavier, ditado pelo espírito Humberto de Campos – “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” – iremos notar a proposta que Nosso Senhor Jesus Cristo fez ao nosso abençoado País, propondo que as Terras de Santa Cruz recebessem a árvore do Cristianismo nos moldes do Cristianismo Primitivo.

Se lermos com atenção esse livro, vamos ver que é uma proposta feita por Jesus Cristo, cabendo a cada um de nós fazermos a parte que nos cabe. Quando falamos de “Brasil, Coração do Mundo”, é pela potencialidade que nós, os brasileiros, temos de receber os amigos e irmãos que nasceram em outros Países; e “Pátria do Evangelho”, porque mostra a importância dessa proposta – a de sermos o celeiro espiritual, tendo a dádiva de irradiarmos a luz do Evangelho de Jesus a todo o Planeta.

Não é à toa que o Brasil recebe o título de País com maior número de católicos de todo o Mundo; com maior número de evangélicos de todo o Mundo, e também recebe o título de ser a nação com maior numero de espíritas cristãos. Portanto, somos o País com maior numero de cristãos de todo o Mundo!

A Espiritualidade é um tema que nasce conosco, os brasileiros, porém estamos notando que precisamos novamente retornar aos trilhos do progresso espiritual e moral para realizar a proposta feita por Jesus. Estamos passando um momento difícil e delicado, seja pela nossa economia em baixa, seja pelo número do desemprego, que vem aumentando a cada dia, seja pelo custo de vida e inflação que oscilam. Fato é que vivemos esse momento delicado.

Não podemos também nos esquecer que a “Transição Planetária” vem ocorrendo. Muitos espíritos que estão desencarnado, nem aqui mais estão permanecendo, e os que ainda estão envolvendo a coletividade e influenciando a massa a continuar do jeito que está, esses estão agitados, procurando mínimas oportunidades de gerar o caos e a inércia espiritual.

Precisamos reagir. Nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou uma advertência que serviu no passado, serve no presente e continuará a servir no futuro. Ele nos assevera: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”. Não podemos mais olvidar que os espíritos nos influenciam, e nós a eles; não podemos mais acreditar que não temos responsabilidade pelo momento político e social que estamos a passar.

Allan Kardec, nosso admirável Codificador, questiona a Espiritualidade Amiga em “O Livro dos Espíritos” sobre a influência dos espíritos em nossas vidas. E os Imortais, sob a direção do Espírito da Verdade, nos revelam que eles (os espíritos) nos influenciam mais do que imaginamos.

E mais: se o Brasil está passando por esse momento difícil, não podemos jogar tudo nas costas dos nossos políticos. É muito fácil legar aos outros as responsabilidades. Se analisarmos, nós também temos culpa, e diga-se de passagem muita culpa, pelo Brasil estar na situação em que está.

O Brasil só irá mudar e melhorar quando nós estivermos cientes do papel que devemos desenvolver. A partir dessa mudança, iremos eleger pessoas mais capacitadas para nos dirigir, tendo uma sociedade mais justa e igualitária. Mas para chegarmos nesse ponto, precisamos fazer o que nos compete, e não mais acreditar que a responsabilidade é sempre do outro.

Vamos à luta. Sem esforço não sairemos do lugar. Devemos sim reivindicar nossos direitos, mas sem esquecermos que também temos deveres; e não podemos cobrar dos outros o que ainda não fazemos. 

É hora de mudança em níveis coletivos, mas o coletivo só mudará quando o indivíduo fizer a parte que lhe compete.

Portanto, o Brasil será sim o “Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho” quando fizermos a parte que nos cabe. Vamos orar mais e agir mais para termos um País melhor.

André Luis Chiarini Villar

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